O mês de férias, tão aguardado pelas crianças, chegou. E com ele veio também o aumento dos preços de produtos e serviços mais procurados no período. Entre julho de 2016 e junho de 2017, os preços avançaram 4,78%, ficando acima da inflação acumulada no mesmo intervalo de tempo (3,44%), de acordo com o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), calculado pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (IBRE).
O levantamento, realizado por André Braz, economista e coordenador do IPC, mostra que a maioria dos itens destacados ficou mais cara em relação ao ano passado, tais como: milho de pipoca(14,96%), bolo pronto (13,51%) e pão de forma (11,21%). Há aqueles que subiram ainda mais, como passagens aéreas (15,44%), teatro (14,85%) e show musical (12,07%).
Apesar dos aumentos registrados, as despesas com alimentação avançaram menos que a inflação, subindo, nos últimos 12 meses, 0,63%. Entre os alimentos, a queda de 12,54% registrada nos preços das frutas desponta como principal contribuição para o arrefecimento dos preços desse grupo.
Segundo André Braz, para tentar driblar as altas e poder curtir o período sem abrir mão da economia, há boas alternativas. “Algumas cidades, como o Rio de Janeiro, contam com amplas áreas de lazer de baixo custo, como praias, praças, museus e zoológicos. Esse tipo de programação não custa muito caro e ainda entretém as crianças. Vale procurar também por descontos nos ingressos de teatro, shows e outras atrações culturais”, conclui.
O estudo completo está disponível no site.