Antigamente as cidades não tinham energia elétrica, a única fonte de luz era o Sol e com o tempo surgiram os lampiões, apenas as casas mais ricas possuíam um sistema próprio a gás.No Brasil, só em 1883 surgiu a primeira usina termelétrica e em 1889 a primeira hidroelétrica.
A energia elétrica é muito importante nos dias de hoje, pois é ela que proporciona o conforto, bem estar, segurança e lazer para a sociedade. A energia permite o funcionamento de bancos, hospitais, indústrias, escolas, semáforos e todo o sistema de comunicação; portanto é impossível imaginar a vida moderna sem ela.
A produção de energia elétrica é feita basicamente a partir de usinas hidreléticas, termelétricas e nucleares (ou atomoelétricas).
As hidroelétricas produzem eletricidade através do aproveitamento da energia potencial liberada pela quedas-d'água formadas pela construção de barragens em trechos onde, originalmente, o leito do rio apresentava desníveis.
Sua implantação em geral tem custo elevado e nem sempre é possível em áreas próximas aos mercados consumidores, o que implica encarecimento do transporte da energia. Também apresenta como problema a inundação de áreas gigantescas, quando se opta por grandes hidroelétricas; problemas estes que não desmerecem o fato da hidreletricidade ser uma forma limpa e renovável de obtenção de energia.
Nas termelétricas, os geradores são acionados por aquecimento obtido da utilização de combustíveis fósseis, como o petróleo e o carvão. Como elas podem ser instaladas perto dos mercados consumidores, como regra, o custo de transmissão da energia elétrica produzida é inferior ao das usinas hidrelétricas.
Nas usinas nucleares, por sua vez, os geradores são movidos por aquecimento obtido de minerais atômicos, como o urânio e o tório. São as mais problemáticas em termos de localização, devido ao grande risco existente em sua operação.
Apesar de envolverem altos custos de implantação e de transporte, as hidrelétricas são a fonte mais vantajosa de energia elétrica no Brasil, pois o país conta com uma ampla rede hidrográfica (graças ao predomínio de climas caracterizados por elevados índices pluviométricos) em que prevalecem os rios pla-nálticos, cujos acentuados desníveis ou quedas garantem um expressivo potencial hidráulico — estimado em cerca de 270 milhões de quilowatts (isso sem considerar as pequenas quedas, que elevariam a estimativa para 400 milhões de quilowatts).
Por conta dessa disponibilidade de recursos hídricos — renováveis e gratuitos — e da escassez de combustíveis fósseis, mais de 96% da produção brasileira de energia elétrica provêm de usinas hidrelétricas. Os demais 4% provêm de usinas termelétricas, localizadas sobretudo no sul do país, onde se produz carvão mineral.
Estima-se que, nas próximas décadas, o consumo global de energia elétrica será igual ao total utilizado até hoje durante toda a História humana. É evidente que as reservas de combustíveis fósseis não são inesgotáveis, assim como é limitada a quantidade do urânio que pode ser utilizado nas usinas nucleares.
Devemos buscar outras fontes de energia para o futuro. O papel que cada uma delas desempenhará ao suprir nossas necessidades futuras dependerá de diversos fatores, incluindo a tecnologia disponível, seu custo e os problemas ambientais que pode trazer.