Na antiguidade, os gregos utilizavam palavras ambíguas para classificar qualquer pessoa que estivesse num estágio entre a infância e a velhice, não havendo, portanto, um conceito para designar a infância ou mesmo uma diferenciação nas etapas do seu desenvolvimento. Nessa época não existia restriçoes morais, ocorrendo a prática do infanticídio.
Já na idade média, o comportamento era caracterizado pela infantilidade entre todas as idades. Nesse período, a infância durava até os sete anos de idade, pois a partir daí a criança tem passa a compreender o que os adultos dizem.
Na idade medieval, as crianças são vistas como adultos em miniatura e os adultos, tratando-as sem discriminação e sem pudor. Dessa forma, o desenvolvimento da criança ocorria através das relações que eram estabecidas com os mais velhos. As atitudes dos adultos eram refletidas nas atitudes das crianças.
É através do lúdico que podemos fazer isso, pois é através da brincadeira que a criança passa a conhecer a si mesma e o o mundo que faz parte. Brincar caracteriza a educação infantil, afinal é brincando que a criança conhece a si e ao mundo. O brinquedo ajuda na assimilação das regras de convivencia e de comportamento. Outra preocupação que surge na modernidade é com relação aos estágios do desenvolvimento da criança. Tais como:
- Sensório motor- caracterizado pela ausência da função semiótica em que a criança não tem a capacidade de representar mentalmente os objetos.
- Pré-operacional- a criança não adiquiriu ainda a capacidade de colocar-se no lugar do outro, não possuindo o pensamento da irreversiblidade.
- Operatório concreto- é um nível mental em que o indivíduo intervém nos raciocínios privados e nas trocas cognitivas. A linguagem passa a ser fundamental nesse processo.
Operatório formal- nesse estágio a criança já pensa em soluções através de hipóteses e não apenas observando a realidade. É nesse estágio que ela atinge o padrão intelectual que terá na idade adulta.
O desenvolvimento e o processo de aprendizagem estão ligados ao meio social em que a criança vive e tem acesso aos materias culturais. E é na escola que ela que ela vivenciará trocas de experiências e aprendizagem ricas em afetividade e descobertas.
Referências bibliográficas:
CRAIDY, Carmem, KAERECHER0, Gládis E. Educação infantil pra que te quero? Porto Alegre. Artemed, 2001.
POSTMAN, Neil. O Desaparecimento da Infância. Rio de Janeiro. Graphia, 1999.
CRAIDY, Carmem, KAERECHER0, Gládis E. Educação infantil pra que te quero? Porto Alegre. Artemed, 2001.