O Comandante-Geral do Corpo de Fuzileiros Navais da Marinha do Brasil, Almirante de Esquadra Fernando Antônio de Siqueira Ribeiro, será homenageado, no dia 8 de dezembro, pela Associação Comercial do Rio de Janeiro (ACRJ). A iniciativa será realizada por ocasião do Dia do Marinheiro, comemorado em 13 de dezembro.
Durante o Almoço do Empresário, o Almirante receberá das mãos do presidente da ACRJ, Antenor Barros Leal, a Medalha Bicentenário Barão de Mauá – Grau Ouro, honraria máxima concedida pela Casa de Mauá; e o Diploma Visconde de Mauá, como registro das homenagens da ACRJ à Marinha.
O presidente da ACRJ destaca a importância histórica da Marinha para o País. “Esta homenagem é o reconhecimento da ACRJ, seja na batalha contra os submarinos alemães, durante a Segunda Guerra Mundial, ou na luta contra aqueles que tentaram impor o terror em comunidades pobres do Rio. Temos na Esquadra grandes defensores da liberdade e dos anseios democráticos. Aqui, nós cumprimos nosso dever que é gerar riquezas, empregos, de fazer a economia brasileira funcionar, de fazer esse País crescer”.
Desde 1930, a ACRJ realiza essa homenagem. No entanto, a relação entre as duas instituições existe desde 1844, quando o Patrono da ACRJ, Visconde de Mauá, fundou a primeira indústria naval brasileira.
Desde 1930, a ACRJ realiza essa homenagem. No entanto, a relação entre as duas instituições existe desde 1844, quando o Patrono da ACRJ, Visconde de Mauá, fundou a primeira indústria naval brasileira.
ACRJ
A Associação Comercial do Rio de Janeiro (ACRJ) é uma das mais antigas e tradicionais entidades de representação civil do país, tendo acompanhado as inúmeras e profundas transformações ocorridas nos cenários político, econômico e social. A ACRJ é, também, conhecida como Casa de Mauá, em homenagem ao seu terceiro presidente, Irineu Evangelista de Souza. Devido ao seu tino comercial, Evangelista de Souza foi aclamado como um dos maiores empresários do segundo império. Em 1846, fundou a indústria naval brasileira, em Niterói (RJ), e em apenas um ano, já possuía a maior indústria do país, empregando mais de mil operários. Esse grande empreendedor, reconhecido como patrono da Associação Comercial do Rio de Janeiro, recebeu, ao longo de sua vida, os títulos de Barão e Visconde de Mauá.
