A cidade do Rio de Janeiro é a porta de entrada do Brasil e é referência internacional pela sua beleza natural - montanhas, florestas, lagoas e praias e pela grande riqueza cultural. Cada vez mais eventos internacionais e projetos ambientais são sediados nessa cidade, tornando-se reconhecida internacionalmente pelas suas iniciativas de caráter sustentável.
Neste século, pela primeira vez na história da humanidade, a maioria da população mundial passou a viver nas cidades, e aproximadamente 80% das emissões de gases de efeito estufa provêm dos conglomerados urbanos. As questões referentes às mudanças climáticas são prioridade e estão na agenda do século XXI.
A história da cidade do Rio de Janeiro tem documentado importantes momentos e iniciativas de crescimento da consciência ambiental e é pioneira entre as cidades da América Latina na elaboração e contabilização de seu inventário de emissões de gases de efeito estufa (1998, 2005 e 2012). Entretanto, estratégias e ações de curto, médio e longo prazo são desafios gigantescos que devem ser implementados para evitar aumentos consideráveis das emissões e aquecimento do planeta.
A Conferência Cidades Verdes 2014 “Cidades da era de baixo carbono - o urbanismo diante das mudanças climáticas” pretende dar continuidade a uma série de iniciativas com foco em Cidades Verdes e Sustentáveis, realizadas pela Prefeitura, Instituto OndAzul e outros parceiros, com sucesso de público e especialistas, nos últimos quatro anos. O evento consiste em oito painéis de exposição, apresentação de projetos (cases) e debates com especialistas nacionais e internacionais e diversos setores da sociedade. Os temas serão dedicados a prospectar os desafios, os riscos e as oportunidades nas cidades, numa nova era que se descortina: a do baixo carbono e da adaptação àquelas mudanças climáticas que já são inevitáveis.
A 4ª edição da Conferência Cidades Verdes, uma realização da Prefeitura do Rio de Janeiro e do Instituto OndAzul, promete descortinar o início de uma nova era: a do baixo carbono e da adaptação das cidades às medidas climáticas inevitáveis. A conferência integra o calendário de eventos do Rio e trará discussões que alertam para a urgência das cidades reduzirem a emissão de carbonos, serem sustentáveis e ecoeficientes. Com o tema “Cidades da era de baixo carbono – o urbanismo diante das mudanças climáticas”, Cidades Verdes acontece nos próximos dias 27 e 28 de outubro, na Firjan, no Centro do Rio. Oito painéis, apresentação de projetos e mesas de debates com especialistas nacionais e internacionais, como Dr. Chai Qmim, Wee Kean Fong, Susan Zielinski, Sergio Besserman, Emma Torres, Christophe de Gouvello, Rogério Studart, Sergio Margulis, Alfredo Sirkis, entre outras autoridades, personalidades de setores da sociedade e técnicos em assuntos climáticos compõem o fórum.
As questões ligadas às mudanças climáticas são prioritárias na agenda do século XXI e a cidade do Rio de Janeiro vem se destacando na América Latina. De acordo com o inventário de emissões de gases de efeito estufa de 1998, 2005 e 2012, o Rio é a pioneira em iniciativas de crescimento da consciência ambiental com a implantação de estratégias para evitar o aumento das emissões de gás carbônico, no curto, médio e no longo prazo. Entretanto, a conferência deste ano levanta um debate mais abrangente, aborda a necessidade de se pensar cada vez mais em estratégias eficazes para o desenvolvimento urbano futuro.
Pela primeira vez na história da humanidade, a maior parte da população mundial passou a viver nas cidades e 80% das emissões de gases de efeito estufa (GEE) são provenientes dos grandes centros urbanos. No contexto das discussões quanto à adequação das cidades para as mudanças climáticas atuais e futuras, a 4ª Conferência Cidades Verdes destaca ainda a experimentação e produção de novos conhecimentos, habilidades e tecnologias necessárias para o enfrentamento da crise climática e pressupõe um conjunto de políticas públicas para combatê-la.
Chama atenção à questão da neutralização do carbono ainda não ser tratada e a nossa atual legislação ambiental, voltada apenas para a poluição de efeito local. Ao mesmo tempo, a burocracia emperra a evolução das questões de neutralização do carbono, inclusive, a de produzir efeitos colaterais positivos e ciclos virtuosos sobre o meio ambiente local, sistemas de preços e de tributos, ao passo que não caminham de acordo com as exigências ambientais e urbanísticas.
Perfis de emissões das grandes cidades; mobilidade e redução de emissões; as emissões do lixo e da construção; tributando a intensidade de carbono no âmbito local; um urbanismo da era do baixo carbono; arquitetura verde, de baixo carbono e solar; adaptando as cidades ao clima do futuro e financiando a adaptação são os temas a serem tratados nos oito painéis.
Serviço:
Dias: 27 e 28 de outubro de 2014
Horário: 8h às 18h
Local: Avenida Graça Aranha, 1, Centro do Rio de Janeiro