A Academia Brasileira de Letras realiza, no dia 6 de novembro, quinta-feira, às 17h30min, no Salão Nobre do Petit Trianon – Avenida Presidente Wilson, 203, Castelo –, mesa-redonda em homenagem aos 80 anos de nascimento do Acadêmico, poeta e tradutor Ivan Junqueira, falecido em 3 de julho deste ano. A coordenação é do Acadêmico, embaixador e historiador Alberto da Costa e Silva. Marcos Pasche, Ricardo Vieira Lima e Adriano Espínola fazem parte da mesa.
Ex-Presidente da ABL (2004-2005), Ivan Junqueira completaria 80 anos em 3 de novembro. Em comemoração, a Editora Rocco programou o lançamento de dois de seus livros inéditos: Essa música e Reflexos do sol-posto, coletânea de ensaios. Os livros fazem parte da celebração dos 50 anos da estreia do Acadêmico na literatura. A Editora Nova Fronteira lançará a edição de bolso da premiada tradução dos poemas de T. S. Eliot, de 1981, já em décima edição. Outras obras de Ivan Junqueira, como O outro lado (poesia, Record) e Testamento de Pasárgada (Global), antologia crítica sobre Manuel Bandeira, também ganharão novas edições.
O evento será transmitido ao vivo pelo portal da ABL.
Saiba mais
Ivan Junqueira nasceu no dia 3 de novembro de 1934, no Rio de Janeiro. Cursou os primeiros estudos na cidade natal. Frequentou as faculdades de Medicina e de Filosofia da então Universidade do Brasil, onde foi professor de História da Filosofia e de Filosofia da Natureza.
Em 1963, começou a trabalhar como jornalista nas funções de redator e de subeditor dos principais jornais do Rio de Janeiro, entre eles Tribuna da Imprensa, Correio da Manhã, Jornal do Brasil e O Globo. Foi editor executivo da revista Poesia Sempre, da Fundação Biblioteca Nacional.
Em 1963, começou a trabalhar como jornalista nas funções de redator e de subeditor dos principais jornais do Rio de Janeiro, entre eles Tribuna da Imprensa, Correio da Manhã, Jornal do Brasil e O Globo. Foi editor executivo da revista Poesia Sempre, da Fundação Biblioteca Nacional.
Em 23 de junho de 2005, participou em Paris da sessão conjunta da Academia Brasileira de Letras e da Académie Française, ocasião em que lhe foi concedida a Medalha de Richelieu, a mais alta condecoração daquela instituição. Sua poesia já foi traduzida para o espanhol, alemão, francês, inglês, italiano, dinamarquês, russo, turco, búlgaro, esloveno, provençal, croata e chinês.