A Diretoria de Análise de Políticas Públicas (FGV DAPP) participou, entre os dias 7 e 9 de novembro, da “XVIII Reunião Interamericana de Autoridades Eleitorais”, promovida pela Organização dos Estados Americanos (OEA) em Santo Domingo, na República Dominicana. A pesquisadora Thais Lobo integrou a mesa "Redes sociais: Como garantir privacidade de dados e liberdade de expressão ao combater a desinformação?", apresentando os resultados da Sala de Democracia Digital - #observa2018, que monitorou o debate público em diversas plataformas durante as eleições presidenciais.
“A reunião ofereceu um espaço privilegiado para a divulgação dos esforços de pesquisa empreendidos pela Diretoria durante o período eleitoral, na medida em que os dados coletados sobre o debate político puderam ser apresentados a agentes diretamente envolvidos em processos eleitorais. Os fluxos de informação nas redes sociais apresentam desafios para outros países da região, e a experiência brasileira contribui para o aprendizado de como enfrentá-los”, apontou.
Também participaram do painel Ben Supple, gerente de políticas públicas do WhatsApp; Jason Marczak, diretor do Adrienne Arsht Latin American Center, do Atlantic Council; e Edison Lanza, relator especial para liberdade de expressão da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH). O debate foi moderado por Francisco Guerrero, secretário para fortalecimento da democracia na OEA.
O evento ainda abordou temas como os desafios para a efetiva participação feminina na política; modelos de regulação da mídia para o acesso igualitário; desafios no estabelecimento de limites de gastos em campanhas eleitorais; e o papel de pesquisas de opinião em processos eleitorais. Cada painel foi precedido por uma apresentação de especialistas, incentivando uma discussão substantiva entre os delegados.
O objetivo do encontro foi promover o intercâmbio de conhecimentos, experiências e práticas bem-sucedidas na administração eleitoral na região. A reunião facilita a cooperação horizontal a fim de fortalecer continuamente as capacidades institucionais dos órgãos eleitorais e melhorar ainda mais o modo como as eleições são conduzidas nas Américas.
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