O Indicador Antecedente Composto da Economia (IACE) para o Brasil, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Economia da FGV (IBRE) e pelo The Conference Board (TCB), avançou 0,8% em março, alcançando 90,4 pontos. Esse resultado indica uma alta de 0,2% sobre fevereiro e um recuo de 0,3% em relação a janeiro. Das oito variáveis que integram o indicador, quatro contribuíram majoritariamente para a alta no mês: o Índice de Produção Industrial de Bens de Consumo Duráveis; o Índice de ações Ibovespa; o Índice de Termos de Troca; e a taxa de juros de SWAP de 360 dias (invertida).
Elaborado também pela parceria entre o IBRE e o TCB, o Indicador Coincidente Composto da Economia (ICCE) do Brasil, que reflete as condições atuais da economia, apresentou suave alta ao variar 0,1% em março, atingindo 98,3 pontos. O resultado sucede duas quedas consecutivas: 0,5% em fevereiro e 0,4% em janeiro. Quatro dos seis componentes contribuíram positivamente para o indicador em março.
“O ambiente político continua condicionado às expectativas, tendo os desdobramentos de março contribuído para um crescimento do IACE”, afirma Paulo Picchetti, economista do IBRE. “Entretanto, as incertezas sobre os vários cenários possíveis após a conclusão do processo de impeachment da presidente ainda não permitem antecipar uma reversão efetiva do ciclo econômico durante os próximos meses”, acrescenta Picchetti.
Para conferir o estudo completo, clique aqui.