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quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

Fiocruz certifica Grupos de Pesquisa para censo do CNPq


A Fundação Oswaldo Cruz está em processo de certificação dos Grupos de Pesquisa, recertificando os antigos e certificando novos grupos, em consonância com a determinação do Diretório dos Grupos de Pesquisa no Brasil, desenvolvido pelo CNPq. Em 2014, todas as Unidades da Fiocruz adotaram um único regimento para a certificação institucional dos grupos, que teve como base os critérios utilizados pela Escola Nacional de Saúde Pública na publicação do Catálogo das Linhas e Grupos de Pesquisa da ENSP 2013. A ENSP iniciou sua recertificação em agosto, com a participação de pesquisadores do Colegiado de Pesquisas e outros indicados pelos respectivos departamentos, e o processo se encerra ainda no mês de novembro. Os primeiros dados coletados pela Vice-Direção de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico (VDPDT) indicam a composição de 78 Grupos de Pesquisa na Escola.

A certificação em toda Fiocruz proporcionará as primeiras informações sobre como se distribui e opera a atividade de pesquisa na instituição, além de subsidiar o Censo 2014 do Diretório dos Grupos de Pesquisa do CNPq, cujo objetivo é retratar, da melhor forma possível, as atividades de pesquisa das instituições participantes. O processo na Fiocruz é concomitante em todas as Unidades e baseado em critérios que permitem revisar, atualizar e alinhar a pesquisa institucional.

“A Fundação sempre teve Grupos de Pesquisa inseridos no Diretório do CNPq, mas esse procedimento não ocorria de forma padronizada, que representasse a institucionalização na Fiocruz como um todo, ocorrendo a partir de uma iniciativa individual dos pesquisadores. Além disso, atendendo à proposta das Vice-Presidências de Pesquisa e de Ensino da Fiocruz, de criação de um Observatório que irá monitorar a produção científica, as características da comunidade de pesquisadores, este levantamento de dados que acompanha o processo atual de certificação deverá permitir conhecer como se faz pesquisa na Fundação Oswaldo Cruz”, observou Sheila Mendonça, vice-diretora de pesquisa da ENSP.

A Escola Nacional de Saúde Pública foi pioneira no processo de certificação interna dos grupos de pesquisa. A organização teve início em 2006, a partir de uma política que os entendia como células de produção de atividades de pesquisa, ensino e cooperação. O processo avançou com o estabelecimento de critérios de qualificação dos grupos em 2008 e, a partir de 2010, elaborou-se, pela primeira vez, um regimento para a certificação de grupos de pesquisa na ENSP. Na ocasião, foram estabelecidos critérios mínimos de produção, valorizando a articulação da pesquisa e ensino, além de contemplar a avaliação dos grupos por um comitê interno e externo.

“Esse processo foi considerado muito bem sucedido na ENSP e culminou com a publicação do Catálogo de Linhas e Grupos de Pesquisa em 2013. Além de apresentar as linhas e grupos de pesquisa de acordo com os programas de pós-graduação, departamentos e núcleos da Escola, o livro traz o regimento interno e um exemplo do formulário para solicitação de certificação de grupo de pesquisa. Para o processo de recertificação atual, o critério de avaliação foi mantido. Reforçamos sempre a articulação dos grupos de pesquisa com as linhas de pesquisa da pós-graduação, o que demonstra o envolvimento dos pesquisadores com a atividade de ensino”, explicou Sheila que, junto com Laura Viana, também da Vice-Direção de Pesquisa, conduz a ação na Escola.

A certificação dos Grupos de Pesquisa na Fiocruz é realizada dentro do programa aprovado na Câmara Técnica da Vice-Presidência de Pesquisa e Laboratórios de Referência (VPPLR). O resultado dos Grupos nas Unidades Técnico-Científicas será encaminhado à VPPLR para certificação institucional junto ao CNPq. “Esse procedimento é importante para nos conhecermos melhor. Já vínhamos trabalhando na formalização de um setor dentro da Vice de Pesquisa da ENSP para ter ciência de quem são os produtores e quais são os produtos da pesquisa na Escola. Entender a pesquisa de forma mais clara e tirar esse processo do nível burocrático para o nível da ação contribui, de fato, para o desenvolvimento da instituição. A Fiocruz, assim como a ENSP, querem ser vistas de forma mais clara, e dispor desse autoconhecimento para se planejar e ampliar seu reconhecimento”, conclui a vice-diretora.