A necessidade de diversificar a matriz energética, de planejamento a longo prazo, o ambiente de negócios para o setor de energia no país e os investimentos em linha de transmissão. Para debater estas questões e perspectivas para o futuro, o Instituto Brasileiro de Economia (IBRE) e o Centro de Estudos em Regulação e Infraestrutura (CERI) da Fundação Getulio Vargas realizam, nos dias 4 e 5 de julho, o III Seminário sobre Matriz e Segurança Energética no Brasil.
Dividido em sete painéis, o evento contará com a presença de especialistas da FGV, da Universidade de Brasília (UnB), da Northwestern University, de representantes do Ministério de Minas e Energia (MME), do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), da Agência Brasileira de Inovação (FINEP), da Itaipu, entre outros.
Em busca de alternativas
De acordo com pesquisadores da FGV, as chances de que o país enfrente dificuldades para garantir a oferta de energia necessária para o crescimento não estão descartadas – o que pode ser agravado com o baixo nível dos reservatórios das hidrelétricas nesta época do ano.
A situação tem exigido a operação de usinas termelétricas à plena capacidade, em uma tentativa de amenizar a redução na oferta de energia gerada pelas hidrelétricas. No entanto, a opção pelas termelétricas por períodos longos é mais cara e está sujeita ao fornecimento de gás e à capacidade de geração contínua de energia pelas térmicas.
Além disso, os projetos de expansão da produção de energia nuclear foram congelados após o acidente nuclear no Japão, e as possibilidades de ampliar a geração através fontes como eólica, solar e biomassa ainda são tímidas em relação às necessidades do país.
O III Seminário sobre Matriz e Segurança Energética no Brasil acontece no auditório do 12º andar da sede da FGV, em Botafogo, das 9h às 16h30.
