O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M), do Instituto Brasileiro de Economia (FGV IBRE) variou 1,50%, no primeiro decêndio de junho, taxa superior a apurada em maio, quando o índice havia subido 1,12%.
O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) avançou 2,06%, no primeiro decêndio de junho. No mesmo período do mês de maio, o índice ficou em 1,58%. Na análise por estágios de processamento, os preços dos Bens Finais subiram em média 1,98% em junho, após variar 0,04% em maio. Contribuiu para o movimento o subgrupo alimentos in natura, cuja taxa passou de -5,03% para 9,70%. O índice correspondente aos Bens Intermediários variou 2,76%, contra 2,20%, no mês anterior. A principal contribuição para este avanço partiu do subgrupo materiais e componentes para a manufatura, cuja taxa passou de 1,60% para 2,48%.
O índice referente as Matérias-Primas Brutas registrou alta de 1,31%, após subir 2,73% no mês anterior. Contribuíram para o recuo da taxa de variação do grupo os seguintes itens: minério de ferro (7,99% para -1,12%), soja (em grão) (5,05% para 0,93%) e cana-de-açúcar (2,09% para -0,20%). Em sentido oposto, vale citar aves (-0,86% para 10,14%), milho (em grão) (1,18% para 4,11%) e laranja (-5,39% para 1,11%).
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) variou 0,54%, no primeiro decêndio de junho, ante 0,21% no mês anterior. Quatro das oito classes de despesa componentes do índice registraram acréscimo em suas taxas de variação, com destaque para o grupo Transportes (-0,41% para 1,16%). Nesta classe de despesa, vale mencionar o comportamento do item gasolina, cuja taxa passou de -0,23% para 4,89%.
Também foram computados acréscimo nas taxas de variação dos grupos Alimentação (-0,07% para 0,61%), Vestuário (0,17% para 1,43%) e Habitação (0,31% para 0,34%). Nestas classes de despesa, as maiores influências observadas partiram dos itens hortaliças e legumes (1,48% para 10,85%), roupas (0,37% para 1,47%) e tarifa de eletricidade residencial (1,18% para 1,35%).
Em contrapartida, os grupos Saúde e Cuidados Pessoais (1,35% para 0,54%), Educação, Leitura e Recreação (0,30% para -0,41%), Comunicação (0,22% para 0,00%) e Despesas Diversas (0,12% para 0,04%) apresentaram decréscimo em suas taxas de variação. Nestas classes de despesa, vale mencionar o comportamento dos seguintes itens: medicamentos em geral (3,21% para 0,53%), salas de espetáculo (1,77% para -1,00%), mensalidade para TV por assinatura (1,86% para -0,22%) e clínica veterinária (0,56% para 0,13%).
O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) subiu 0,18%, no primeiro decêndio de junho. No mês anterior, esse índice havia subido 0,38%. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços variou 0,25%. No mês anterior, a taxa foi de 0,47%. O índice que representa o custo da Mão de Obra registrou variação de 0,13%. No mês anterior, este índice variou 0,31%.
O estudo completo está disponível no site.