Toda nação possui três formas de riqueza: material, cultural e biológica. As duas primeiras são bem compreendidas, pois fazem parte de nossa vida cotidiana. O problema da biodiversidade consiste no fato de a riqueza biológica ser levada muito pouco a sério.
Mas, o que seria biodiversidade?
A palavra biodiversidade, que tem um amplo significado, vem sendo muito utilizada tanto nos meios científicos como no cotidiano dos meios de comunicação, serve tanto para tratar da variabilidade genética (diferença existente entre indivíduos da mesma espécies quanto a características específicas, como a cor dos olhos) como da diversidade biológica (número de espécies) e dos processos ecológicos (por exemplo, quanto se está absorvendo de energia por espécie) existentes em algum local.
Bom, mas por que ela é importante?
A diversidade é uma fonte potencial de imensas riquezas materiais ainda não exploradas, seja sob a forma de alimentos, medicamentos ou bem-estar. A fauna e a flora também são parte do patrimônio de uma nação, produto de milhões de anos de evolução concentrada naquele local e momento e, portanto, tão merecedora da atenção nacional quanto as particularidades da língua e da cultura.
E nós podemos usá-la?
A conservação da biodiversidade é hoje discutida por cientistas, políticos e simpatizantes da questão ambiental, como forma de assegurar o uso, pelo ser humano, dos benefícios atuais e futuros deste recurso, como os produtos farmacêuticos e industriais.
O Brasil possui esta diversidade?
A região tropical, localizada entre os Trópicos de Capricórnio e de Câncer, é rica em número de espécies, principalmente as florestas úmidas brasileiras, as quais possuem a maior biodiversidade conhecida e ainda a ser descoberta do planeta, sendo declarada pela ONU como uma das áreas emergenciais para a conservação.
Uma reflexão:
"Será que temos o direito de destruir estas formas de vida que ainda nem sequer conhecemos, e que podem até salvar nossas vidas? E as espécies que não nos ajudam, devem desaparecer?"