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sexta-feira, 19 de janeiro de 2018

Sou Rio Sustentável promove domingão de boas práticas na praia do Arpoador

Equipe do projeto em defesa do meio ambiente fará a limpeza do lixo flutuante no mar e entre as pedras do Arpoador e do Parque Garota de Ipanema.
O Sou Rio Sustentável, projeto em defesa do meio ambiente iniciado no Sul do Brasil, aporta no Rio de Janeiro e aproveita o domingo (21/01), na Praia do Arpoador, para promover sua primeira grande mobilização na cidade, incentivando a população a boas práticas ambientais e sociais. Durante o dia inteiro, a partir das 9h, o Sou Rio Sustentável fará a limpeza do lixo flutuante no mar e entre as pedras do Arpoador e do Parque Garota de Ipanema. Ao mesmo tempo, o Sou Rio Sustentável cuidará dos gatos abandonados no local, encaminhando para tratamento veterinário, castração e adoção .
“Entramos 2018 mergulhando em lixo, com dezenas de toneladas de resíduos flutuando no mar. E, por incrível que pareça, todos já se acostumaram com a ideia e se conformam com isso”, diz Flavio Costaleites, responsável pelo Sou Rio Sustentável. “Nós faremos um grande mutirão e entraremos na água com segurança para tirar todo lixo que estiver ao nosso alcance”, completa.
A ação da limpeza no mar conta com o apoio da Comlurb, que acompanhará a equipe do projeto e dará o destino correto ao lixo coletado. A ação com os gatos abandonados do Arpoador vai contar com a participação de resgatistas profissionais e vários outros grupos de auxílio.
“Na pedra do arpoador há muitos gatos doentes, filhotes que ficam a espera de água e comida. É muito triste ver tantos gatos à mercê do tempo, se protegendo em pedras ou arbustos sem amparo e nenhum cuidados”, afirma Costaleites. “A preocupação com o meio ambiente também inclui nossos animais. Não podemos só pensar em retirar o lixo. Temos que nos preocupar em proteger os animais que foram abandonados nesses lugares”, acrescenta.
Empresário ambientalista - A iniciativa Sou Rio Sustentável faz parte de um leque de projetos ambientais promovidos pela empresa Eco Prática, fundada por Costaleites no Rio Grande do Sul. A primeira iniciativa do ex-empresário da área de segurança que virou ambientalista foi o Poa Sem Bituca, em 2015, com o objetivo de diminuir a quantidade de guimbas de cigarro descartadas no chão de Porto Alegre. Bancando financeiramente sozinho a iniciativa, Costaleites instalou equipamentos coletores junto às lixeiras. O material recolhido nas bituqueiras era reciclado em Nova Santa Rita e usado para substituir o carvão como energia das fornalhas na produção de cimento.
O segundo projeto, lançado em 2016, foi o Praia sem Bituca para sensibilizar a frequentadores a dar o destino correto às guimbas de cigarro. A iniciativa tomou conta da Praia do Rosa, em Imbituba, e se estendeu a outras de Santa Catarina. Em apenas dez dias, 15 mil bitucas foram descartadas nos coletores instalados pela Eco Prática nas praias do Rosa Norte e Rosa Sul. As guimbas também foram usadas na produção de cimento.
Não importa o nome, mas o destino dado – Costaleites pretende trazer todos os projetos da Eco Prática para o Rio de Janeiro. E já que o carioca não chama ponta de cigarro de bituca, o recolhimento desses resíduos nas praias do Rio por meio da escavação e peneira da areia ganhará o nome de Rio sem Guimba.
Em terras cariocas, Costaleites pretende ainda lançar iniciativas para acabar com o descarte de plástico na praia e incentivar ao uso de copos não descartáveis. Além disso, vai ampliar a área de atuação da Eco Prática para o cuidado com animais abandonados e limpeza de pichações nas pedras das praias.
“Junto com a preocupação com esses resíduos, acabei encontrando diversos outros graves problemas ambientais dentro da cidade. Daí surgiu a ideia de criar outros projetos. Faremos ações permanentes de conscientização na cidade em diferentes áreas”, conta Costaleites.
Como aconteceu nos outros lugares em que atuou, Costaleites vai financiar parte dos projetos com a venda de objetos criados por ele como o porta guimba de cigarro de bolso e camisetas do projeto, entre outros, mas também buscará parceria com empresas e contribuições de pessoas. O empresário, embora trabalhe eventualmente com voluntários, prefere contratar profissionais para garantir mais comprometimento.