O 3º Seminário Nacional de Energias Renováveis e Eficiência Energética – Desafios e soluções para o Brasil produzir mais com menos mudou de data, para atender necessidades de adequação do programa à agenda dos palestrantes. Agora, será realizado nos dias 22 e 23 de outubro, no Centro Empresarial Rio, com o mesmo objetivo: debater experiências, soluções e novas tecnologias para racionalizar o consumo de energia na indústria, comercio e edificações (públicas e residenciais), reduzindo o custo no processo de produção e no consumo deste insumo.
O debate é organizado pela Planeja & Informa Comunicação e pela Casa Viva Eventos, que entende que o momento de dificuldades por que passa o País é muito oportuno para exercitar a criatividade e, portanto, estratégico para uma mudança de posicionamento pelos setores produtivos, pois “em todos os segmentos é possível melhorar a eficiência no consumo de energia, reduzindo custos e o impacto ambiental, ou substituir as fontes tradicionais por outras fonte renováveis, mais econômicas e menos poluentes.
O evento pretende reunir lideranças empresariais, Gestores públicos e privados, técnicos e executivos do setor de energia; concessionárias de energia; empresas de engenharia industrial, construção e serviço; empresas de projetos e desenvolvimento tecnológico; fornecedores de equipamentos e materiais para engenharia elétrica, empresas e órgãos governamentais, nas três esferas, além de entidades de classe de engenharia, universidades e institutos de pesquisa.
Estudo do IPEA realizado em 2010 demonstra que as mudanças climáticas poderão provocar, nas próximas décadas, impactos “alarmantes” em algumas bacias hidrográficas brasileiras, especialmente no Nordeste. A redução dos estoques de água até 2100 seria mais moderada na Região Norte. Mas, nas demais, pode haver redução da capacidade de geração de energia hidrelétrica, de 29,3% a 31,5%. O uso de combustíveis renováveis no lugar dos derivados de petróleo evitaria emissões de 203 milhões a 923 milhões de toneladas de gás carbônico em 2035, segundo o estudo do IPEA.
No 3º relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, sigla em inglês), divulgado em 2009, a ONU recomenda a empresas, governos e consumidores em geral prioridade para o papel da eficiência energética, ao invés da discussão de como produzir mais energia em todos os setores: industrial e de edificações (residenciais, comerciais e públicas).
O Governo lançou o Programa Nacional de Eficiência Energética (PNEf) e pretende cumprir metas importantes em todos os segmentos. Diante do aumento da população mundial, empresas e gestores públicos em geral precisam se preparar para esta nova etapa da economia planetária, de forma a produzir mais com menos.
Na visão dos organizadores, atitude por parte das empresas é fundamental neste reposicionamento estratégico em busca de novos processos e equipamentos que proporcionem o uso racional da energia nos setores industrial, comercial e de edificações, bem como a substituição da energia convencional por energia renovável, como a “solar”, melhorando a disponibilidade energética, reduzindo custos e aumentando ganhos. Novas experiências e tecnologias nesse sentido são sempre bem vindas e serão debatidas no 3º Seminário Nacional de Energias Renováveis e Eficiência Energética – Desafios e soluções para o Brasil produzir mais com menos - uma oportunidade impar para incentivar os consumidores em geral a adotarem novos métodos e tecnologias para reduzir seu consumo, substituir a energia convencional por outras fontes mais limpas e renováveis e garantir seu próprio crescimento e do País de forma mais sustentável e segura.