O famoso projeto cartográfico, guiado pela observação de que as representações sintáticas são objetos complexos consistindo de elementos funcionais hierarquicamente organizados, teve início com descrições detalhadas dos sistemas IP e CP.
Na sequência muitos outros núcleos funcionais, como tópico, foco, força, etc, vieram povoar as representações da periferia esquerda das sentenças. Os primeiros trabalhos analisavam línguas românicas e germânicas (Rizzi, 1997; Cinque, 1999; Belletti, 2004; Grewendorf, 2002; Haegeman 2003). A partir daí, o projeto desencadeou trabalhos envolvendo línguas de muitas outras famílias linguísticas, incluindo línguas indígenas brasileiras, cujas análises ganham em critério explicativo e elegância notacional com a cartografia.
No ENCONTRO SOBRE SINTAXE CARTOGRÁFICA: Teoria e Experimentação (1o SINCAR) abrimos espaço multidisciplinar para discussão em vários formatos (mini-cursos, mesa-redonda, palestras, comunicações orais e posters) sobre esse tema central da linguística.