FOTOGRAFIAS

AS FOTOS DOS EVENTOS PODERÃO SER APRECIADAS NO FACEBOOCK DA REVISTA.
FACEBOOK: CULTURAE.CIDADANIA.1

UMA REVISTA DE DIVULGAÇÃO CULTURAL E CIENTÍFICA SEM FINS LUCRATIVOS
(TODAS AS INFORMAÇÕES CONTIDAS NAS PUBLICAÇÕES SÃO DE RESPONSABILIDADE DE QUEM NOS ENVIA GENTILMENTE PARA DIVULGAÇÃO).

segunda-feira, 23 de outubro de 2017

Festival Internacional Magic India

Imagem inline 1

Onde o místico e a arte se encontram
Festival reúne artistas da dança e música indiana em única apresentação em BH

            No próximo sábado, dia 28, às 19h, o Teatro Isabela Hendrix vai receber o Festival Internacional Magic Índia, que traz a Belo Horizonte uma mostra especial da milenar e riquíssima dança indiana, com diversos artistas de estilos ancestrais, que estarão no país pela primeira vez. O evento conta com curadoria e produção da dançarina Kamalaksi Rupini, professora de Bharatnatyam, estilo fundamental na dança clássica indiana, e maior nome do gênero no país. Os ingressos custam 20 reais e podem ser adquiridos pelo site https://www.sympla.com.br/magic-india---international-spiritual-festival-2-edicao__200623. O teatro fica na Rua da Bahia, 2020.
            Entre os dias 29/10 e 03/11, os artistas darão palestras e seminários no Centro de Bhakti-yoga e Estudos Védicos Hare Krishna, que fica na Rua Ametista, 212. Mais informações: 98396-5973
Segundo Kamalaksi, “a arte indiana é uma construção tradicional e complexa, que tem uma maneira apropriada através da qual deve ser aprendida para poder ser compartilhada. Assim, é difícil encontrar, fora da Índia, pessoas com a vivência cultural, conhecimento escritural, experiência espiritual e com o treinamento técnico longo, intenso e ininterrupto necessários. A técnica apenas da dança leva anos para ser aprendida e, por isso, são poucos os que a dominam. E, ainda assim, a apresentação baseada na técnica apenas pode ser considerada uma mera caricatura da dança, que é incompleta sem seus vários outros aspectos tradicionais.
O Magic India traz ao público de Belo Horizonte a oportunidade de viver a experiência que é assistir a dança clássica indiana com todos esses diversos aspectos, executada por artistas com décadas de experiência e dedicação plena à arte. “O evento traz também, com o grupo Vrindavan, um diálogo entre os versos sagrados das escrituras antigas da Índia, seus instrumentos tradicionais como karatalas, mridanga e flauta, e a dança clássica indiana com o violão e projeções, em um show entremeado por histórias antigas e a filosofia da Índia”, completa Kamalaksi.
Um pouco sobre os artistas
Sulagna Ray dança os estilos Odissi, Rabindra Nritya e Nritya Natya. É discípula de Paushali Mukherjee e diretora da Sulagna Dance Academy. Já se apresentou por toda a Índia e na China, Cingapura e Bangladesh. Recebeu vários prêmios como Odissi Jyoti e Nritya Vilasini.
Sanjaya Behera dança o estilo Odissi e é discípulo de Ratikanta Mohapatra. Recebeu o prêmio de melhor dançarino Akhila Bharatiya Sanskruit, além de prêmios em festivais como Naveen Kalakar e Guru Kelucharan Mohapatra Award Festival. Já se apresentou por toda a Índia.

Silpa Mohanty é discípula de Sanjaya Behera. Foi premiada como a melhor dançarina no festival da Baidyanath Sangeet Mandir em 2013, no festival do ASBM Institute no mesmo ano, recebeu o título Odissi Shree, dentre outros.
Kamalaksi Rupini é discípula dos gurus B. Bhanumati, Shivagami Vanka e Mithun Shyam. Dança os estilos Mohiniyattam e Bharatanatyam e é formada em Artes Cênicas, com Mestrado em Artes, no qual pesquisou a dança indiana clássica e sua tradição. Já se apresentou por todo o Brasil e em alguns dos principais festivais da Índia como convidada especial. Recebeu o título Nritya Shree e o prêmio Gundica Rani Memorial Award, além do título Nritya Ratna (“A Jóia da Dança”), concedido pelo governo indiano aos dançarinos de maior destaque em todo o país.
O grupo musical Vrindavan teve início na cidade sagrada de mesmo nome, na Índia, e vem apresentando os mantras das escrituras indianas por todo o Brasil. Em uma mistura do tradicional e do contemporâneo, do clássico e do novo, apresenta uma performance com instrumentos tradicionais indianos e ocidentais, dança clássica e projeções, histórias e filosofia. É composto por Narasimhadeva e Kapila Muni nos instrumentos de percussão. O violão, flauta, arranjos e vocal são de Bruno Tonelli, artista com quase duas décadas de experiência na música profissional, da Banda 7 Estrello e Tribal Zen. Bruno Tonelli é também produtor e já viajou por todo o mundo com sua música, se apresentando em Marrocos, Espanha, Irlanda, Canadá, Estados Unidos, entre outros países. Apresentou-se nos maiores e mais tradicionais festivais da Índia, ganhando prêmio do governo indiano por manter a tradição do canto dos mantras.