FOTOGRAFIAS

AS FOTOS DOS EVENTOS PODERÃO SER APRECIADAS NO FACEBOOCK DA REVISTA.
FACEBOOK: CULTURAE.CIDADANIA.1

UMA REVISTA DE DIVULGAÇÃO CULTURAL E CIENTÍFICA SEM FINS LUCRATIVOS
(TODAS AS INFORMAÇÕES CONTIDAS NAS PUBLICAÇÕES SÃO DE RESPONSABILIDADE DE QUEM NOS ENVIA GENTILMENTE PARA DIVULGAÇÃO).

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Artigos: Energia Elétrica no Brasil



Em 2012, segundo cálculo feito pelo Fipe (Fundação Instituto de Pesquisa Econômicas), cada 100,00 reais pago peloconsumidor brasileiro  em energia elétrica, indiretamente, o mesmo consumidor gasta outros 200,00 reais com energia, esse cálculo é referente ao custo de eletricidade embutido no preço de serviços utilizados e de bens de consumoscomprados.


Essa energia embutida está presente, por exemplo, em carros, batederias, imóveis, bares, restaurantes, e nos demais produtos e serviços prestados. O cálculo se baseou na metodologia aplicada pela União Europeia, a WIOD (World Input-Output Database).

No Brasil, o sistema elétrico é composto pelo SIN (Sistema Interligado Nacional) e se refere a uma grande rede de transmissão para todas as regiões do país. O sistema elétrico brasileiro é composto pelas geradoras produtoras de energia;  transmissoras; distribuidoras responsáveis por levar a energia elétrica até o consumidor final; a ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica), responsável por regular o setor junto com o Ministério de Minas e Energia; o ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico) que supervisiona o sistema brasileiro; e a EPE (Empresa de Pesquisa Energética), responsáveis pelos estudos no setor.

O valor da tarifa cobrada ao consumidor varia de região para região do país, ou seja, é determinada pela área de concessão onde a empresa responsável pela distribuição oferece a energia elétrica. Se a área de concessão é a mesma num mesmo estado, a tarifa é igual na mesma unidade federativa, porém, diferentes áreas de concessão e tarifas podem coexistir num mesmo estado, porém, o valor da tarifa é fixado pela ANEEL e não pelas empresas.

Pelos dados da FIPE, o valor da conta de luz é referente a 32% de todo o custo de energia pago pelo consumidor (seja no ambiente doméstico e no local de trabalho). Grande parte do valor, cerca de 53% encontra-se embutida nos preços de produtos e serviços comprados e utilizados pelos consumidores, enquanto que 15% está presente nos preços de serviços públicos, como no setor de transportes.
Segundo o estudo, quando o consumidor deixa de beber cachaça e passa a beber cerveja em lata, o seu consumo incentiva o consumo de um produto que demanda de mais energia para produzir a bebida e a lata, além da energia que poderá ser gasta em toda a logística do produto.