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quinta-feira, 24 de agosto de 2017

Fórum que antecede cúpula dos BRICS debate relações Brasil-China

A construção de uma nova agenda de desenvolvimento para o Brasil a partir da troca de experiências com a China é a pauta principal do Fórum Brazil+China Challenge. O evento, organizado pela FGV em parceria com a Universidade de Pequim e com a BRASA Ásia, será realizado nos dias 1º e 2 de setembro na capital chinesa, durante visita oficial do governo brasileiro ao país asiático, em agenda prévia à cúpula dos BRICS. O encontro dos líderes dos cinco países do bloco (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) ocorre de 3 a 5 de setembro, também em solo chinês. 
Seis pilares guiarão as discussões do Fórum: Educação, Empreendimentos para o Desenvolvimento, Rumo ao Oeste, Investimentos Estruturais, Cidades Inteligentes e Mundo Pós-Ocidental. O fórum reunirá projetos inovadores, executivos, empresas, autoridades públicas, representantes do terceiro setor e especialistas com o objetivo de identificar iniciativas de sucesso em setores chave para o desenvolvimento dos dois países. 
O Brasil será representado pelos senadores Cristovam Buarque e Kátia Abreu, o vice-governador do Maranhão, Carlos Brandão, o secretário especial de Assuntos Estratégicos, Hussein Ali Kalout, o prefeito de Fortaleza, Roberto Claudio, o presidente do Conselho da AES/Eletropaulo, Britaldo Soares, o presidente do Conselho Empresarial Brasil-China (CEBC), embaixador Luiz Augusto Castro Neves, o Assessor Especial da Presidência da FGV, Sergio Werlang, além dos professores Beto Vasconcelos, Daniel Vargas e Gustavo Schmidt, da Escola de Direito do Rio de Janeiro da FGV (Direito Rio). 
Do lado chinês vão participar do Fórum o ex-embaixador Chinês no Brasil, Chen Duqing, o presidente da CTG Brasil, Li Yinsheng, o vice-presidente executivo do China Investment Corporation, Qi Bin, o vice-presidente executivo da iSoftStone, Walter Fang, o CEO do fundo CIRI Beijing, Wise Li, o diretor executivo do Chongyang Institute, Wang Wen, e Wang Hui, considerado um dos 100 intelectuais mais influentes do mundo.
O compromisso da organização com a continuidade da agenda proposta pelo fórum prevê que, no retorno ao Brasil, as discussões travadas em Pequim sejam aprimoradas para que projetos e ideias promissoras, frutos das discussões, sejam redimensionadas e testadas em menor escala pelo Laboratório de Políticas Públicas da FGV (LABFGV) - iniciativa dos alunos da Fundação Getulio Vargas - e instituições parceiras. Assim, inicia-se o chamado ciclo Brasil-China-Brasil, capaz de criar pontes sólidas e práticas entre Brasil e China. 
Para mais informações, acesse o site