Com regência de Roberto Tibiriçá, concerto terá, no programa, obras pouco executadas de Humperdinck, Sibelius e Tchaikovsky
Nos dias 19 e 20 de outubro, a Orquestra Sinfônica Brasileira estará de volta ao palco da Sala Cecília Meireles, com dois concertos sob a regência do maestro Roberto Tibiriçá. O programa conta com peças vibrantes e pouco tocadas no Brasil. A OSB conta com a Lei Federal de Incentivo à Cultura e tem a NTS como mantenedora, Vale, Brookfield e Eneva como patrocinadoras e a Eletrobras como copatrocinadora.
A abertura da ópera “Hänsel und Gretel”, do compositor alemão Engelbert Humperdinck, dá início ao programa da noite de sábado. Inspirada no conto de fadas “João e Maria” (como é conhecido no Brasil), dos irmãos Jacob e Wilhelm Grimm, a ópera estreou em 1893, sob a condução de ninguém menos do que Richard Strauss. Na sequência, o público ouvirá duas peças do finlandês Jean Sibelius: Abertura Karelia e Suíte Karelia, ambas obras nacionalistas, inspiradas em fatos históricos ocorridos na província de Carélia, em seu país de origem.
Depois do intervalo, a OSB volta ao palco para executar a Suíte Orquestral nº 1, de Tchaikovsky. “Assim como as outras peças do programa, esta é uma obra pouquíssimo tocada no Brasil. Nossa ideia é proporcionar uma renovação do repertório e oferecer novas experiências ao público” – conta o maestro Roberto Tibiriçá.
Já na manhã de domingo, serão executadas a Abertura da ópera "Hansel und Gretel" (Engelbert Humperdinck), a “Suite Karelia”, de Sibelius, e os movimentos I, II e VI, da “Suite Orquestral”, de Tchaikovsky. Os concertos da Juventude são apresentações de caráter didático, com ingressos a preços populares (R$10 – R$5 a meia).
SOBRE A ORQUESTRA SINFÔNICA BRASILEIRA:
Fundada em 1940, a Orquestra Sinfônica Brasileira é reconhecida como um dos conjuntos sinfônicos mais importantes do país. Em seus 79 anos de trajetória ininterrupta, a OSB já realizou mais de cinco mil concertos e é reconhecida pelo pioneirismo de suas ações, tendo sido a primeira orquestra a realizar turnês pelo Brasil e exterior, apresentações ao ar livre e projetos de formação de plateia.
Nas últimas sete décadas, a OSB revelou nomes como Nelson Freire, Arnaldo Cohen e Antônio Meneses, e esteve à frente, maestros e compositores brasileiros como Heitor Villa-Lobos, Eleazar de Carvalho, Claudio Santoro, Francisco Mignone e Camargo Guarnieri. Também faz parte de sua história a colaboração de alguns dos maiores artistas do cenário internacional como Leonard Bernstein, Arthur Rubinstein, Mstislav Rostropovich, Igor Stravinsky, Claudio Arrau, Zubin Mehta, Lorin Maazel e Kurt Masur, entre muitos outros.
Nas últimas sete décadas, a OSB revelou nomes como Nelson Freire, Arnaldo Cohen e Antônio Meneses, e esteve à frente, maestros e compositores brasileiros como Heitor Villa-Lobos, Eleazar de Carvalho, Claudio Santoro, Francisco Mignone e Camargo Guarnieri. Também faz parte de sua história a colaboração de alguns dos maiores artistas do cenário internacional como Leonard Bernstein, Arthur Rubinstein, Mstislav Rostropovich, Igor Stravinsky, Claudio Arrau, Zubin Mehta, Lorin Maazel e Kurt Masur, entre muitos outros.
Composta atualmente por mais de 70 músicos brasileiros e estrangeiros, a OSB contempla uma programação regular de concertos, apresentações especiais e ações educativas, além de um amplo projeto de responsabilidade social e democratização de acesso à cultura. Para viabilizar suas atividades, a Fundação conta com a Lei Federal de Incentivo à Cultura, tem a NTS - Nova Transportadora do Sudeste como mantenedora e a Vale, Brookfield e Eneva como patrocinadoras e Eletrobras como copatrocinadora, além de um conjunto de apoiadores culturais e institucionais.
SOBRE O MAESTRO ROBERTO TIBIRIÇÁ:
Nascido em São Paulo, Roberto Tibiriçá recebeu orientações de Guiomar Novaes, Magda Tagliaferro, Dinorah de Carvalho, Nelson Freire e Gilberto Tinetti. Foi discípulo do maestro Eleazar de Carvalho, com quem teve a oportunidade de trabalhar durante 18 anos, depois de ter vencido o Concurso para Jovens Regentes da OSESP em duas edições seguidas.
Ocupou o cargo de Regente Assistente no Teatro Nacional de São Carlos (Lisboa/Portugal) e em 1994 tornou-se Diretor Artístico e Regente Titular da Orquestra Sinfônica Brasileira. Entre 2000 e 2004, foi Diretor Artístico e Regente Titular da Orquestra Petrobras Sinfônica e, entre 2005 e 2011, Diretor Artístico da Sinfônica Heliópolis, do Instituto Baccarelli (SP). Em 2010 assumiu como Regente Titular da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais onde permaneceu até 2013. Foi também Regente Titular e Diretor Artístico da Orquestra Sinfônica de Campinas (SP), da Orquestra Filarmônica de São Bernardo do Campo (SP) e da Orquestra Sinfônica do SODRE, Montevidéu (Uruguai).
No Rio de Janeiro foi eleito pela crítica como o Músico do Ano de 1995 e recebeu neste Estado o Prêmio “Estácio de Sá”, por seu trabalho com a Orquestra Sinfônica Brasileira. Participou do Festival Martha Argerich, em Buenos Aires, por duas vezes, a convite da própria artista, em 2001 e 2004. Já há alguns anos é convidado para o Festival Villa-Lobos, Venezuela, regendo concertos com a Orquestra Simón Bolívar.
Recebeu em 2010 e 2011 o XIII e XIV Prêmio Carlos Gomes como Melhor Regente Sinfônico (por seu trabalho com a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais e a Sinfônica Heliópolis, do Instituto Baccarelli). Recebeu ainda em 2011 a Ordem do Ipiranga (a mais alta honraria do Estado de São Paulo), a Grande Medalha Presidente Juscelino Kubitschek (outorgada pelo Governo de Minas Gerais) e o Prêmio APCA (Associação dos Críticos Musicais de São Paulo) como Melhor Regente (por seu trabalho com a Sinfônica Heliópolis e com a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais). Ocupa a Cadeira Nº 5 da Academia Brasileira de Música e em 11 de maio de 2018 tomou posse como Membro Honorário da Academia Nacional de Música, RJ.
PROGRAMA:
Ø Sábado, dia 19/10, às 20h
Engelbert Humperdinck – Abertura da Opera "Hansel und Gretel"
Jean Sibelius – Karelia Abertura, Op 10
Jean Sibelius Suite Karelia, Op 11
I. Intermezzo
II. Ballade
III. March
- Intervalo -
Piotr Ilitch Tchaikovski – Suite Orquestral nº 1
I. Introduzione e fuga
II. Divertimento
III. Intermezzo
IV. Marche miniature
V. Scherzo
VI. Gavotte
Ø Domingo, dia 20/10, às 11h (Concerto da Juventude)
Engelbert Humperdinck – Abertura da ópera "Hansel und Gretel"
Jean Sibelius – Suite Karelia, Op 11
I. Intermezzo
II. Ballade
III. March
Piotr Ilitch Tchaikovski – Suite Orquestral Nº 1
I. Introduzione e fuga
II. Divertimento
VI. Gavotte
SERVIÇO:
Orquestra Sinfônica Brasileira
➢ Dia 19 de outubro, às 20h (sábado)
Ingressos: R$40 (R$20 meia)
➢ Dia 20 de outubro, às 11h (domingo – Concerto da Juventude)
Ingressos: R$10 (R$5 meia)
Endereço: Rua da Lapa, 47 – Centro – Rio de Janeiro
Ingressos à venda na bilheteria da Sala e no site Ingresso Rápido