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sexta-feira, 1 de abril de 2016

12ª edição da FITA – Festa Internacional de Teatro de Angra será em junho

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Valeu a pena esperar, mas 12ª FITA será, talvez, a melhor e maior desde a primeira edição em 2004. A confirmação para 3 a 19 de junho só foi possível com o fechamento das parcerias com o SESC Rio, Ministério da Cultura e Secretaria Estadual de Cultura do Rio de Janeiro, além dos patrocínios da Transpetro, BrasFELS e Universidade Estácio de Sá.

Serão mais de 50 espetáculos, dos quais 10 infantis, que começam a ser selecionados já. Destes, vinte serão de produções convidadas e outras 30 serão selecionadas através de inscrições no site da FITA (www.fita.art.br), onde as regras estão detalhadas.

Duas tendas, uma de 1.500 lugares e outra de 500 serão montadas na Praia do Anil, além de um espaço especial do SESC Rio onde serão organizados debates, palestras e entrevistas com os atores e diretores, no formato, Papo com Artistas.

Estima-se que cerca de 1.500 artistas, técnicos, diretores e produtores passarão pela FITA nos 17 dias de evento.

Os ingressos estarão disponíveis a partir de abril nos pontos de venda que serão anunciados em breve e apesar da inflação, os valores ainda partem de R$ 2,50.

- Foi uma luta. Muitos festivais e eventos culturais no Brasil diminuíram de tamanho ou foram adiados e até cancelados. Nossa produção está comemorando a retomada do evento que é um patrimônio de Angra dos Reis e de toda a classe artística que, sem dúvida, adora a FITA como todo morador de Angra. – diz João Carlos Rabello.

Nas próximas semanas, os espetáculos, na medida em que forem confirmados, serão divulgados.

MUSICAL “BEIJO NO ASFALTO” ABRE FITA NO DIA 3 DE JUNHO
Obra clássica de Nelson Rodrigues, em sua primeira versão musical, tem elenco encabeçado por Claudio Lins e Gracindo Junior 
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Praça da Bandeira, Rio de Janeiro, uma tarde no início da década de 60. Um homem na calçada perde o equilíbrio e cai na frente de uma lotação, que o atira longe. A primeira pessoa a socorrê-lo é Arandir. Ao se debruçar sobre o moribundo, este pede um último desejo: um beijo. Arandir o beija. E logo depois o rapaz morre.

Esse é o ponto de partida para O Beijo no Asfalto numa trama que se revela atual, arrancando risos e indignação da plateia. Por onde passa, esse musical é um sucesso aplaudido de pé.

Incensado com o título de maior dramaturgo brasileiro, Nelson Rodrigues é também considerado um dos pais do teatro moderno, o homem que elevou a arte teatral a uma categoria superior e que revolucionou essa arte, quando seu “Vestido de Noiva” chegou aos palcos. Dono de um olhar profundo sobre a fragilidade da natureza humana, Nelson legou à posteridade uma série de clássicos, dos quais “O Beijo no Asfalto” é, sem dúvida, um dos maiores destaques. Lançado em 1960, o texto foi adaptado dezenas de vezes para o teatro e em duas versões cinematográficas. Agora, ao completar 55 anos, ele volta aos palcos em sua primeira versão musical.

Para criar as canções, o ator e compositor Claudio Lins mergulhou durante quatro anos em uma extensa pesquisa sobre a sonoridade musical dos anos 60, período em que se passa a trama, buscando um resultado que soasse vintage, longe da modernidade dos dias atuais. O resultado foi cerca de 20 canções, 15 das quais deverão estar no palco – executadas por uma banda ao vivo, com bases pré-gravadas que lembram o som dos rádios nos anos 60.

 "Não foi um trabalho fácil, foi um tanto de inspiração e um muito de transpiração", afirma Claudio, que garante que durante todo esse tempo jogou fora diversas canções que, depois de prontas, não se adequavam ao tema. Cauby Peixoto, Tito Madi, Vicente Celestino (um dos favoritos de Nelson), Orlando Dias, Roberto Silva, Nelson Gonçalves, Anísio Silva, todos eles foram fonte de inspiração. “Especialmente Dolores Duran, cujo universo se encaixa perfeitamente com os personagens de Nelson”, completa.  As novas músicas, aliás, serão intercaladas com trechos de algumas canções de época, cujas sonoridades ou temas são semelhantes.

O Beijo no Asfalto foi indicado para dezenas de prêmios em várias categorias.