IX Seminário Internacional de Energia Nuclear25, 26 e 27 de Julho de 2018
ANGRA 3 PRÓXIMA DE UMA SOLUÇÃO DEFINITIVA
Estudo da Eletronuclear vai mostrar que a usina de Angra 3 é viável. Quatro empresas internacionais são candidatas à parceria para concluir o projeto com a estatal nuclear que pretende assinar o contrato em 2019. São elas: EDF/MITSUBISHI, ROSATOM, SNPTC e CNNC. Uma quinta empresa, a sul-coreana KEPCO, também foi consultada.
Os dados que constam do estudo que a Eletronuclear está realizando com apoio de empresas internacionais para demonstrar às autoridades a viabilidade do projeto tem deixado o setor mais confiante na retomada breve de Angra 3, que depende apenas de decisão do Conselho Nacional de Energia (CNE).
A questão de Angra 3, que será tema da agenda do 9º SIEN, foi assunto da palestra do Assessor da Diretoria Técnica da Eletronuclear, Roberto Travasso, durante o curso da WNU, no RIO. Diante dos números do estudo, ele considera uma total irresponsabilidade, que beira a insanidade, cancelar o projeto. Isto porque a Eletronuclear terá de honrar os contratos de financiamentos (BNDES e Caixa Econômica), que já consomem R$ 30 milhões mensais apenas com os juros. Desta forma, quanto mais tempo demorar a retomada do projeto, maior será o prejuízo.
Segundo o executivo da Eletronuclear, o estudo que está sendo realizado tem dois aspectos principais:
_ Rever a tarifa atual que inviabiliza Angra 3, uma vez que não garante a remuneração da energia gerada. Com a readequação da tarifa, será possível renegociar com os bancos os critérios de financiamento e atrair um parceiro privado para o projeto.
Os dados que constam do estudo que a Eletronuclear está realizando com apoio de empresas internacionais para demonstrar às autoridades a viabilidade do projeto tem deixado o setor mais confiante na retomada breve de Angra 3, que depende apenas de decisão do Conselho Nacional de Energia (CNE).
A questão de Angra 3, que será tema da agenda do 9º SIEN, foi assunto da palestra do Assessor da Diretoria Técnica da Eletronuclear, Roberto Travasso, durante o curso da WNU, no RIO. Diante dos números do estudo, ele considera uma total irresponsabilidade, que beira a insanidade, cancelar o projeto. Isto porque a Eletronuclear terá de honrar os contratos de financiamentos (BNDES e Caixa Econômica), que já consomem R$ 30 milhões mensais apenas com os juros. Desta forma, quanto mais tempo demorar a retomada do projeto, maior será o prejuízo.
Segundo o executivo da Eletronuclear, o estudo que está sendo realizado tem dois aspectos principais:
_ Rever a tarifa atual que inviabiliza Angra 3, uma vez que não garante a remuneração da energia gerada. Com a readequação da tarifa, será possível renegociar com os bancos os critérios de financiamento e atrair um parceiro privado para o projeto.
_ O segundo aspecto é reavaliar o orçamento final do projeto.
Para retomar o projeto de construção da usina de Angra 3, serão necessários investimentos de R$ 3,8 bilhões. Cancelar o projeto representará custos da ordem de R$ 12 bilhões, além de jogar pelo ralo toda a estrutura já construída.
Para retomar o projeto de construção da usina de Angra 3, serão necessários investimentos de R$ 3,8 bilhões. Cancelar o projeto representará custos da ordem de R$ 12 bilhões, além de jogar pelo ralo toda a estrutura já construída.
Segundo Travassos, todos os contratos de Angra 3 estão suspensos. Para retomar o empreendimento, a Eletronuclear terá de contratar uma nova empreiteira para concluir as obras. Isso pode demorar um pouco, mas com a participação de um parceiro privado será possível eliminar algumas exigências da Lei 8666.
A parceria com o setor privado prevê que a Eletronuclear ficará responsável pela operação da planta, licenciamento e fornecimento de combustível. Dos cinco prováveis parceiros com quem a empresa vem conversando desde 2015 (EDF/MITSUBUSHI, ROSATOM, SNPTC, CNNC e KEPCO), serão exigidos capacidade tecnológica em reatores TWR, experiência em construção e operação, gerenciamento, recursos e disposição para participar do projeto.
A parceria com o setor privado prevê que a Eletronuclear ficará responsável pela operação da planta, licenciamento e fornecimento de combustível. Dos cinco prováveis parceiros com quem a empresa vem conversando desde 2015 (EDF/MITSUBUSHI, ROSATOM, SNPTC, CNNC e KEPCO), serão exigidos capacidade tecnológica em reatores TWR, experiência em construção e operação, gerenciamento, recursos e disposição para participar do projeto.
As consultorias contratadas estão ajudando na definição do preço da energia e do orçamento final para conclusão do projeto.
A Eletronuclear espera concluir e assinar o contrato com o novo parceiro até o final de 2019. A previsão para retomar a obra é junho de 2020 e o início da operação cinco anos depois, em junho de 2025.
A expectativa é que a decisão do CNE saia o mais rápido possível, “pois o taxímetro do BNDES e da CAIXA ECONÔMICA está rodando”. Quanto mais demorar maior serão os prejuízos, pois a estimativa de custos continua crescendo.
AGENDA SIEN 2018
O SIEN 2018 que acontecerá nos dias 25, 26 e 27 de julho, vai debater amplamente a questão de Angra 3, O tema Central da edição deste ano será "A Tecnologia Nuclear a Serviço da Sociedade", além de outros temas como A Eletronuclear no contexto da privatização da Eletrobrás, Parcerias com o setor privado, Combustível Nuclear, Tecnologia da Radiação para Fins Pacífico, Modelagem econômica financeira dentro da área termonuclear, Avanços do RMB etc.
A Visita Técnica desta edição será no dia 27 no IRD - Instituto de Radioproteção e Dosimetria da CNEN, ligado à Diretoria de Radioproteção e Segurança Nuclear (DRS) da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN). O IRD é uma instituição de pesquisa, desenvolvimento e ensino na área de radioproteção, dosimetria e metrologia das radiações ionizantes. Atua em colaboração com universidades, agências governamentais e indústrias para promover o uso seguro das radiações ionizantes e da tecnologia nuclear.
As inscrições estão abertas e podem ser feitas através do e-mail: inscricao.planeja@gmai
Empresas interessadas em participar como patrocinadoras através de palestras e/ou da exponuclear podem entrar em contato pelos telefones e e-mail acima.
