As mascotes inventadas a partir de meados dos anos 1940 por Fernando Pieruccetti - popularmente conhecido como Mangabeira - para os clubes do futebol mineiro são conhecidas por todos: Raposa, Galo, Coelho e uma série de outros bichos fazem parte do imaginário dos torcedores e ainda estão presentes com frequência na produção do jornalismo esportivo brasileiro. Para discutir a história de seu criador, o Laboratório de Estudos do Esporte (LESP) da Escola de Ciências Sociais da Fundação Getulio Vargas (FGV CPDOC) realiza, no dia 24 de outubro, a partir das 16h, a palestra “Futebol e modernismo: as charges de Fernando Pieruccetti e a invenção dos bichos nos clubes mineiros”, com Marcelino Rodrigues da Silva. O evento será realizado no auditório 406 da Sede FGV (Praia de Botafogo, 190. Botafogo, Rio de Janeiro).
Ao contrário das mascotes que representam os três clubes mais populares de Minas Gerais (Cruzeiro, Atlético-MG e América), poucos conhecem a história de seu criador, que foi também um artista de significativa importância na chegada do Modernismo às artes plásticas mineiras. Baseada em pesquisa de pós-doutorado realizada no FGV CPDOC, a palestra apresenta a biografia e o trabalho desse personagem, buscando estabelecer conexões entre sua produção como chargista esportivo e sua trajetória como artista plástico, além de refletir sobre a construção de sua imagem pública e a relação contraditória que ele estabeleceu com os direitos e as responsabilidades decorrentes de sua condição de autor.
Marcelino Rodrigues da Silva é professor do Departamento de Letras da UFMG e tem pós-doutorado pela FGV CPDOC.
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