A mostra “Meu Meio”, no Museu do Meio Ambiente, Jardim Botâncio, Rio de Janeiro, RJ, estará em cartaz com o selo da Conferência das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável Rio + 20 e faz parte do calendário oficial. O evento marca a reabertura -após dois anos-, do Museu do Meio Ambiente e tematiza a delicada relação entre homem e meio ambiente, com mostra imersiva e ações de ativismo midiático, integrando artistas, curadores e designers de renome nacional como Carlos Nader, Angelo Venosa, Leandro Lima e Gisela Mota. Projeto internacional, idealizado e coordenado por Marta Porto, a curadoria é de Marcello Dantas.
Ocupando todo o segundo andar do museu, a exposição é dividida em quatro salas. Na primeira, chamada de “O Equilíbrio”, o visitante é desafiado a ficar em pé em pranchas que representam elementos da natureza e, a cada movimento, imagens geradas por projetores aparecem nas paredes. Ali, ele se depara com a responsabilidade de se manter em harmonia com o meio e notar que um simples movimento pode desequilibrá-lo. Na segunda sala, imagens da natureza são projetadas em um boneco de fibra para mostrar como desastres ambientais podem afetar o homem. Na terceira, o desafio do visitante é desviar de raios laser coloridos, pisando sobre o mapa mundi e sendo confrontado com os problemas dos dias atuais: os refugiados, a escassez de água, os problemas de saúde e bem estar das populações urbanas e rurais, o consumo exacerbado e o lixo.
Na quarta e última sala, serão exibidos três vídeoinstalações, assinadas por Carlos Nader, Angelo Venosa, e pela dupla Leandro Lima e Gisela Mota. Os artistas criaram suas obras sobre os temas CORPO, FLORESTA e ÁGUA, respectivamente. A curadoria é de Marcello Dantas.
A idealizadora e responsável pela série, Marta Porto, explica: “…nesta edição onde o Meio Ambiente é a tônica, partimos da ideia de vivências, de interações. Interações do homem consigo próprio, com seu meio, com suas crenças e valores que traduzidas em ações e atitudes impactam o mundo ao redor com suas redes infinitas de conexões e efeitos. Afinal, não existe meio ambiente sem gente”.
De 15 de junho a 12 de agosto.