O Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) variou 0,62%, em setembro, segundo o Instituto Brasileiro de Economia da FGV (IBRE). A variação registrada em agosto foi de 0,24%. Em setembro de 2016, a variação foi de 0,03%. A taxa acumulada em 2017, até setembro, é de -2,03%. Em 12 meses, o IGP-DI acumula variação de -1,04%. O IGP-DI de setembro foi calculado com base nos preços coletados entre os dias 1º e 30 do mês de referência.
O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) registrou variação de 0,97%, em setembro. Em agosto, a taxa foi de 0,26%. O índice relativo a Bens Finais apresentou variação de 0,30%. No mês anterior, a taxa de variação foi de -0,39%. O principal responsável por este movimento foi o subgrupo alimentos in natura, cuja taxa passou de -5,41% para -2,00%. O índice de Bens Finais (ex), que resulta da exclusão de alimentos in natura e combustíveis para o consumo, registrou variação de 0,03%, ante -0,23%, no mês anterior.
O índice do grupo Bens Intermediários apresentou taxa de variação de 1,39%, ante 0,17%, no mês anterior. O principal responsável por este avanço foi o subgrupo materiais e componentes para a manufatura, cuja taxa de variação passou de -0,40% para 0,71%. O índice de Bens Intermediários (ex), calculado após a exclusão de combustíveis e lubrificantes para a produção, apresentou variação de 0,55%. No mês anterior, a variação foi de -0,23%.
No estágio das Matérias-Primas Brutas, a taxa de variação passou de 1,21%, em agosto, para 1,34%, em setembro. Os destaques no sentido ascendente foram: soja (em grão) (-4,10% para 2,39%), milho (em grão) (-0,16% para 9,39%) e bovinos (3,94% para 7,48%).Em sentido descendente, vale mencionar:minério de ferro (13,11% para 2,75%), café (em grão) (2,24%para -1,72%) e suínos (8,77% para -0,57%).
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) registrou variação de -0,02%, em setembro, ante 0,13%, no mês anterior. Três das oito classes de despesa componentes do índice apresentaram decréscimo em suas taxas de variação. A contribuição de maior magnitude para o recuo da taxa do IPC partiu do grupoHabitação (0,23% para -0,40%). Nesta classe de despesa, vale mencionar o comportamento do itemtarifa de eletricidade residencial, cuja taxa passou de 1,32% para -3,31%.
Também apresentaram decréscimo em suas taxas de variação os grupos: Transportes (1,46% para 0,50%) e Comunicação (0,05% para -0,02%). Nestas classes de despesa, vale citar o comportamento dos itens: gasolina (6,42% para 2,70%) e tarifa de telefone móvel (0,12% para -0,17%), respectivamente.
Em contrapartida, os grupos: Alimentação (-0,83% para -0,48%), Educação, Leitura e Recreação(0,13% para 0,50%), Vestuário (0,12% para 0,64%), Despesas Diversas (0,10% para 0,35%) e Saúde e Cuidados Pessoais (0,21% para 0,27%) apresentaram acréscimo em suas taxas de variação. Nestas classes de despesa, vale mencionar o comportamento dos itens: carnes bovinas (-1,52% para 0,32%), passagem aérea (-0,43% para 12,25%), roupas (-0,02% para 0,93%), cigarros (0,00% para 0,72%) eserviços de cuidados pessoais (-0,04% para 0,38%), respectivamente.
O núcleo do IPC registrou taxa de 0,28%, ante 0,14%, apurada no mês anterior. Dos 85 itens componentes do IPC, 40 foram excluídos do cálculo do núcleo. Destes, 24 apresentaram taxas abaixo de -0,03%, linha de corte inferior, e 16 registraram variações acima de 0,56%, linha de corte superior. Em setembro, o índice de difusão, que mede a proporção de itens com taxa de variação positiva, foi de 52,07%, ficando 7,40 pontos percentuais acima do registrado em agosto, quando o índice foi de 44,67%.
O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registrou, em setembro, taxa de variação de 0,06%, abaixo do resultado do mês anterior, de 0,36%. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços registrou taxa de 0,24%. No mês anterior, este índice variou 0,39%. O índice que representa o custo da Mão de Obra registrou variação de -0,08%. No mês anterior, este índice variou 0,33%.
O levantamento completo está disponível no site.