A agronomia costuma ser definida como um campo de estudo multidisciplinar que reúne princípios aplicados de diversas ciências das áreas exatas, naturais, econômicas e sociais para atender a variados objetivos de melhorias da agricultura como o aumento de produtividade e, mais recentemente, o manejo sustentado, além de outros objetivos. Devido a essa variedade de aplicações (ou objetivos) a agronomia costuma ser dividida em ramos como a agricultura, pecuária, silvicultura, e etc.
A agronomia, ou ciências agrícolas, é um campo de estudo bastante antigo, tanto quanto cultivo do solo pelo homem. Seu objetivo é desenvolver, através de pesquisas, técnicas que melhoram a produtividade, como a seleção de variedades resistentes, o desenvolvimento de agrotóxicos e o melhor modo de usá-los, o manejo de irrigação e controle das características do solo e outras, que estão fortemente relacionadas com o local onde serão aplicadas, visando, muitas vezes a modificação do meio para alcançar os resultados esperados.
Esta preocupação aliada a outros eventos, acabou levando a uma nova transformação nas ciências agrárias que passaram a incorporar o manejo sustentado com vistas à preservação dos ecossistemas sem os quais, percebeu-se seria impossível manter o melhoramento constante da agricultura.
Atualmente, o tema que tem dividido os estudiosos e profissionais desta área é a questão dos alimentos geneticamente modificados. De um lado estão os que defendem sua utilização como meio de aumentar ainda mais a produção de cereais, indispensáveis para a manutenção da humanidade e que, segundo afirmam poderia acabar com a fome do mundo.
Mas, de outro lado, encontram-se aqueles que preocupados com as conseqüências sobre a diversidade biológica afirmam que ainda é cedo para se garantir a segurança, tanto para o meio ambiente quanto para a saúde do homem, deste método. Afirmando ainda, que o problema da fome não é a quantidade do que se produz, mas a má distribuição e o acesso desigual a esses bens.