A Fundação Getulio Vargas está na BIENALSUR – Bienal Internacional de Arte Contemporáneo de América del Sur. A iniciativa vai conectar 32 cidades de 16 países do mundo, reunindo mais de 250 artistas e curadores dos cinco continentes com a ideia de gerar uma rede global de colaboração associativa institucional para eliminar distâncias e fronteiras e reivindicar a singularidade dentro da diversidade.
A partir de 14 de novembro, a exposição “Natatorio” é abrigada pelas formas projetadas por Oscar Niemeyer na Esplanada do Centro Cultural FGV. A construção, impregnada pela tradição da abstração modernista, é formada por peças que se envolvem em diálogos fortuitos com o espaço que as contém.
Entre o funcional e o inútil. Entre arte e ornamento. Entre abstração e arquitetura. Assim pode ser definido o trabalho da artista Marcolina Dipierro. O Natatório de Dipierro é uma série de quatro instalações ou situações que remetem a um complexo aquático que inclui trampolim, área de descanso, raias e vestiário.
“Trata-se de um tributo irreverente, fresco e sincero ao grande arquiteto Oscar Niemeyer e, fundamentalmente, às aspirações utópicas de uma arte total que integra, sem distinção ou hierarquia, arte, design, arquitetura e urbanismo”, destaca a artista argentina.
Com um modelo completamente inédito, a BIENALSUR busca acompanhar o pulsar das demandas da atualidade a partir da participação de artistas, curadores, colecionadores, críticos, jornalistas e o público geral. Com eventos multidisciplinares que acontecem em várias cidades da América do Sul, a iniciativa permite que entidades e empresas parceiras cumpram a meta de promover a responsabilidade social por meio da arte e da cultura.
A abertura da exposição será realizada no dia 14 de novembro, às 17h. A intervenção artística fica aberta à visitação do público até o dia 15 de dezembro na Esplanada do Centro Cultural FGV, no Rio de Janeiro (Praia de Botafogo, 186 – Botafogo).