A Orquestra Sinfônica de Minas Gerais realiza concerto no Teatro Francisco Nunes que vai reunir trechos de algumas das óperas mais conhecidas de Richard Wagner e Giuseppe Verdi, com a participação da soprano mineira Eliseth Gomes. O programa, que tem regência do maestro titular da OSMG, Marcelo Ramos, busca homenagear as origens do Francisco Nunes, inicialmente palco de montagens operísticas. Suíte de Câmara Nº2., de Villa-Lobos, volta ao repertório da OSMG após recente apresentação no museu Inimá de Paula. Os concertos acontecem nos dias 24 e 25 de fevereiro, às 20h, com entrada gratuita.
Expoentes de vertentes musicais muito distintas da música clássica, Verdi e Wagner são reconhecidos pela importante contribuição que deram ao gênero em seus países, respectivamente, Itália e Alemanha, sendo reconhecidos como grandes representantes da escola operística mundial. O programa leva ao Francisco Nunes composições líricas que deram o tom do teatro, inaugurado em 1950.
Segundo o regente titular da OSMG, Marcelo Ramos, na década de 70, antes da inauguração do Palácio das Artes, o Teatro Francisco Nunes já funcionava como um importante polo cultural em Belo Horizonte, atraindo grandes artistas e companhias teatrais do Brasil e do exterior, recebendo, entre outros, orquestras e temporadas líricas. Depois disso, o teatro passou por duas reformas, uma em 1980 e outra entre 2009, que terminou em 2014, sendo devolvido à comunidade como um dos mais modernos palcos mineiros, com capacidade para 543 pessoas. A Fundação Clóvis Salgado sempre teve relação muito próxima com o Teatro Francisco Nunes, que já recebeu inúmeras apresentações da Orquestra Sinfônica e do Coral Lírico de Minas Gerais.
Eliseth Gomes Interpreta Giuseppe Verdi – O concerto começa com a interpretação de “Os Mestres Cantores de Nuremberg”, de Wagner, com a OSMG. Em seguida, a Orquestra Sinfônica executa obras de Giuseppe Verdi, começando pela abertura da ópera La Forza del destino, quando convida a solista Eliseth Gomes para interpretar: Pace pace mio Dio, de Il Trovatore, Morrò, de Um Baile de Máscaras e Ritorna Vincitor, de Aida.
Segunda oportunidade para ouvir Villa-Lobos – No encerramento do programa, a OSMG volta a interpretar a Suíte de Câmara No. 2, de Villa-Lobos, “a composição volta ao programa graças ao sucesso da apresentação dedicada à Villa Lobos no início do mês. O público foi tamanho que algumas pessoas precisaram ir para casa porque o Museu não suportava. Por isso, decidimos repetir alguma composição, para dar uma segunda oportunidade”, explica Marcelo Ramos.
Orquestra Sinfônica de Minas Gerais – Criada em 1976, a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, corpo artístico gerido pela Fundação Clóvis Salgado, é considerada uma das grandes orquestras do país. O repertório interpretado pela OSMG inclui desde o clássico tradicional, como balés, concertos, sinfonias e obras sacras, até o mais significativo da música popular, com a série Sinfônica Pop. A Orquestra apresenta-se em eventos locais e nacionais, além de cidades do interior de Minas, com o intuito de difundir a música erudita e democratizar o acesso de diversos públicos a esse gênero musical. A OSMG atua também na temporada de óperas produzidas pela Fundação Clóvis Salgado.
Mais informações: (31) 3236-7400