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sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Artigos: Capital Humano



Nos dias atuais, o corporativismo e as estratégias de mercado são comportamentos e ferramentas sempre presentes nas empresas públicas e privadas, sabe-se que, além do capital financeiro e suas divisas, para o alcance de resultados é imprescindível a criação, gestão e fortalecimento do capital humano nas empresas.

O conceito de capital humano  surgiu na década de 1950, e foi formulado por  Theodore W. Shultz, economista norte-americano falecido em 1998, e vencedor do prêmio Nobel de Economia de 1979, junto com Sir Arthur Lewis.

Mas o conceito se popularizou por meio dos estudo de Gary Becker, outro economista norte-americano autor de análises microeconômicas e professor da Universidade de Chicago. No anos 80, o conceito foi expandido pelos organismos multilaterais que trabalhavam sob a lógica do pensamento neoliberal.

Na estrutura dos capitais, o “capital fixo” corresponde à maquinaria, o “capital variável” aos salários e o “capital humano” ao capital oferecido aos seres humanos, na valorização da saúde e educação para o profissional. O capital humano, em seu conceito, se conflitava com a noção humanistas do pensamento esquerdista socialista, por considerar os seres humanos uma espécie de capital para as empresas.

O capital humano atribui um valor para cada indivíduo, e esse valor é utilizado para o crescimento da empresa dentro das medidas políticas e pragmáticas de cada gestão empresarial.
No mundo atual, bens tangíveis (produto) são facilmente copiados num processo de similaridade mercadológica da qualidade entre concorrentes. Para manter-se à frente dos concorrentes, as líderes de mercado, para a manutenção de sua capacidade competitiva, necessitam de grande ideias inovadoras que provêm de pessoas, de profissionais talentosos e capacitados. Nesse contexto, tornou-se necessário um crescente investimento em capital humano.

Dentro das empresas, os profissionais estão trabalhando mais em comparação a décadas anteriores, o excesso de trabalho gera estresse, cansaço e péssimo clima organizacional nas empresas, comprometendo a produtividade da empresa. Quando as empresas se preocupam em melhorar as relações de trabalho, ampliar a equipe perante uma crescente demanda de tarefas e investir no capital humano, o considerando uma matriz de diferenciação mercadológica, a empresa tende a reverter o clima organizacional para níveis positivos de produção.

Segundo Milton Friedman, economista norte-americano e defensor do livre mercado, a educação profissinal é:
“ Uma forma de investimento em capital humano precisamente análoga ao investimento em maquinaria, instalações ou outra forma qualquer de capital não humano. Sua função é aumentar a produtividade econômica do ser humano(…. )Os trabalhadores transformaram-se em capitalistas, não pela difusão da propriedade das ações da empresa (…), mas pela aquisição de conhecimentos e de capacidades que possuem valor econômico”


Fontes:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Capital_humano
http://www.via6.com/comunidade.php?cid=5688
http://www.administradores.com.br/informe-se/informativo/empresas-investem-no-capital-humano-para-crescer/8251/