Os acervos de instituições de memória, como bibliotecas, museus e arquivos, promovem acesso ao conhecimento, à educação e à cultura, além de preservar a memória e a identidade. O desenvolvimento das tecnologias digitais permite que esses acervos sejam divulgados e cheguem a públicos mais vastos, não mais restritos por limitações geográficas. O assunto é tema do livro “Memórias Digitais: o estado da digitalização de acervos no Brasil”, lançado pela Editora FGV.
Organizado por Bruna Castanheira de Freitas e Mariana Giorgetti Valente, a publicação é fruto de um projeto do Centro de Tecnologia e Sociedade (CTS) da Escola de Direito do Rio de Janeiro da Fundação Getulio Vargas (FGV Direito Rio) e examina os quatro temas fundamentais concernentes à digitalização de acervos no Brasil: tecnologia, padrões e metadados; direito; políticas institucionais; e financiamento. Nesse contexto, o livro apresenta os principais desafios enfrentados para a digitalização de acervos, por meio de artigos de renomados profissionais que trabalham com instituições de memórias, em suas mais diversas esferas e em experiências internacionais relevantes. Entre outros temas, são abordadas questões sobre o financiamento de acervos, direitos autorais, políticas públicas para digitalização e preservação de acervos.
Especialistas em suas respectivas áreas, os autores reunidos no livro promovem, portanto, uma ampla reflexão sobre as dificuldades, os benefícios e a necessidade de aprimorar a perspectiva digital dos repositórios de cultura. A superação dos desafios apontados pavimentará o caminho rumo à democratização do acesso ao conhecimento.
Bruna Castanheira de Freitas é doutoranda em políticas públicas, estratégias e desenvolvimento na UFRJ e pesquisadora do CTS da FGV DIREITO RIO, onde conduz estudos sobre propriedade intelectual e novas tecnologias. Mariana Giorgetti Valente é mestre e doutoranda em direito pela USP. Foi coordenadora jurídica do Museu de Arte Moderna de São Paulo e professora de Direitos Intelectuais na FGV DIREITO RIO. Atualmente, é diretora do InternetLab, um centro de pesquisa em direitos humanos e tecnologia.
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