FGV e o Centro de Modelamiento Matemático (CMM) da Universidad de Chile assinaram um acordo de cooperação. A Escola de Matemática Aplicada da FGV (EMAp) e o CMM vão atuar em parceria em um projeto ambicioso de otimização na produção de cobre.
O projeto, coordenado pela professora da EMAp, Margaret Armstrong, e pelo diretor do CMM, Alejandro Jofre, visa a criação de um modelo matemático que permita a avaliação econômica de projetos de mineração. A novidade é que os pesquisadores, liderados pelo doutorando Erick de la Barra, irão avaliar os riscos sísmicos que são gerados pela exploração de minas subterrâneas.
A finalidade desse projeto é estimar a atividade sísmica e dar mais segurança aos trabalhadores. A EMAp vai trabalhar na elaboração de cenários e preços para o cobre, de modo que haja a possibilidade de simular às variações de preço da commodity no mercado global. Já o CMM da Universidad de Chile será responsável pela elaboração de um modelo capaz de relacionar a produção com a atividade sísmica.
A técnica será empregada na mina de “El Teniente”, localizada ao sul da capital do Chile, Santiago, considerada a maior mina subterrânea de cobre do mundo. A iniciativa conta com o apoio da Codelco, empresa estatal chilena que é líder mundial na produção do minério. Posteriormente, o modelo desenvolvido poderá ser utilizado em outros locais, inclusive na extração de minério de ferro, no Brasil.