O Simpósio Latino-Americano de Gás Não Convencional constitui-se como um espaço deliberativo orientado ao intercâmbio de informações e experiências entre os países da América Latina sobre o desenvolvimento dos chamados recursos de gás e petróleo não-convencionais da região. O principal objetivo é discutir sobre as possibilidades, viabilidade e conveniência da exploração do gás e petróleo não-convencionais. Os desafios políticos, regulatórios, ambientais e logísticos são trazidos ao debate a fim de traçar caminhos para sua superação, enquanto que palestras técnicas apresentam as novidades em relação a tecnologias e métodos para uma exploração mais eficiente destes recursos. As duas últimas edições do evento aconteceram em Buenos Aires. Em 2013, resolvemos trazê-lo ao Brasil, já que o ambiente está extremamente favorável. Em função da rodada de concessões para exploração de gás que ocorrerá no final de novembro, torna-se necessário disseminar conhecimento, reunir os elos da cadeia e provocar um debate profundo sobre os desafios e perspectivas do setor.
PROGRAMA
08:50h Abertura pelo Presidente de Mesa
09:00h PALESTRA DE ABERTURA: DESAFIOS PARA A PROMOÇÃO DO GÁS NÃO CONVENCIONAL NO BRASIL
Obtenha uma Perspectiva Completa Sobre a Exploração e Produção do Gás Não Convencional no Brasil e Identifique os Principais Gargalos que Deveremos Superar para Viabilizar o Desenvolvimento desse Mercado.
De acordo com o relatório do Departamento de Energia dos Estados Unidos, o Brasil teria a 8ª maior reserva mundial de gás não convencional com 226 TCP (trilhões de pés cúbicos) somente na Bacia do Paraná (podendo chegar a 500 TCP segundo a ANP). Se concretizadas as expectativas, esse volume é capaz de mudar o panorama energético nacional. Entretanto, existem diversos desafios para exploração e produção desse gás, entre eles regulação do upstream, regulação ambiental, acesso a mercado (escoamento, transporte e comercialização), questões de financiamento, incertezas sobre as reservas e sobre a viabilidade da exploração. Em um contexto em que as notícias apontam a possibilidade de aumento da oferta do produto e o empresariado clama pela redução do preço do gás, é essencial disseminar esse conhecimento e estabelecer políticas públicas que incentivem investidores.
Obtenha uma Perspectiva Completa Sobre a Exploração e Produção do Gás Não Convencional no Brasil e Identifique os Principais Gargalos que Deveremos Superar para Viabilizar o Desenvolvimento desse Mercado.
De acordo com o relatório do Departamento de Energia dos Estados Unidos, o Brasil teria a 8ª maior reserva mundial de gás não convencional com 226 TCP (trilhões de pés cúbicos) somente na Bacia do Paraná (podendo chegar a 500 TCP segundo a ANP). Se concretizadas as expectativas, esse volume é capaz de mudar o panorama energético nacional. Entretanto, existem diversos desafios para exploração e produção desse gás, entre eles regulação do upstream, regulação ambiental, acesso a mercado (escoamento, transporte e comercialização), questões de financiamento, incertezas sobre as reservas e sobre a viabilidade da exploração. Em um contexto em que as notícias apontam a possibilidade de aumento da oferta do produto e o empresariado clama pela redução do preço do gás, é essencial disseminar esse conhecimento e estabelecer políticas públicas que incentivem investidores.
Sylvie D´Apote, Sócia Diretora
GAS ENERGY
GAS ENERGY
09:45h A FRONTEIRA DO NÃO-CONVENCIONALConheça as Estruturas Geológicas, Desafios e Especificidades das Bacias no Brasil, Identifique as Áreas que Podem Ter Petróleo e Gás Não Convencionais e as Regiões Potencialmente Mais Produtivas.
Características Geológicas, Condições de Infraestrutura e Particularidades de Mercado, Comercialização e Distribuição das Seguintes Bacias:
• Bacia do São Francisco
• Bacia do Paraná
• Bacia do Recôncavo
• Bacia do Parecis
• Bacia do Parnaíba
• Bacia de Tucano
Reneu Silva, Consultor TécnicoEMPRESA DE PESQUISA ENERGÉTICA – EPE
Características Geológicas, Condições de Infraestrutura e Particularidades de Mercado, Comercialização e Distribuição das Seguintes Bacias:
• Bacia do São Francisco
• Bacia do Paraná
• Bacia do Recôncavo
• Bacia do Parecis
• Bacia do Parnaíba
• Bacia de Tucano
Reneu Silva, Consultor TécnicoEMPRESA DE PESQUISA ENERGÉTICA – EPE
Luciano Seixas Chagas, DiretorBARRAENERGIA
10:30h Coffee Break
11:00h BENCHMARKING: A EXPERIÊNCIA AMERICANAOuça o que Grandes Especialistas Americanos Têm a Dizer Sobre a “Revolução do Shale” nos Estados Unidos e Identifique as Melhores Práticas que Podem (Ou Não) Ser Aplicadas ao Caso Brasileiro.
No ano 2000, a produção de gás não-convencional nos Estados Unidos correspondia a menos de 1% da demanda de gás natural. Em 2012, já representava 30%, havendo a previsão de chegar a 50% em 2013. Diversos fatores contribuíram para a “Revolução do Shale”, entre eles o fácil acesso às áreas de exploração, o conhecimento tecnológico acumulado pelo “learn-by-doing”, as condições de infraestrutura e do mercado financeiro.
• Até que ponto podemos replicar essa experiência?
• Quais foram os fatores críticos de sucesso?
• O que podemos alterar no modelo atual brasileiro de forma a criar um ambiente econômico e regulatório favorável?
William Garner, SócioGREENBERG TRAURIG
Bill Garner é sócio do escritório internacional de advocacia Grennberg Traurig, com sede em Houston. Tem mais de 30 anos de experiência na indústria de gás, tendo sido conselheiro e presidente da divisão internacional de duas empresas de gás natural listadas entre as Fortune 500. Trabalhou ou deu consultoria em projetos de gás não convencional (tight sands, coalbed methane e shale) em diversos países, incluindo Estados Unidos, Canadá, México, Polônia, Argélia e Austrália. Como banqueiro de investimentos, foi responsável pela maior venda de recursos de gás não convencional na história dos Estados Unidos, área correspondente a 350 mil hectares em 16 estados. Em 2013, a revista EuroMoney o elegeu como um dos mais importantes advogados em energia do mundo.
11:45h BENCHMARKING: A EXPERIÊNCIA ARGENTINA
Saiba Como as Operadoras Argentinas Estão Enfrentando os Desafios de Exploração e Produção do Gás Não Convencional e Conheça Suas Estratégias para Explorar as Reservas a um Custo Suficientemente Baixo Que Justifique a Produção.
Apesar de estar num estágio de desenvolvimento menor que os Estados Unidos na exploração e produção de gás não convencional, a Argentina, que conta com a 3ª maior reserva mundial, apresenta potencial para se tornar um player global. A principal questão na atualidade se refere aos desafios impostos pela rígida legislação para importação e pelo ambiente político altamente imprevisível.
• Quais os principais desafios que estão enfrentando as operadoras?
• Quais os resultados obtidos até então com a exploração do gás não convencional?
• O que podemos aprender com a experiência argentina
• É possível uma integração energética através dos gasodutos dos principais países do Cone Sul?
Alex Valdez, Diretor de Hidrocarbonetos e EnergiaPROVÍNCIA DE NEUQUÉN – ARGENTINA
Luis Pedro Stinco, VP Exploration & Asset DevelopmentSINOPEC
12:30h Almoço
13:30h ANÁLISE DOS ASPECTOS REGULATÓRIOS E PERSPECTIVAS COM RELAÇÃO A PRIMEIRA RODADA DE CONCESSÕES PARA EXPLORAÇÃO DE GÁS NÃO CONVENCIONALConheça as Expectativas do Governo Federal e Avalie as Vantagens e Desafios de Entrar Nesse Mercado.
Para exploração e produção do gás não convencional no Brasil, é essencial o desenvolvimento de um ambiente regulatório que reduza barreiras à entrada, viabilize a rápida produção de descobertas, dê segurança aos investidores e crie um modelo de exploração e distribuição que favoreça o desenvolvimento do gás não convencional.
• Requisitos da licitação e do contrato
• Prazo de concessão
• Programa exploratório
• Área dos blocos e devolução parcial
• Conteúdo local
• Royalties
Tathiany Rodrigues Moreira de Camargo, Superintendente-AdjuntaAGÊNCIA NACIONAL DO PETRÓLEO, GÁS NATURAL E BIOCOMBUSTÍVEIS – ANP
Frederico de Oliveira Macedo, PresidenteASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DOS PRODUTORES INDEPENDENTES DE PETRÓLEO E GÁS
14:45h VIABILIDADE ECONÔMICA DA EXPLORAÇÃO E PRODUÇÃO DO GÁS NÃO CONVENCIONALConheça a Opinião de Especialistas e Empresas Com Experiência na Exploração e Produção de Gás Não Convencional, Veja Como É Possível Estimar o Potencial de Mercado das Reservas Exploráveis no Brasil e Conhecer a Viabilidade Comercial a Longo Prazo.
Há muitas expectativas de que o gás não convencional chegue ao mercado a preços competitivos e aumente a demanda de gás tanto como matéria prima como combustível. A maior parte da expansão do gás natural no Brasil é feita pela contratação de Gás Natural Liquefeito (GNL), muito mais caro que outras fontes tradicionais. Enquanto nos Estados Unidos, o gás de xisto custa US$ 3 por milhão de BTU, o GNL chega a custar cinco vezes mais. O gás extraído do Pré-Sal, por condições geográficas, também poderá ser caro, o que aumenta as perspectivas com relação ao não convencional.
• Qual será o custo de produção?
• Quanto será produzido?
• A que preço é possível explorar esse gás?
• A que preço esse gás chegará ao mercado?
15:45h Coffee Break
16:15h QUAL A DEMANDA EXISTENTE? Para Compreender a Viabilidade Econômica da Exploração e Produção do Gás Não Convencional no Brasil, é Essencial Entender os Movimentos da Demanda por Gás no Brasil. Tenha Acesso às Projeções de Especialistas e Veja Como Poderemos Desenvolver a Demanda e Enfrentar os Desafios da Comercialização e Distribuição.
• Projeções de demanda
• Estratégias para potencializar a demanda atual
• Como atrair indústrias e desenvolver mercados
• O gás não convencional pode ser indutor de novas indústrias? Quais?
• Indústria química: qual o impacto que o gás não convencional pode representar para o uso como matéria-prima para a indústria química? Sendo este gás economicamente viável para os níveis de preços de a indústria química vem pleiteando, o que poderia se esperar dos investimentos para esse setor?
Jorge Boeira, Coordenador do Programa de EnergiaAGÊNCIA BRASILEIRA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL
RepresentanteBRASKEM
17:15h IMPACTOS NA MATRIZ ENERGÉTICA BRASILEIRAO Que Acontecerá se o Gás Não Convencional se Tornar Economicamente Viável? Analise os Possíveis Cenários e Se Antecipe Quanto às Tendências no Mercado de Energia.
• Impactos na produção de energia elétrica
• Impactos na indústria do gás natural
• Impactos na produção de carvão térmico
• Impactos na produção de energia elétrica
• Impactos na indústria do gás natural
• Impactos na produção de carvão térmico
18:00h Encerramento do 1º Dia de Conferência