O que fazer para se distrair do trabalho na hora do almoço? Além de encontrar um bom restaurantes, há cinco anos a Caixa Cultural, no Centro do Rio de Janeiro, promove o “Curta no Almoço”. Em sua 10ª edição, o projeto começou ontem, dia 10, e termina dia 27 de abril, apresentando 20 curtas selecionados dos anos de programação. Sempre no horário do almoço, as exibições tem o tempo de 22 minutos (dá para almoçar e comer a sobremesa no cinema) de terça à sexta. O evento também lembra das crianças e oferece duas sessões de filmes infato-juvenis para os estudantes de escolas da rede estadual.
Durante 14 dias, o público presente no centro da cidade carioca poderá assistir por apenas R$ 2,00 (meia R$ 1,00) a coletânea de filmes em comemoração aos cinco anos do projeto. O evento já exibiu 130 curtas para mais de 9.300 pessoas, tendo um aumento de 130% da primeira apresentação a nona. A exibição passou de 522 expectadores, na primeira edição, para 1.200 na última.
Criado pelo Curta o Curta em 2007, as apresentações visam aumentar a circulação e exibição das produções de curta-metragem nacionais. Para esta edição, a Caixa exibirá sete documentários, oito ficções e cinco animações. A mostra destaca o documentário “Eu sou como o polvo” de Sávio Leite, que traz o desenhista Lourenço Mutarelli, considerado um dos maiores do Brasil, fazendo um paralelo entre uma autoapresentação narrativa e uma autorepesentação gráfica. Outros destaques são os curta “Multilicadores”, de Leonardo Albergaria, que explora a atividade de grafitismo dos jovens, e o humorado “Suzy Brasil: a deusa da Penha Circular”, de Renata Than.
Eu recomendo ainda a animação “O Paradoxo da espera do Ônibus”, de Christian Caselli (que já postei aqui no blog) e “Os Filmes que Eu não Fiz”, de Gilberto Scarpa, despretensioso e divertido. Já está programada para setembro a 11ª edição, com filmes inéditos, na Caixa Cultural do Rio de Janeiro. Veja a lista de curtas completa no site centro cultural: http://www.caixacultural.com.br/