FOTOGRAFIAS

AS FOTOS DOS EVENTOS PODERÃO SER APRECIADAS NO FACEBOOCK DA REVISTA.
FACEBOOK: CULTURAE.CIDADANIA.1

UMA REVISTA DE DIVULGAÇÃO CULTURAL E CIENTÍFICA SEM FINS LUCRATIVOS
(TODAS AS INFORMAÇÕES CONTIDAS NAS PUBLICAÇÕES SÃO DE RESPONSABILIDADE DE QUEM NOS ENVIA GENTILMENTE PARA DIVULGAÇÃO).

domingo, 30 de setembro de 2018

IV Semana Cultural de Letras UFRJ

A Semana Cultural de Letras UFRJ, organizada pelo Centro Acadêmico de Letras em parceria com Direção Adjunta de Cultura e Extensão, chega em sua 4ª edição de sangue novo e cara nova! Desta vez, o que nos reúne de tão especial será a comemoração aos 50 anos da Faculdade de Letras da UFRJ!
Portanto, temos o imenso prazer em convidar toda a comunidade para celebrar com a gente este momento único. 
Você que atua, que pinta, que canta, que dança, que RESISTE venha construir conosco este evento.
Acesse o link do nosso formulário e envie pra gente a sua proposta; pode ser uma performance, uma cena, uma peça, um recital, um trabalho, etc.
Para o público em geral, estaremos esperando por vocês na primeira semana de outubro. É só chegar!

IV SEMANA CULTURAL DE LETRAS UFRJ
Datas: 1, 2, 3, 4 e 5 de OUT/2018
Faculdade de Letras
Cidade Universitária, Rio de Janeiro – RJ

INSCRIÇÕES EM: goo.gl/forms/FBbPBpcfQdIScK882

O Rio como capital do petróleo

Uma das principais atividades econômicas do Rio de Janeiro, o petróleo será tema da próxima sessão do curso “Rio de Janeiro: desafios e perspectivas”. Com a presença de Luiz Pinguelli Rosa e Guilherme Estrella, “O Rio como capital do petróleo: desafios tecnológicos, sociais e ambientais” acontece no dia 1º de outubro, às 18h, no Colégio Brasileiro de Altos Estudos da UFRJ.
Guilherme Estrella é geólogo e foi diretor de Exploração e Produção da Petrobras entre 2003 e 2012. Em 2006, esteve envolvido na coordenação da equipe que descobriu as jazidas do pré-sal. Atualmente, é conselheiro do Clube de Engenharia.
Professor da COPPE/UFRJ, Pinguelli é doutor em Física pela PUC-Rio e referência no setor energético brasileiro. Presidente da Eletrobras entre 2003 e 2004, foi um dos responsáveis pela retirada da empresa do Programa Nacional de Desestatização, em 2004. Em 2014 recebeu o Prêmio Personalidade do Ano de Inovação da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
Foram convidados como debatedores, representantes do Fórum dos Atingidos pela Indústria do Petróleo e Petroquímica nas cercanias da Baía de Guanabara (FAPP-BG), da Associação Homens do Mar da Baía de Guanabara (Ahomar), da Federação Única dos Petroleiros (FUP), do Sindicato dos Petroleiros (Sindipetro), do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE), além de pesquisadores do tema ligados ao Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano e Regional (IPPUR-UFRJ) e a outras universidades.
Realizada no segundo semestre de 2018, a disciplina “Rio de Janeiro: desafios e perspectivas” é coordenada por José Sérgio Leite Lopes e Carlos Vainer e oferecida a todos os cursos de pós-graduação da UFRJ. As sessões são abertas ao público e acontecem às segundas-feiras na Av. Rui Barbosa, 762, Flamengo.

O piano na música de câmara

O Piano na Música de Câmara, projeto de extensão coordenado pela professora Tamara Ujakova, homenageia professores compositores que, ao longo desses anos, enriqueceram a produção musical brasileira de câmara com piano.
O evento está marcado para 02 de outubro, às 18h30, no Salão Leopoldo Miguez, e integra as comemorações dos 170 anos da Escola de Música (EM). A entrada  é franca.
A escolha contemplou compositores que atuaram como docentes no decorrer do século XX, alguns pouco conhecidos e que já não estão entre nós, como Jayoleno dos Santos e Hilda Reis, bem como ex-professores, tais como Murillo Santos, Ronaldo Miranda, Ricardo Tacuchian.
Completam o programa obras de câmara com piano de alguns professores compositores em atividade atualmente na Escola de Música: João Guilherme Ripper, Alexandre Schubert, Liduino Pitombeira, Alexandre Rachid, bem como Gustavo Ballesteros, pianista-acompanhador.
Este concerto se destaca pela diversidade de formações camerísticas com piano, nas quais integram intérpretes tanto docentes quanto discentes da UFRJ e UNIRIO. Participam deste concerto: Veruschka Mainhard e Renata Vianna (soprano), Marcelo Coutinho (barítono), Tomaz Soares (violino), Hugo Pilger (violoncelo), Carolina Souza (flauta), Cristiano Alves e Cesar Bonan (clarineta), Elione Medeiros (fagote), Philip Doyle (trompa), Thiago Vieira (trompete), Tamara Ujakova, Erika Ribeiro, Maria José Di Cavalcanti, Alexandre Rachid e Thalyson Oliveira (piano), Ana Letícia Barros e Rafaela Calvet (percussão).
Visite o site da Escola de Música e conheça melhor o projeto
http://musica.ufrj.br/index.php/eventos/temporada-2018/mestres-compositores

38º Encontro de RH - Novas Tecnologias e suas Influências nas Decisões do RH. 18 de outubro

38º Encontro de RH
IBEF Rio de Janeiro
email sem texto 2

Novas Tecnologias e suas influências nas decisões do RH
18 de Outubro - 08h30 às 11h00
Av. Rio Branco 156, 4º andar


 
Os palestrantes se conectaram para conversar sobre este tema que se tornou intrínseco às nossas vidas!
 
Cris Henriques
 
O RH e o  Futuro  das Profissões: o que está sendo desenhado.
 
  • Cris Henriquesatua na área de Educação Corporativa como Consultora e Coach. Designer e pós-graduada em Marketing pela ESPM–Rio. 

 WhatsApp  como ferramenta estratégica em processos como canal de comunicação.
 
  • Bruno Silva é Consultor de RH, Coach, Palestrante e Produtor de Conteúdo. Grupo Networking Brasil e idealizador do blog O Consultor de RH.
Bruno Silva
Miriam Gold
 
 Linkedin  como recurso na Contratação de Talentos. 
 
  • Miriam Gold é Professora com Pós-graduação em Linguística do Texto, Educação/Qualidade na Empresa e Gestão de Pessoas. Atua como Coaching e Consultora de Comunicação.
 
É possível fazer Negócios e  Networking  no WhatsApp? 
 
  • Lilian Cidreira, Mestre em Gestão Empresarial e MBA em Gestão de Pessoas. Atua há mais de 10 anos na área de Educação Corporativa. Career Coach formada.
Lilian Cidreira
PROGRAMAÇÃO E INSCRIÇÃO

IIIº Encontro de Investidores da Diáspora

imagem
imagem
O IIIº Encontro de Investidores da Diáspora se realizará em Penafiel, nos dias 13 a 15 de dezembro de 2018, numa iniciativa conjunta da Secretaria de Estado das Comunidades Portuguesas, através do Gabinete de Apoio ao Investidor da Diáspora (GAID), e da Comunidade Intermunicipal do Tâmega e Sousa, em colaboração com a Câmara Municipal de Penafiel. O programa do evento será disponibilizado a breve trecho, sugerindo-se desde já que reserve as datas indicadas e, se o desejar, que faça a sua inscrição através do correio eletrónico gaid@mne.gov.pt .

O êxito, os resultados concretos e o retorno positivo dos Encontros anuais e intercalares de Investidores da Diáspora que decorreram em Sintra, Viana do Castelo e Praia da Vitória/Açores, respetivamente em dezembro de 2016, em dezembro de 2017 e em julho de 2018, com a participação de numerosos investidores, empresários e empreendedores da Diáspora Portuguesa no Mundo, proporcionando contributos de grande interesse e facilitando parcerias e negócios relevantes, justificam e motivam plenamente a prossecução desta iniciativa. O Processo dos Encontros de Investidores da Diáspora vem reforçando e afirmando uma visão cada vez mais integrada da importância estratégica e peso económico do empreendedorismo das comunidades portuguesas.

Assim, e em cooperação com as relevantes entidades e instituições públicas e privadas, aposta-se na dinamização e potenciação do tecido empresarial da diáspora portuguesa e no reforço de uma rede que identifique e congregue os seus membros e representantes, ao mesmo tempo que se lhes providencia a informação e o apoio necessários à procura de oportunidades de investimento e inovação e à indispensável ligação ao nosso país, em benefício de todas as partes.

Acesse aqui a carta convite enviada pelo Exmo. Secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, Sr. José Luís Carneiro.

Maiores informações clique aqui.

sexta-feira, 28 de setembro de 2018

Workshop explora políticas de inclusão em Bruxelas

Pesquisadores do Centro de Ensino e Pesquisa em Inovação (CEPI) da Escola de Direito de São Paulo (FGV Direito SP) participaram do workshop “Constituting Inclusion through Law & Regulation: What do we now know? And where do we go from here?”. O evento aconteceu em Bruxelas, na Brussels School of International Studies, University of Kent, entre os dias 5 e 7 de setembro reunindo pesquisadores de diversos países.
Liderados pelos professores Toni Williams, da Kent Law School, e Fabrício Polido, da Universidade de Minas Gerais, o grupo se dedicou a um debate intenso e interdisciplinar, a partir de arcabouços conceituais e metodológicos, em torno do papel dos instrumentos jurídicos e regulatórios para tratar das múltiplas dimensões de práticas que visam inclusão (e exclusão) e suas externalidades.
Nesse movimento, tornou-se central não somente olhar para os casos apresentados a partir da perspectiva de quem ganha e quem perde na dinâmica social, na sua relação com o sistema jurídico e regulatório de cada país e de cada região, mas também abordar como as políticas de inclusão podem/devem ser pensadas e performadas tendo em vista os direitos humanos e os sistemas políticos e econômicos.
O funcionamento e os impactos de imaginários sociotécnicos e jurídicos permearam todos os trabalhos. Dentre os temas discutidos, destacaram-se políticas públicas e as dinâmicas sociais nas cidades; os desafios dos movimentos sociais; segurança e narrativas de desenvolvimento; conhecimentos tradicionais; digitalização, inclusão financeira digital e o papel das tecnologias emergentes.
Os pesquisadores do CEPI Ana Paula Camelo e Vitor Ido apresentaram trabalhos que dialogam diretamente com as pesquisas do Centro: respectivamente, "Expression and Advocacy in Brazil through Emerging Technologies" e "Traditional Knowledge Protection in Brazil: the strategic role of local communities". Em seu artigo, Ana Paula explorou alguns casos recentes no Brasil que mostram como diferentes grupos usam ferramentas jurídicas e tecnológicas para transformar a maneira como eles são vistos pela sociedade, como a lei tem sido desafiada a lidar com novas questões e com suas demandas desses grupos e como a tecnologia participa desse processo.
Vitor Ido, por sua vez, apresentou alguns casos com o objetivo de discutir não apenas como grupos indígenas usam ferramentas jurídicas e tecnológicas, mas como eles transformam esses mesmos instrumentos em função das suas necessidades e demandas, trabalhando em conjunto com advogados, antropólogos, ONGs ambientais, governos e até empresas, o que levanta discussões em torno de questões de identidade do processo de advocacy como um todo.
"Inclusionary Practices Workshop" é fruto de uma projeto de pesquisa colaborativo de três anos chamado "Collaborative Research Project - Inclusionary Practices, Law and Regulation in Europe and Latin America", liderado pela University of Kent e pela UFMG.

Estudo sobre consumerismo global é premiado em Conferência Internacional de Administração

O estudo  “Historicizing the New Global Consumerism from the Perspective of Emerging Worlds”, de autoria dos professores Alexandre Faria, da Escola Brasileira de Administração Pública e de Empresas (FGV EBAPE) e de Marcus Hemais (PUC-Rio), recebeu o prêmio Best Paper Award durante a conferência anual da Academy of Management, realizada entre 10 e 14 de agosto, em Chicago (EUA), pela Divisão de Critical Management Studies (CMS).
O artigo premiado discute como o novo consumerismo global, com foco na rearticulação do movimento consumerista dos anos 1960 por meio da politização de consumidores individuais sob uma perspectiva globalista que ignora a face racista da modernidade eurocêntrica, tanto desestabiliza quanto reforça o avanço contemporâneo de desigualdades, injustiças e discriminações.
A análise histórica do movimento consumerista dos EUA, com base na teoria latino-americana da transmodernidade decolonial, reconhece dinâmicas de apropriação e contenção de alternativas e contramovimentos anti-racismo promovidas pelo capitalismo racista e supremacia branca masculina nos EUA vêm sendo endossadas e expandidas internacionalmente por escolas de negócios e pelo campo de gestão e organizações. Ao final os autores apresentam alternativas para o futuro da gestão com base na reapropriação de identidades e movimentos não-racistas por escolas de negócios e também por instituições, policy-makers, praticantes e membros da sociedade que constituem o campo de gestão em escala global.
O professor Alexandre Faria também foi um dos speakers convidados para um simpósio sobre o futuro da gestão em contexto global marcado por crescente discriminação, desigualdade e injustiça. Organizado pela Divisão de CMS, esse simpósio histórico reuniu pensadores de diversos países que, ao longo dos últimos 10 anos, foram fundamentais na consolidação do CMS como campo internacional de investigação e prática, assim como acadêmicos que estão atualmente definindo seu futuro.
O Congresso Anual do Academy of Management é considerado um dos eventos mais importantes do mundo na área de Administração. Para mais informações sobre o simpósio, acesse o site.

quinta-feira, 27 de setembro de 2018

XVIII ERIAC

46º Concurso Nacional de Presépios | FAOP

XXV SNPTEE

snptee 4snptee 5snptee 6

Encontro discute desafios para o crescimento do Brasil e da China e possíveis áreas de colaboração

O FGV NPII recebeu, no dia 17 de setembro, uma delegação oficial do State Research Office, órgão do Conselho de Estado da República Popular da China. A reunião foi uma oportunidade de compartilhar ideias e informações sobre a China e o Brasil, estimulando o aprendizado e a troca de experiências mútuas. O outro objetivo do encontro foi aprofundar as relações do FGV NPII com as instituições de pesquisa chinesas, além da CASS - Chinese Academy of Social Sciences, possibilitando o engajamento em iniciativas futuras de cooperação e projetos conjuntos.
A reunião focou em aspectos da atual situação do Brasil e China, seus desafios presentes e as reformas necessárias para manter o crescimento e erradicar a pobreza; dentro dos diferentes contextos em que cada país tenta superar a “armadilha da renda média”.
O FGV NPII foi representado pelo próprio Diretor do Núcleo de Prospecção e Inteligência Internacional, professor Renato Galvão Flôres Junior, e pelo Analista de Inteligência Internacional do FGV NPII, Leonardo Paz Neves. O encontro também contou com a participação, pelo lado brasileiro, do Embaixador Luiz Augusto de Castro Neves, Presidente do Centro Empresarial Brasil-China (CEBC) e Vice-Presidente Emérito do CEBRI - Centro Brasileiro de Relações Internacionais. O Professor Evandro de Carvalho, Diretor do Centro de Estudos sobre China da Escola de Direito do Rio de Janeiro (FGV Direito Rio), também participou da reunião.

Corporativismo, autoritarismo e democracia são debatidos em Congresso Internacional

A Escola de Ciências Sociais (FGV CPDOC) sedia, de 22 a 24 de outubro, o Congresso Internacional sobre Corporativismo, autoritarismo e democracia da Rede Internacional de Análise do Corporativismo e da Organização de Interesses (Netcor). O seminário busca consolidar o Brasil como um dos centros de produção e debate sobre a temática do corporativismo, dando visibilidade aos estudos realizados no país, intensificando o diálogo dos especialistas brasileiros com seus colegas estrangeiros e contribuindo para a formação de pós-graduandos brasileiros que pesquisam o corporativismo na América Latina e na Europa.
O evento, organizado pelo professor do FGV CPDOC Marco Aurélio Vannucchi Leme de Mattos, está dividido em seis mesas temáticas, que vão reunir pesquisadores e professores para debater temas como o “corporativismo nas instituições”, “corporativismo e política”, “a práxis do corporativismo”, “corporativismo e economia”, “corporativismo e pensamento social” e “o corporativismo latino-americano no pós-1945”. Dessa forma, pretende-se aprofundar de modo sistemático a reflexão em torno desse fenômeno.
A Netcor é uma rede que agrega pesquisadores e centros de investigação que estudam o corporativismo e a organização dos interesses sociais e econômicos no Brasil, na América Latina, na Europa e no restante do mundo A temática do corporativismo recebeu grande atenção dos historiadores e cientistas sociais até a década de 1980, quando se tornou periférica na produção acadêmica mundial. Todavia, observa-se uma retomada dessa agenda de pesquisa, especialmente na América Latina e na Europa.
Para mais informações sobre o evento, acesse o site.

1º Rio Money Forum

O governo que tomará posse no ano que vem terá enormes desafios. Com o intuito de debater e propor políticas públicas que permitam o Brasil retomar o caminho do crescimento sustentável, o Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV IBRE), em parceria com o Comitê para Desenvolvimento do Mercado de Capitais (Codemec), reúne nos dias 1º e 2 de outubro gestores dos setores público e privado, pesquisadores e especialistas em diversas áreas. O encontro acontece no Centro Cultural FGV (Praia de Botafogo,186. Rio de Janeiro/RJ), entre 8h30 e 18h.
Participam do evento nomes como Thomas Tosta de Sá, presidente executivo do Codemec; Paulo Manoel Protásio, presidente do Conselho Diretor do Codemec; Guilherme Afif, presidente do Sebrae Nacional; Luiz Ildefonso Simões Lopes, presidente executivo da Brookfield; e Carlos Rebello, diretor da Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
Na pauta do primeiro dia estão temas relevantes para a economia, como a criação de um novo padrão de sistema previdenciário, com destaque para um modelo misto de repartição e capitalização, que tem sido debatido por economistas dos candidatos à Presidência. Outro assunto relevante é o investimento em infraestrutura logística e social e a participação do BNDES nesse processo.
Para Manoel Pires, coordenador do Observatório de Política Fiscal do FGV IBRE e um dos debatedores, mesmo mudando o regime é fundamental realizar a reforma previdenciária. “O sistema de repartição pressupõe que a geração presente irá financiar a atual geração de aposentados. No regime de capitalização a geração atual de trabalhadores forma sua própria poupança para financiar sua aposentadoria. Assim, o regime é por definição equilibrado. O problema é que como as pessoas se aposentam cedo, elas acumularão uma poupança pequena. Na prática, portanto, seria necessário instituir uma idade mínima. Ou seja, o regime de capitalização deveria vir acompanhado da mesma reforma que tem que ser feita no regime de repartição. Portanto, só me parece fazer sentido discutir a capitalização depois que for feita essa reforma dos parâmetros do sistema atual”.
No segundo dia, o debate irá girar em torno do papel do empreendedorismo para o desenvolvimento da inovação e da tecnologia nacional, impulsionados pelas novas fontes de financiamento com o fortalecimento do mercado de capitais. Ao final, o encontro contará com uma mesa de debate sobre o cenário eleitoral.
“Estou muito otimista quanto ao papel do mercado de capitais no desenvolvimento econômico e social do Brasil e isso ocorrerá por três razões. Primeiro, o governo periodicamente transfere dinheiro do Tesouro para o BNDES, emprestando às empresas a juros subsidiados. Esse dinheiro acabou e a nova política do BNDES já é voltada, inclusive, para outras fontes de recursos que vêm do mercado de capitais. Em segundo lugar, a taxa de juros (Selic) caiu. Com a queda os investidores terão que buscar outras formas de investimentos, como títulos de dívida e debêntures. Terceiro, e mais importante de tudo, é o que eu chamo de “o novo papel” das micro e pequenas e médias empresas, maiores geradoras de emprego e inovação na economia, que não dependem do governo e que contam com instrumentos do mercado de capitais para se financiar como o ‘crowdfund’ e os fundos de venture capital e private equity”, analisou Tosta de Sá.
O evento é aberto a profissionais, estudantes e pessoas interessadas nos temas que estão em debate. Para mais informações e inscrições, acesse o site.

Heloisa Bedicks fala sobre a temática da Inovação que tem pautado as iniciativas do IBGC em 2018


1 e 2 de outubro | WTC Events Center | Golden Hall
 
ibgc
 
A temática da Inovação tem pautado as iniciativas do IBGC, em 2018. Confira o vídeo em que Heloisa Bedicks aborda esse contexto ao relembrar a Jornada Técnica 2018, no Vale do Silício, e convida para o 19º Congresso IBGC, que aprofundará as principais discussões levantadas durante o ano.
 
ibgc
 
 
ibgc
 
Sócio Não Sócio
R$ 4.256,00 R$ 5.500,00
 
3 X NO CARTÃO OU 2 X NO BOLETO
 
 
 
  

Evento direitos sociais: SUS, SUAS, SNC e SUSP, na Fundação Casa de Rui Barbosa, no dia 05 de outubro de 2018

FGV NPII | Convite para o Lançamento do Relatório: Blockchain Contributions for the Climate Finance





quarta-feira, 26 de setembro de 2018

Reforma Tributária: Novo imposto deverá lidar com questões de federalismo e conflitos na justiça, diz estudo

O Núcleo de Estudos Fiscais (NEF) da Escola de Direito de São Paulo (FGV Direito SP) organizou o encontro “Reforma Tributária design normativo do novo Imposto sobre Bens e Serviços”, que contou com a participação de Vasco Branco Guimarães, professor convidado da Universidade de Bolonha (Itália) e integrante do grupo que fez a reforma de tributação do rendimento em Portugal. Guimarães também acompanhou a parte final de implementação do IVA (Imposto sobre Valor Agregado) e é advogado do Tribunal de Justiça de Portugal.
O especialista é muito otimista em relação às condições de implementação do IBS (Imposto sobre Bens e Serviços no Brasil), uma das principais propostas de reforma que está circulando entre os candidatos à presidência, formulada pelo CCiF (Centro de Cidadania Fiscal).
“O Brasil tem todas as condições para implementar o IBS com muito sucesso”, aponta o professor. “Não falta rigorosamente nada. Os sistemas de arrecadação e cobrança já são altamente informatizados. E existe a possibilidade real de transformar toda a enorme massa de conflitos que é criada artificialmente ou são até mesmo pertinentes em um montante de litígios administrável”, explicou o especialista.
Segundo a proposta, o IBS substituiria os cinco tributos sobre consumo (ICMS, IPI, ISS, PIS e Cofins) que estão distribuídos pelos entes federativos, cada um com uma competência, gestão e organização distintos.
Para Aldo de Paula Júnior, professor da FGV Direito SP, o grande entrave das reformas anteriores era a discussão federativa e a dificuldade de os entes da federação abrirem mão de suas competências, à medida em que elas seriam centralizadas em um ente federado.
“Esse nó foi desfeito de forma muito inteligente, pois, além de ser mais simples, o IBS não interfere na autonomia financeira dos entes da Federação. É uma competência compartilhada entre eles, diferente do que é previsto pela lei atualmente”.
Dessa forma, prossegue o professor, ficaria resguardado o direito de cada ente federado de estabelecer a alíquota desses impostos em seu território, levando em conta as necessidades orçamentárias e não ferindo as cláusulas pétreas do artigo 60, parag. 4º., da Constituição.
Para o pesquisador Eduardo Salusse, do ponto de vista do contencioso, o novo IBS parte do ponto de identificação das patologias que temos no sistema atual. “Ainda não dá para cravar o que queremos, mas sabemos definitivamente o que não queremos e, a partir deste ponto, passaremos a construir um modelo novo”.
Salusse aponta alguns exemplos que podem ser incorporados ao desenho do contencioso do novo imposto, como a lei dos conformes, do Estado de São Paulo, que conta com a participação dos contribuintes para criar soluções em litígios de impostos estaduais.
O pesquisador adverte que o novo IBS não irá extinguir definitivamente o número de contenciosos, mas que deve reduzi-los significativamente. “Muitos litígios se dão no âmbito processual, em relação a questões de prazo e de procedimentos. No então, também há questionamentos de mérito” explica.
Vasco Branco Guimarães também acredita na redução do número de casos envolvendo direito tributário, mas não em sua extinção. “Tributo sem conflitos e nem lide não é tributo, é donativo”.

Conferência Internacional discute os 30 anos da Constituição brasileira

“O documento da liberdade, da dignidade, da democracia, da justiça social, do Brasil”. Com essas palavras, o presidente da Assembleia Nacional Constituinte, Ulysses Guimarães, declarava promulgada, em 5 de outubro de 1988, a Constituição brasileira. Três décadas após esse acontecimento histórico, a Escola de Direito do Rio de Janeiro (FGV Direito Rio) promove a conferência internacional “30 anos de Constituição: Democracia, Instituições e Realidade”, que será realizada no Centro Cultural FGV (Praia de Botafogo, 186. Botafogo, Rio de Janeiro/RJ), nos dias 4 e 5 de outubro.
O evento tem por objetivo debater criticamente o atual estado do direito constitucional brasileiro, discutindo o processo de construção das instituições democráticas e a sua realidade atual, considerando especificamente que este aniversário significa uma transição geracional com impactos diretos no direito constitucional e na realidade política do Brasil.
Dentre os temas que serão debatidos estão “Controle de Constitucionalidade e Supremocracia”; “Democracia e Sistema Político”; “Constituição e Garantias Penais”; “Direito Constitucional e Realidade”; “Constituinte e Democracia”; “Direitos Fundamentais e Realidade”; “Separação e Conflito de Poderes”; e “Ordem Econômica e Regulação”.
A conferência vai contar com a participação dos ministros do Supremo Tribunal Federal, Luis Roberto Barroso e Alexandre de Moraes, do ex-ministro da Justiça José Eduardo Cardozo, do ex-Procurador Geral da República, Rodrigo Janot, e do ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), Bruno Dantas. Também participam do evento membros da comunidade jurídica internacional, como Mattias Kumm (NYU / WZB Berlin) e Carlos Bernal Pulido (Corte Constitucional da Colômbia). O diretor da FGV Direito Rio, professor Sérgio Guerra, será o responsável pela abertura do evento, que também contará com a participação de diversos professores da Escola.
Para mais informações e inscrições, acesse o site.

FAOP realiza edição do projeto Sextas Abertas dia 28/09