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sexta-feira, 1 de abril de 2016

“O que Restou do Sagrado”, de Mário Bortolotto, reestreia dia 12 de abril

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Trabalho em conjunto do Grupo Fragmento e Tartufaria de Atores, “O que Restou do Sagrado”, reestreia dia 12 de abril no Castelinho do Flamengo com sessões gratuitas. Cumprindo temporada até o dia 12 de maio, a peça fica em cartaz às terças e quintas, às 20h30, com distribuição de senhas a partir das 20h.

Escrito por Mário Bortolloto, em 2004, o espetáculo é composto por 7 personagens que questionam o caráter de Deus e o poder divino do perdão.  Como na fábula de Jean-Paul Sartre, Entre Quatro Paredes,  pessoas que não se conhecem são confinadas em um espaço para se torturarem enquanto compartilham confissões terríveis. Só que em "O que restou do Sagrado", isso se dá em rotação acelerada.

Para o crítico Renato Mello, “O que Restou do Sagrado”, é uma oportunidade de se assistir a um texto forte, com uma proposta original, resultando num espetáculo de enorme vitalidade em que é possível perceber-se a enorme paixão pelo “fazer teatral” de cada artista ou técnico envolvido nesse ótimo processo de criação artística. O elenco formado por Ana Carolina Dessandre, Carolina Godinho, Daniel Bouzas, Diogo de Andrade Medeiros, Fábio Guará, Elio de Oliveira, Lucas Tapioca e Monique Vaillé, realiza uma alternância permanente através de um jogo cênico de idas e vindas, em que cada personagem tem seu momento solista dentro da coletividade. A direção de atores de Nirley Lacerda faz um encaixe correto nessa troca em cena e na alternância constante nos diálogos, com atuações que encontram o acerto do tom para a dimensão das tragédias interiores de cada personagem.

Trata-se de salvar a humanidade através do arrependimento. Mas para isso é preciso antes crer na existência de Deus. Confinados numa igreja, todos têm até o clarear do dia para se arrepender e salvar o mundo lá fora da fúria de Deus. Para isso precisam confessar seus piores pecados e arrepender-se genuinamente.

Os personagens enfrentam seus próprios medos enquanto se acusam mutuamente. Partindo da frase de Santo Agostinho: "Deus permitiu o mal para dele extrair o bem", Bortolotto trata da maldade do mundo e questiona a ausência de intervenção divina diante dos dramas que se desenrolam no decorrer da trama. A  relação entre Deus e o homem, a investigação da própria existência de Deus, a maldade e complexidade humana, são questões que jorram do texto com o ritmo e com  a urgência do punk- rock.

“O que Restou do Sagrado” estreou, como primeiro trabalho em parceria do Grupo Fragmento e Tartufaria de Atores, em 2014 na Casa Hoffmann, no Festival de Curitiba, onde obteve sucesso de público e crítica, sendo convidado a apresentar sessão extra; ainda em 2014, participou do  FETUBA (MG); em novembro de 2015 estreou no Rio de Janeiro, no Castelinho do Flamengo, com uma temporada de sucesso de público, tendo todas as suas sessões esgotadas.

SINOPSE
A salvação da raça humana depende de sete indivíduos confinados em uma igreja. Eles precisam confessar seus piores pecados, arrependerem-se e pedirem perdão a Deus. Mas o que acontece quando pessoas que não se conhecem são obrigadas a revelar seus segredos mais secretos? O perdão divino é capaz de redimir até mesmo as mais torpes ações humanas?

CURRÍCULO - GRUPO FRAGMENTO
Formado em 2006, o primeiro trabalho do Grupo foi a montagem de “Fragmento.Ponto.Alma” com texto e direção de Nirley Lacerda e supervisão de Ole Erdmann e Fabiano de Freitas que teve pré-estreia no Festival de Curitiba em 2008 realizando em seguida duas temporadas no Rio de Janeiro em 2011. Participou de festivais de esquetes, como: “FESTIATRO” e o “Elbe de Holanda” onde ganhou o prêmio de melhor cenário com a esquete “O Dia Feliz da Mais Forte”. Em 2013 estreou o segundo trabalho com “A Prostituta Respeitosa” de Jean- Paul Sartre na Sede das Cias com direção de Nirley Lacerda e supervisão de Ivan Sugahara. Em parceria com a Tartufaria de Atores, estreou "O que Restou do Sagrado" de Mário Bortolotto, com direção de Nirley Lacerda. Em 2014, “A Prostituta Respeitosa” se apresentou no Teatro Santa Rosa (Ribeirão Preto – SP) participando do TERRÁRIL FÉRTIL:6. Ainda em 2014 o Grupo Fragmento foi contemplado no edital NOVAS CENAS 2014 para montagem de “Paraíso Zona Sul” de Jô Billac. Em maio de 2015 estreou “Paraíso Zona Sul” na Sede das Cias e em setembro de 2015 foi o espetáculo convidado para abril o FENATA (Festival de Teatro de Ponta Grossa).

CURRÍCULO - TARTUFARIA DE ATORES
Grupo formado em 2009 que vem desenvolvendo um trabalho experimental com peças brasileiras de autores como Mário Bortolotto em “O que Restou do Sagrado”, que estreou em 2014; Martins Penna em “O Terrível Capitão do Mato”, em novembro de 2011; e Marcio Américo em “O homem que Queria ser Rita Cadillac” que circula desde 2011 e já foi vista por mais de 10.000 pessoas e o mais recente trabalho “Será que a gente influencia o Caetano?” de Mário Bortolotto em cartaz no Norte Shopping no final de outubro de 2015. Em 2016 no Festival de Teatro de Curitiba ocupará o teatro TUC,  onde o grupo irá apresenta 4 espetáculos sendo dois  inéditos, as comédias “Como se fazia um Vagabundo” de França Junior que é uma livre adaptação de Como se fazia um deputado e “Explicação comportamental de Eduardo e Monica” de Adolar Gangorra e as peças já consagradas  pelo público e pela crítica “O Homem que Queria ser Rita Cadillac" e ""Será que a gente influencia o Caetano"".

SERVIÇO
“O que Restou do Sagrado"
Reestreia: 12 de Abril
Local: CASTELINHO FLAMENGO – Centro Cultural Municipal Oduvaldo Vianna Filho
Endereço: Praia do Flamengo 158 – Flamengo
Horário: Terça-feira e Quinta-feira – 20h30
Temporada: De 12 de Abril a 12 de Maio
Classificação: 16 anos
Entrada Gratuita (distribuição de senhas a partir de 20h)
Duração: 50 min
Gênero: drama

FICHA TÉCNICA
Texto: Mário Bortolotto
Direção: Nirley Lacerda
Elenco: Ana Carolina Dessandre, Carolina Godinho, Daniel Bouzas, Diogo de Andrade Medeiros, Fábio Guará, Elio de Oliveira, Lucas Tapioca e Monique Vaillé
Direção de Movimento: Priscila Vidca
Iluminação: Paulo César Medeiros
Figurino: Patrícia Muniz
Cenário: Diogo de Andrade Medeiros
Trilha Sonora: Nirley Lacerda
Assessoria de Imprensa: Minas de Ideias
Direção de Produção: Monique Vaillé
Design: Elio de Oliveira
Fotos: Roberto Rossi

Realização: Grupo Fragmento e Tartufaria de Atores