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sexta-feira, 1 de março de 2013

"Um Plano Para Dois" no Galpão Gamboa



"Um plano para dois", com Nina Moreno e Gabriel Pardal, no Galpão Gamboa, dias 9 e 10/03

Com texto inédito de Bernardo Winitskowski, o espetáculo tem direção de Cristina Moura

Eles estão juntos, não se conhecem, não sabem o porquê de estarem ali, mas unem esforços para tentar voltar para o que eles chamam de mundo real. Esse é o enredo do espetáculo "Um plano para dois", primeiro projeto da atriz Nina Morena, que divide o palco com o atorGabriel Pardal. A peça, que teve sua estreia em janeiro, tem duas únicas apresentações no teatro Galpão Gamboa, através do projeto Gamboavista 2, nos dias 9 e 10 de março(sábado e domingo).

A montagem tem texto inédito de Bernardo Winitskowski e direção de Cristina Moura, que aceitou o convite da atriz Nina Morena. O espetáculo aborda a busca pela liberdade e pela felicidade. É uma visão bem humorada da relação entre um homem e uma mulher que constroem uma história de amor numa situação inusitada ou inesperada.

No palco, Gabriel e Nina interpretam um casal vivendo no limite tênue entre a realidade e o absurdo, na trama que se desenvolve a partir de um plano de fuga. Sem chances de fugir e obrigados a conviver neste pequeno espaço, inventam uma história de amor improvável.


FICHA TÉCNICA - "UM PLANO PARA DOIS"
Texto: Bernardo Winitskowski
Direção: Cristina Moura
Elenco: Nina Morena e Gabriel Pardal
Iluminação: Renato Machado
Figurino: Ana Avelar
Assistente de Figurino: Gabriella Marra
Direção Musical: Bernardo Winits
Direção de Movimento: Cristina Moura
Assistente de Dramaturgia: Camila Mello
Programação Visual: Bernardo Winitskowski
Visagismo: Neandro Ferreira
Fotos: Sérgio Baia
Assistente de iluminação: Rodrigo Maciel
Direção de Produção: Mariana Serrão
Produção Executiva: Isabele Marinho



SERVIÇO
Datas: 9 e 10 de março
Horário: sábado, às 21h; domingo, às 19h
Local: Galpão Gamboa - Teatro
Capacidade: 80 lugares
Endereço: Rua da Gamboa, 279 - Centro - RJ
Telefone: (21) 2516-5929
Classificação etária: 14 anos
Duração: 60 minutos
Ingressos: R$20 (inteira) / R$10 (meia) para estudantes e idosos/ R$5 para moradores dos bairros da Zona Portuária apresentando comprovante de residência.
Vendas de Ingressos:
- No Galpão: Terça a quinta: das 14h às 19h (Nos dias de espetáculo a bilheteria funciona das 14h até a abertura da sala ou até esgotarem os ingressos)
- Na Pequena Central (Rua Conde de Irajá, n° 98 - Botafogo): Terça a quinta: das 10h às 16h


Currículos:

Cristina Moura
Diretora de espetáculos de teatro e dança contemporânea, coreógrafa e intérprete. Formada em balé clássico, graduou-se em Artes Cênicas na Universidade de Brasilia-UnB, em 1991. Integrou o Grupo EnDança de Brasíila por 10 anos. Cristina Moura além de atuar e dirigir, ministra cursos para formação de atores e bailarinos, com os quais colabora com a Cia. dos Atores e a Lia Rodrigues Cia. de Danças.
Entre 1996 e 2003 viveu na Europa e trabalhou com as Companhias Mudances de Angels Margarit (Espanha), L’Esquisse de Bouvier/Obadia (França) e Les Ballets C. de la B. de Koen Augustjenen e Alain Platel (Belgica). Em 1998 começa a criar e dirigir seus próprios trabalhos, destacando-se o solo "like an idiot" (2003/2004).
Em 2003 volta a viver no Brasil e integra o Coletivo Improviso, dirigido por Enrique Diaz, de quem é colaboradora nos espetáculos "Ensaio.Hamlet" (2004), "Gaivota-tema para um conto curto" (2006) e "OUTRO" (2010).
Em 2007 codirigiu a atriz Malu Galli em "Diálogos com Molly Bloom", de Sanchis Sinistierra. Também em 2007 esteve por 3 meses em Paris em Residência de criação artística concedida pelo Residence aux Recollets. Algumas de suas criações em dança são: "Country Club" (2003), criado para a abertura do Festival Panorama da Dança, "I was born to die" (2004), "Homens - como fantasmas, como gorilas, como cowboys, como mentirosos, como eles mesmos" (2006) criado em coprodução com a Ferme du Buisson, Paris e Tanzhaus Dusseldorf.
Seu solo, "my mother naked", estreou em março de 2008 no Theatre Pole Sud, Strasbourg/ França, seu coprodutor, e foi mostrado na Alemanha, França e Brasil. Em 2009, dirige "A mulher que matou os peixes… e outros bichos", baseada em textos de Clarice Lispector. Em 2009 estreia "To beauty or not to beauty ou uma discussão sobre a beleza ou o belo no feio". Em 2010 cria e interpreta o espetáculo solo "língua", codirigido por Enrique Diaz, e divide a direção do espetáculo "OTRO" do Coletivo Improviso, também com Enrique Diaz. Colabora com Pedro Brício nos espetáculos "Me salve, musical" (2011) e "Modéstia" (2012). Ainda em 2011 dirige "O menino que vendia palavras", baseada na obra de Ignácio de Loyola Brandão. Em 2012 cria o espetáculo "peça coração" em parceria com Volmir Cordeiro, uma peça coreográfica para 2 intérpretes, a partir de texto homônimo de Heiner Muller. Também em 2012 colaborou no Projeto "Peças em Galeria", dirigido por Bel Garcia, e fez a Direção de Movimento do espetáculo "Modéstia", de Pedro Brício. Em dezembro estreou o espetáculo "Momo e o Senhor do tempo", com sua direção, adaptado do livro de Michel Ende.

Nina Morena Pêra Motta
Atriz desde os 8 anos de idade, quando estreou na peça "Elas por Elas", em 1988. Se formou em Nova York, pelo Lee Strasberg Theater Institute em 2000. Ainda em Nova York participou do The Hampton Shakespeare Theater Festival com "A Tempestade". Trabalhou em Lisboa, Portugal com a peça "Aonde está você Agora?". No Rio de Janeiro participou das peças "A filha da..." com Marília Pêra, e "Auto da Barca do Inferno", no festival Rio Cena Contemporânea (2003).
Em 2006 participou da premiada peça de Pedro Brício "A incrível confeitaria do Sr. Pellica" e, em agosto de 2011, estreou "Terror", de João Paulo Cuenca, com direção também de Pedro Brício. No gênero musical participou de "A Arca de Noé- Vinícius para crianças" e "Aida - o musical". Na televisão fez "Por toda a minha vida -Frenéticas", partipações em "A grande família", a minissérie "Um só coração" e a novela "Páginas da Vida", todas na Rede Globo. No Multishow protagonizou a série "Quase Anônimos" e participou da série "Bicicleta e Melancia". No cinema, protagonizou "Um Romance de Geração" e participou dos longas "Mulheres do Brasil", de Malu de Martino, e "Mulheres Sexo Verdade Mentiras", de Euclydes Marinho. Em 2013, a atriz está no elenco de A Grande Família, interpretando a "Danielle da padaria".

Gabriel Pardal
Artista multimídia formado em Comunicação Social na Universidade Salvador - BA, Artes Cênicas na Casa de Arte de Laranjeiras (CAL) e Performance na Escola de Artes Visuais do Parque Lage (EAV). Fundou em 2006 o coletivo NOMEDACOUSA Brinquedos&Bombas, onde desenvolve projetos artísticos para novas mídias. Publicou o livro "Carnavália" (editora Oito e Meio), em Novembro de 2011.
No teatro atuou em "A Gaivota" (2012), com direção de Bruno Sinischalchi; "Ficções" (2012), "Meu avesso é mais visível que um poste" (2011) e "Naotemnemnome" (2011), todos da Cia das Inutilezas, grupo de teatro em que atua como artista convidado. "Todos os cachorros são azuis" (2011) direção de Michel Bercovitch; "Antígona" (2010), direção de Edson Zille, "451" (2009), baseada no livro "Fahrenheit 451", de Ray Bradbury, com direção de Felipe Vidal; "Mephisto" (2009), direção Ole Erdmann, "A Caixa Preta de Medéia" (2009), direção de Celina Sodré, "Bonitinha, mas ordinária" (2008), direção David Hermann. Atuou e escreveu o espetáculo "A virada" (vencedor do prêmio Braskem-BA Salvador, 2007 de melhor espetáculo).
No cinema protagonizou o longa-metragem "A despedida" (ainda inédito), direção Rodrigo Alvarado, além de ter atuado nos curtas-metragens "Fácil como a vida" (2008), "Cerveja café" (2007) ambos dirigidos por Pedro Perazzo, "Pétalas Atômicas" (2007), com direção de Rodrigo Monteiro, entre outros. Desde o início de 2011 é editor da revista eletrônica de literatura "Ornitorrinco". Seus projetos autorais, tanto em cinema, teatro e literatura, podem ser vistos em http://www.gabrielpardal.com


Sobre o Galpão Gamboa:

O Galpão é um espaço para a experiência da liberdade cultural, das trocas afetivas que a convivência social proporciona. O projeto reúne cultura, esporte e saúde atestando seu compromisso com o bem-viver e a responsabilidade social oferecendo aos frequentadores, o que lhes é de direito e preciso para se tornarem cidadãos.

O Teatro do Galpão Gamboa foi inaugurado em agosto de 2010, com o espetáculo "Pterodátilos", de Nick Silver, com direção e adaptação de Felipe Hirsch e Marco Nanini e Mariana Lima no elenco. Com a primeira edição do GAMBOAVISTA e o projeto Rota Gamboa, o espaço já recebeu mais de 40 montagens, entre teatro adulto e infantil. Dentre os destaques: "Talvez", "Gaivota - Tema para um conta curto", "A mulher que escreveu a bíblia", "Amor confesso", "Ninguém disse que seria fácil", "O Filho eterno", "R&J Juventide interrompida", entre outros.

Sobre o Gamboavista 2:

Sucesso em 2011, o projeto artístico Gamboavista volta ao Galpão Gamboa para reapresentar importantes espetáculos que já passaram pelos palcos da cidade. Entre os meses de novembro de 2012 e abril de 2013, o espaço dirigido por Marco Nanini e Fernando Libonati, recebe a programação que conta com a curadoria de Cesar Augusto.