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terça-feira, 1 de setembro de 2015

FGV debate soluções de sustentabilidade em seminário internacional

Na última quarta-feira, dia 26 de agosto, a Fundação Getulio Vargas promoveu o Seminário Internacional de Sustentabilidade: Desafios e Oportunidades. Na ocasião, nomes conhecidos do meio debateram tópicos importantes, como políticas públicas, gestão, e soluções práticas.
A ministra do Meio Ambiente, Izabella Mônica Vieira Teixeira, iniciou as palestras falando sobre a Agenda de Sustentabilidade. “Um dos aspectos mais críticos da Agenda de Sustentabilidade são os processos de tomada de decisão sobre o desenvolvimento, que são muito pouco transparentes”, avalia a ministra. Além disso, Izabella Teixeira falou sobre a Agenda do Clima, e o processo global da sustentabilidade, que tem a ver com a trajetória do conceito no aspecto contemporâneo. A ministra também ressaltou a necessidade de conhecer “os vários brasis do mesmo Brasil” para conseguir alcançar um desenvolvimento sustentável pleno.
“Esse conhecimento precisa estar na Agenda quando se fala em desenvolvimento e não uma visão de Avenida Paulista, onde o meu problema é salvar o desmatamento da Amazônia, esquecendo que está faltando água no seu estado e que, antes disso, existe um problema de planejamento, gestão e organização no território aonde você vive e que você não cobra isso do seu gestor público. A cidade do Rio de Janeiro, por exemplo, não tem reserva de água do ponto de vista estratégico e isso nunca foi discutido com nenhum governador ou prefeito, mas os cidadãos vão fazer passeata contra o desmatamento da Amazônia. As pessoas têm que aprender a discutir a partir de si o que é desenvolvimento sustentável e bem-estar, isso é sustentabilidade”, explicou.
Além da ministra, estiveram presente Carlos Ivan Simonsen Leal, presidente da FGV; Antonio Carlos Trindade, presidente de honra; Antonio Freitas, pró-reitor da FGV; Flávio Vasconcelos, diretor da Escola Brasileira de Administração Pública e de Empresas (EBAPE); Istvan Karoly Kasznar, Fátima Bayma e Sávio Bittencourt, professores da EBAPE; Steven Cohen, professor e diretor executivo da Earth Intitute da Columbia University, em Nova York; Mauricio Lopes, presidente da Embrapa; Sebastião Morais de Carvalho Júnior, Coronel do Exército; Alison Miller, diretora da Earth Insitute; Marilyn Rubin, professora da City University of New York; e Fron Nahzi, diretor da Global Business Development da Arizona State University.
“A FGV tem um grande compromisso com a sustentabilidade, que é um tema de extrema importância e ao mesmo tempo complexo. Muitas das intervenções que nós vemos são, talvez, muito simplistas, que se caracterizam por uma militância um pouco ingênua de um lado e, por outro, de um liberalismo que não olha muito para as consequências das ações econômicas e da estrutura industrial do país”, analisou o diretor Flávio Vasconcelos.
Para falar sobre o papel da política pública na promoção da sustentabilidade, o convidado foi o professor Steven Cohen, que participou via Skype do evento. Mauricio Lopes, presidente da Embrapa, também esteve presente e falou sobre a sustentabilidade na perspectiva do trabalho que a Embrapa realiza em prol da agricultura e produção de alimentos no país.
Além disso, o Conorel Sebastião Morais de Carvalho Júnior foi o responsável por abordar a questão da Amazônia. Alison Miller, diretora da Earth Insitute, e o professor Sávio Bittencourt falaram sobre gestão de sustentabilidade. Já o tópico de financiamento à sustentabilidade foi debatido pela professora Marilyn Rubin. Enquanto isso, o painel final, que abordou formas de fazer a transição das soluções sustentáveis entre teoria e prática, foi apresentado por Fron Nahzi, diretor da Global Business Development da Arizona State University.