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domingo, 29 de dezembro de 2013

Artigos: Medicamentos Genéricos

Os medicamentos genéricos são um dos caminhos para diminuir os custos referentes à saúde no Brasil e no mundo e torná-la, portanto, mais acessível. O preço final dos genéricos é, em média, 35% mais baixo do que o dos medicamentos de marca.


Que são os Medicamentos Genéricos?

O medicamento genérico é aquele que contém o mesmo fármaco - princípio ativo responsável pelo efeito terapêutico - de um remédio de marca ou referência, adotando como título a denominação desse fármaco, em substituição a marcas de natureza comercial. São administrados de forma e em dosagens idênticas aos medicamentos de referência, apresentando os mesmos níveis de eficácia e segurança.
São, ainda, mais acessíveis que os medicamentos com marca comercial, pois dispensam pesquisas de desenvolvimento e campanhas de publicidade (o genérico é fabricado a partir de uma fórmula já consagrada e não há marca a ser divulgada).
Em todo o mundo, o medicamento genérico é hoje uma realidade. A explicação é simples: apesar do crescente avanço das pesquisas e do desenvolvimento de novos fármacos, boa parte do arsenal terapêutico disponível tem mais de 20 anos. Segundo as regras mundiais de patentes, a fórmula de um determinado medicamento deixa de ser propriedade da indústria farmacêutica que a desenvolveu, após decorridos aproximadamente vinte anos de seu lançamento.


Medicamentos Genéricos no Brasil e Regras de Comercialização 

Como visto, os medicamentos genéricos abrem um leque de opções para a ampliação do acesso da população brasileira e mundial à saúde. Ademais, o custo dos medicamentos é um dos fatores determinantes do aumento progressivo das despesas com saúde nos orçamentos nacionais. Assim, já há alguns anos as autoridades vêm-se empenhando em criar as condições necessárias ao surgimento de um segmento de genéricos bem estruturado no Brasil.
A política de medicamentos genéricos no país teve como primeiro marco a Lei 9.787, de 10 de fevereiro de 1999 (Lei dos Genéricos). Os primeiros registros desse tipo de medicamento ocorreram em fevereiro de 2000, tendo-se sua efetiva comercialização iniciado em junho daquele ano.
Por ocasião da regulamentação da Lei, em setembro de 1999, foi publicada uma lista com 99 produtos de referência que já poderiam começar a ser copiados. Hoje, a lista de fármacos prioritários com autorização para serem reproduzidos conta 197 itens. Desde a publicação da primeira lista, numerosos pedidos de registro de novos genéricos têm sido apresentados.
Espera-se que até 2004 a fatia dos genéricos chegue a 30% do total do mercado farmacêutico. O crescimento seria de 95,36% em relação ao valor de vendas em 2001. A idéia é que no futuro próximo as farmácias possam oferecer grande variedade desses produtos e seu preço influencie o mercado.
Coerente com essa política, o Sistema Único de Saúde (SUS), coordenado pelo Governo federal e responsável pelo consumo de 25% dos medicamentos produzidos no Brasil, adquire preferencialmente genéricos.
Os medicamentos genéricos estão sujeitos às mesmas condições de introdução no mercado exigidas para remédios com marca comercial. A Organização Mundial da Saúde (OMS), em documento intitulado "Glossário de Termos Especializados para Avaliação de Medicamentos", propõe, a esse respeito, que só seja autorizada a comercialização de um genérico caso sejam comprovadas e documentadas sua segurança, eficácia e qualidade.
Em consonância com as diretrizes da OMS, a legislação brasileira determina que um medicamento só poderá ser considerado genérico caso seja comercializado sob denominação genérica e uma vez comprovadas sua segurança, eficácia e qualidade, por intermédio de testes de equiparação de qualidade(relativamente ao medicamento original) e de bioequivalência (com referência aos efeitos sobre o organismo), realizados em instituições reconhecidas e habilitadas pelo Governo e pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde (ANVISA).
Uma vez constatadas essas características, o medicamento genérico será considerado equivalente ao medicamento de referência do qual é cópia e receberá a chancela do Ministério da Saúde, passando a ser comercializado com a frase "Genérico de acordo com a Lei 9.787/99", estampada no rótulo (as embalagens virão, ademais, com uma tarja amarela contendo a inscrição Medicamento Genérico, com a letra "G" em destaque, para melhor identificação pelo usuário e distinção relativamente aos demais medicamentos).
Ao regulamentar e fazer cumprir a Lei dos Genéricos, o Governo brasileiro, por intermédio do Ministério da Saúde, busca tornar mais acessível ao cidadão um tratamento medicamentoso barato e de boa qualidade, sem o qual qualquer outro esforço no sentido de bem assistir à saúde da população poderia ficar comprometido.


Oportunidades de Mercado 

Em diversas pesquisas realizadas para se conhecer a opinião do brasileiro sobre os medicamentos genéricos, o saldo tem sido bastante positivo. Em geral, mais de 65% dos entrevistados conhecem, confiam e já consumiram genéricos, evidenciando a grande aceitação do produto.
O Governo vem implementando um conjunto de medidas práticas para sedimentar a política de medicamentos genéricos no Brasil e para estimular e facilitar o investimento privado no setor, dentre as quais caberia destacar:
  • criação de lista de medicamentos prioritários para registro - criada a partir de análise dos principais medicamentos consumidos pela população, em função das doenças mais freqüentes, do preço do medicamento em relação à obrigatoriedade de seu uso continuado, dentre outros aspectos – de modo a orientar a produção das indústrias para os remédios de maior demanda. Essa lista está disponível no site http://www.anvisa.gov.br/hotsite/genericos/industria/index.htm, juntamente com a lista dos pedidos de registros depositados junto à ANVISA;
  • criação de unidade específica para atendimento às indústrias, no esclarecimento de dúvidas sobre a montagem de processos para registro de genéricos;
  • concessão de registros em prazo médio de 30 dias, desde que atendidas todas as exigências regulamentares;
  • reformulação do site http://www.anvisa.gov.br/hotsite/genericos/index.htm e criação de áreas informativas específicas, com dados de interesse das indústrias, profissionais da saúde e cidadãos em geral;
No que se refere a medidas para estimular o aumento da demanda de genéricos, no ano de 2001, estão sendo executadas as seguintes atividades:
  • criação, junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), de linha de financiamento específica para indústrias e laboratórios, visando cobrir custos de testes de equivalência farmacêutica e de bioequivalência, fomentar a implantação ou ampliação de linhas de produção de medicamentos genéricos e a preparação e habilitação de laboratórios para realização dos testes exigidos pelas autoridades de saúde para a concessão de novos registros de genéricos;
  • realização de treinamento de pessoal, em parceria com sindicatos de indústrias farmacêuticas, para melhorar a qualidade de processos e agilizar análises;
  • divulgação dos medicamentos genéricos junto a médicos e profissionais da saúde, por intermédio de correspondências, participações em seminários e congressos, apresentações em associações e sindicatos de classe;
  • divulgação dos medicamentos genéricos junto à população em geral, com o auxílio de campanhas publicitárias veiculadas na televisão e em rádio, promovidas pelo Ministério da Saúde;
  • articulação com planos de saúde para divulgação dos medicamentos genéricos registrados a conveniados e definição de lista de medicamentos para reembolso;
  • estabelecimento de convênio com entidades de defesa do consumidor para atendimento específico aos cidadãos sobre os medicamentos genéricos;
  • criação de cartilhas sobre os medicamentos genéricos, para serem distribuídas aos usuários do Sistema Único de Saúde e conveniados de planos de saúde.

sábado, 28 de dezembro de 2013

Crônicas: O AMOR SE OFERECE COMO UM BANQUETE CONTÍNUO PARA SER CONSUMIDO

O AMOR SE OFERECE COMO UM BANQUETE CONTÍNUO PARA SER CONSUMIDO

Quanto mais possamos viver sem exigir ou esperar (exceto de nós mesmos), mais estaremos livre de desilusões e desapontamentos. Esperar alguma coisa de alguém por ser nosso direito é procurar a infelicidade. Os outros podem e só darão aquilo que tem e não o que deseja que lhe seja dado. Quando pararmos de impor condições, teremos dado um gigantesco passo no aprendizado do amor.
A pessoa que procura o amor descobrirá que o amor é paciente. Quem ama sabe que cada pessoa pode aumentar seu conhecimento sobre o amor e aproxima-lo mais dele. Sabe que a experiência e o conhecimento de cada um sobre o amor é diferente. Estimula-se com a idéia de que um relacionamento é uma revelação mútua do conhecimento de cada um sobre o amor. Sabe que cada pessoa tem uma capacidade interminável de amar, mas que essa capacidade se desenvolve diferentemente em cada um.  
Cada um crescerá de sua própria maneira, em seu próprio tempo, por si só. Então, não ajuda nada censurar, julgar, prejulgar, exigir ou assumir. O amor deve ser paciente. O amor espera. Isso não significa que o amor espere passivamente para sempre, até que a pessoa cresça.

O amor é ativo, não é passivo. Está permanentemente engajado no processo de abrir novas portas e janelas, de modo que novas idéias e questionamentos possam ser admitidos.  
Compartilha conhecimentos e oferece espaço para experimentação do que é aprendido. É uma mesa apetitosa e atraente, mas não pode forçar ninguém a comer. Dá  a cada um a liberdade de aceitar e rejeitar de acordo com seu gosto.

O presente é uma composição do passado com as perspectivas do futuro, o aprendizado é a relação gradativa do amadurecer com a ação contínua de transformar e projetar suas ações.
Fantasias são desmascaradas com o tempo e com as mudanças pessoais, mas a realidade de cada um e seu sentimento é eterna. 
Eterno são os que amam.

Artigos: Demanda - Oferta e Equilíbrio de Mercado

A Microeconomia é a parte da teoria econômica que estuda o comportamento das famílias e das empresas e os mercados nos quais operam, a oferta e demanda, a formação dos preços no mercado de bens e serviços e fatores de produção.
Dentro desta Teoria, temos ainda o conceito deCoeteris paribus, que é uma condição que analisa um mercado isoladamente, supondo que os demais mercados sejam constantes, não sendo afetado pelos demais. Para o raciocínio econômico, essa condição serve também para verificar o efeito de variáveis isoladas, independente dos efeitos de outras variáveis como, por exemplo, a procura, a renda do consumidor, gastos e preferências do consumidor, etc. 
Quanto a Demanda de Mercado, a mesma é definida pela quantidade de determinado bem ou serviço que os consumidores desejam adquirir, num dado período. É considerada como um fluxo, pois deve ser determinada em um certo período de tempo. 


A Teoria da Demanda tem alguns fundamentos:

Teoria do Valor Utilidade: valor de um bem que se forma de acordo com a satisfação que o bem representa para a comunidade. Abrange o valor de uso, que significa a utilidade ou satisfação que o bem representa ao consumidor e o valor de troca, que se forma pelo preço no mercado, pelo encontro da oferta e da demanda do bem ou serviço.
Teoria do Valor do Trabalho: Considera que o valor de um bem se forma do lado da oferta, mediante os custos do trabalho incorporado ao bem, do tempo produtivo que é incorporado ao bem depende dos cursos. 
A Utilidade Total tende a aumentar quanto maior for a quantidade consumida do bem ou serviço. A Utilidade Marginal, definida como a satisfação adicional (na margem) é obtida pelo consumo de mais de uma unidade do bem, é decrescente, porque o consumidor vai saturando-se desse bem quanto mais o consome.
A quantidade demandada considera variáveis diferentes em relação ao conceito de demanda, abrangendo o preço do próprio bem (efeito substituição e efeito renda) ou a relação de preços de outros bens e serviços (bem substitutos ou concorrentes, bens complementares). 
A Curva de Indiferença (CI) é um instrumental gráfico que serve para ilustrar as preferências do consumidor; é o lugar geométrico de pontos que representam diferentes combinações de bens que dão ao consumidor o mesmo nível de utilidade (produtos que deseja construir). 
Atrelado à Curva de Indiferença, existe a variável da Restrição Orçamentária, definida como o montante de renda disponível do consumidor, em um dado período de tempo. Ela limita as possibilidades de consumo, condicionando quanto ele pode gastar (produtos que só poderão ser adquiridos de acordo com a restrição orçamentária do consumidor). 
O consumidor sempre busca situações que maximizem sua satisfação dada a sua renda e os preços dos bens e serviços que deseja adquirir. 

Algumas variáveis afetam ainda a demanda, sendo elas: riqueza ( e sua distribuição); renda (e sua distribuição); preço de outros bens; fatores climáticos e sazonais; propaganda; hábitos, gostos, preferências dos consumidores; expectativas sobre o futuro; facilidades de crédito. 

Quanto ao preço na economia de mercado, o mesmo é determinado tanto pela oferta quanto pela procura. A quantidade que os consumidores desejam comprar é exatamente igual à quantidade de produtos que se deseja vender, não havendo excesso ou escassez de oferta ou de demanda, existindo a coincidência de desejos.
O preço relativo também é uma variável que deve ser considerada; caracteriza-se como sendo a relação entre os preços de vários bens. Se um produto de uma mesma categoria sofre uma porcentagem de desconto e o outro permanece com seu valor absoluto (real), o produto que teve o desconto, ou seja, que passou a ter um preço relativo, terá um aumento na demanda em detrimento à diminuição da demanda do produto que não sofreu queda de preços. Esta variação é importante no momento da definição dos preços dos produtos, dentro da análise microeconômica .
Encontramos ainda a definição de oferta, que  é a quantidade de determinado bem ou serviço que os produtores e vendedores  desejam em determinado período. Representa um plano ou intenção de produtores ou vendedores, e não a venda efetiva. As variáveis que afetam a oferta de dado bem ou serviço são: quantidade ofertada do bem, preço do bem, preço dos fatores e insumos de produção, preço de outros bens, substitutos na produção, objetivos e metas do empresário.
Quando ocorre um excesso de ofertas (um maior número de produtos à venda do que de consumidores para consumi-los), os vendedores acumularão estoques não planejados e terão que diminuir seus preços, concorrendo pelos escassos consumidores. No caso de excesso de demanda (muitos consumidores para comprar um número pequeno de determinado produto), os consumidores estarão dispostos a pagarem mais caro pelos produtos escassos. Assim, existe uma tendência ao equilíbrio, não existindo pressões para alterar preços e os planos dos compradores são consistentes com os planos dos vendedores, e não existem filas ou estoques não planeados nas empresas. 

Artigos: Moral e Ética

A confusão que acontece entre as palavras Moral e Ética existem há muitos séculos. A própria etimologia destes termos gera confusão, sendo queÉtica vem do grego “ethos” que significa modo de ser, e Moral tem sua origem no latim, que vem de “mores”, significando costumes.
Esta confusão pode ser resolvida com o esclarecimento dos dois temas, sendo que Moral é um conjunto de normas que regulam o comportamento do homem em sociedade, e estas normas são adquiridas pela educação, pela tradição e pelo cotidiano. Durkheim explicava Moral como a“ciência dos costumes”, sendo algo anterior a própria sociedade. A Moral tem caráter obrigatório.
Já a palavra Ética, Motta (1984) defini como um “conjunto de valores que orientam o comportamento do homem em relação aos outros homens na sociedade em que vive, garantindo, outrossim, o bem-estar social”, ou seja, Ética é a forma que o homem deve se comportar no seu meio social.
A Moral sempre existiu, pois todo ser humano possui a consciência Moral que o leva a distinguir o bem do mal no contexto em que vive. Surgindo realmente quando o homem passou a fazer parte de agrupamentos, isto é, surgiu nas sociedades primitivas, nas primeiras tribos. A Ética teria surgido com Sócrates, pois se exigi maior grau de cultura. Ela investiga e explica as normas morais, pois leva o homem a agir não só por tradição, educação ou hábito, mas principalmente por convicção e inteligência. Vásquez (1998) aponta que a Ética é teórica e reflexiva, enquanto a Moral é eminentemente prática. Uma completa a outra, havendo um inter-relacionamento entre ambas, pois na ação humana, o conhecer e o agir são indissociáveis.
Em nome da amizade, deve-se guardar silêncio diante do ato de um traidor? Em situações como esta, osindivíduos se deparam com a necessidade de organizar o seu comportamento por normas que se julgam mais apropriadas ou mais dignas de ser cumpridas. Tais normas são aceitas como obrigatórias, e desta forma, as pessoas compreendem que têm o dever de agir desta ou daquela maneira. Porém o comportamento é o resultado de normas já estabelecidas, não sendo, então, uma decisão natural, pois todo comportamento sofrerá um julgamento. E a diferença prática entre Moral e Ética é que esta é o juiz das morais, assim Ética é uma espécie de legislação do comportamento Moral das pessoas. Mas a função fundamental é a mesma de toda teoria: explorar, esclarecer ou investigar uma determinada realidade.
A Moral, afinal, não é somente um ato individual, pois as pessoas são, por natureza, seres sociais, assim percebe-se que a Moral também é um empreendimento social. E esses atos morais, quando realizados por livre participação da pessoa, são aceitas, voluntariamente.
Pois assim determina Vasquez (1998) ao citar Moral como um “sistema de normas, princípios e valores, segundo o qual são regulamentadas as relações mútuas entre os indivíduos ou entre estes e a comunidade, de tal maneira que estas normas, dotadas de um caráter histórico e social, sejam acatadas livres e conscientemente, por uma convicção íntima, e não de uma maneira mecânica, externa ou impessoal”.
Enfim, Ética e Moral são os maiores valores do homem livre. Ambos significam "respeitar e venerar a vida". O homem, com seu livre arbítrio, vai formando seu meio ambiente ou o destruindo, ou ele apóia a natureza e suas criaturas ou ele subjuga tudo que pode dominar, e assim ele mesmo se torna no bem ou no mal deste planeta. Deste modo, Ética e a Moral se formam numa mesma realidade.

Belô Poético – 9 anos de Resistência Poética


A mostra “Belô Poético – 9 anos de Resistência Poética” apresenta uma retrospectiva do “Belô Poético – Encontro Nacional de Poesia de Belo Horizonte”, evento que há vários anos vem reunindo expoentes da poesia contemporânea. A exposição faz parte das comemorações de aniversário do Centro Cultural Padre Eustáquio, que este ano comemora 5 anos de atividades. A mostra fica em cartaz de 6 de dezembro até o dia 4 de janeiro de 2014. A entrada é gratuita.

A mostra “Belô Poético – 9 anos de Resistência Poética” relembra alguns momentos marcantes que aconteceram na história do “Belô Poético – Encontro Nacional de Poesia de Belo Horizonte”, evento coordenado pelos poetas Rogério Salgado e Virgilene Araújo, que teve sua primeira edição em julho de 2005. Para os idealizadores, o maior desafio da poesia continua sendo o de estar a serviço da humanidade. Já estiveram presentes ao Encontro poetas como os portugueses Fernando Aguiar, criador do primeiro soneto ecológico vivo do mundo e José Alberto-Marques, primeiro poeta a introduzir a poesia concreta em Portugal.

A exposição é composta por 34 fotos, camisas, folders, banners e matérias de jornais que foram publicadas durante os 9 anos de existência do Belô Poético. “Relembrar esta história ressalta a importância de um evento que vem reunindo poetas de vários lugares do país e do mundo que, unidos pela poesia, trocam experiências e lutam por um mundo mais justo e melhor para todos”, afirma Márcia Araújo, curadora da mostra.


6 de dezembro a 4 de janeiro de 2014
terça a sexta, das 8h às 17h; sábado, das 9h às 12h
Local: Centro Cultural Padre Eustáquio
Rua Jacutinga, 821, Padre Eustáquio
Entrada gratuita
Informações: (31) 3277-8394

sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

FÉRIAS NO MUSEU- Espaço do Conhecimento promove oficinas e atividades especiais durante o mês de janeiro

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Entre 07 de janeiro e 02 de fevereiro, o Espaço do Conhecimento UFMG realizará uma programação especial para as férias, que contará com oficinas, jogos, novas sessões de astronomia e na fachada digital do prédio. As oficinas serão gratuitas e as inscrições podem ser realizadas a partir de 02 de janeiro, através do site espacodoconhecimento.org.br. Crianças até 12 anos devem participar das atividades acompanhados pelos pais ou responsáveis. As vagas são limitadas.
Informações: (31) 3409-8350.
O Espaço do Conhecimento UFMG estimula a construção de um olhar crítico acerca da produção de saberes, através da utilização de recursos museais diversos. Sua programação inclui exposições, cursos, oficinas e debates. Integrante do Circuito Cultural Praça da Liberdade, o Espaço do Conhecimento é fruto da parceria entre a operadora TIM, a UFMG e o Governo de Minas. O Espaço conta com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais – FAPEMIG e com o patrocínio da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais – CODEMIG.
Confira a programação:
*Em caso de preenchimento das vagas, as inscrições para as oficinas podem ser encerradas antes do prazo previsto.
Heliodon
Datas: 07,08,14,15 de janeiro
Horário: 15h30 às 17h
Faixa etária: a partir de 10 anos
Período de inscrições: de 02 a 06 de janeiro
O heliodon é um modelo que simula a trajetória do sol ao longo de um dia e em diferentes datas. As simulações ajudam os arquitetos e outros profissionais a projetar edificações que possam aproveitar melhor a incidência dos raios solares, e reduzir a dependência de lâmpadas ou aparelhos de ar condicionado. O Núcleo de Astronomia do Espaço do Conhecimento, sob a assessoria do Professor Francisco Prado, elaborou um heliodon que pode ser construído com cartolina.

RPG e jogos de narrativa interativa
Datas: 12, 19, 26 de janeiro
Horário: 14h às 17h
Faixa etária: a partir de 10 anos
Período de inscrições : de 06 a 09 de janeiro
Pulse é um jogo criado por Vinicius "Encho" Chagas, campeão mundial do GameChef, uma das mais celebradas competições de desenvolvimento de jogos analógicos no mundo, o primeiro brasileiro a vencê-la. Na oficina vamos não somente jogar Pulse mas também entender formas de se contar histórias em grupo a partir de elementos visuais. No jogo os participantes inserem elementos em uma história, representados por círculos no papel, e contam o que acontece sempre que os desenhos se cruzam através de perguntas e respostas. Após algumas rodadas de hipóteses, em pouco tempo uma história bem elaborada toma forma naturalmente. A experiência é excelente para crianças, que exercitam cooperação e trabalho em equipe para que a história fique o mais legal possível, mas é também uma diversão para adolescentes e adultos. A dinâmica do jogo gera uma saudável competição para determinar qual jogador insere mais elementos no enredo, gerando as mais inesperadas tramas.

Jogos de tabuleiro
Datas: 16 e 30 de janeiro
Horário: 14h às 16h30
Faixa etária: a partir de 10 anos
Período de inscrições: de 10 a 13 de janeiro

Os jogos de tabuleiro modernos são uma forma de lazer que estimula o convívio social e incentiva a reunião em torno de objetivos, guiados por regras, durante um período limitado de tempo. Nesses jogos, os participantes vivenciam a possibilidade de desafiar o raciocínio enquanto se divertem. A oficina organizará quatro mesas simultâneas, cada uma com um jogo diferente. Os temas e regras dos jogos selecionados visam ampliar o conhecimento sobre os jogos de tabuleiro mais populares no Brasil, assim como mostrar a alta qualidade do seu material gráfico e apresentar o game design como possibilidade de área profissional, de pesquisa e de conhecimento.

Na oficina Jogos de Tabuleiro Cooperativos o participante vivenciará uma experiência lúdica socializante por meio da participação em jogos cooperativos, nos quais o grupo enfrenta desafios e as decisões devem ser tomadas coletivamente. Serão usados três jogos de temas distintos: Pandemic, cujo objetivo é erradicar doenças do mundo; Shadows Over Camelot, no qual os/as participantes são cavaleiros da Távola Redonda e devem proteger o reino; e Forbidden Island, onde a missão de todos é capturar os tesouros de uma ilha (o tabuleiro) que está afundando e pode desaparecer.
*Jogos de Tabuleiro Modernos - 16 de janeiro/ Jogos Cooperativos - 30 de janeiro

Robótica
Data: 18 de janeiro
Horário: 10h às 12h
Faixa etária: a partir de 10 anos
Período de inscrições: de 14 a 16 de janeiro.

O objetivo da atividade é incentivar o público a dar os primeiros passos na montagem de aparelhos. Na oficina, os participantes lidarão com noções de eletricidade, eletrônica, automação e informática, utilizando um pequeno computador de controle, um pouco de software e muita criatividade. A atividade é gratuita e aberta para adultos e crianças a partir de 10 anos.  Após uma breve introdução histórica e conceitual, os grupos formados na oficina vão construir um carrinho robótico a partir de materiais diversos. O carrinho será programado para “fugir” sempre que alguém se aproxime dele e os participantes poderão fazer alterações para mudar o comportamento do brinquedo. “Vamos conhecer o arduino – um pequeno computador muito interessante, e pôr a mão na massa para montar projetos envolvendo luzes, sons e sensores”, explica o criador da oficina, Renato Mintz. Todos os materiais serão disponibilizados no local.

Artes Visuais

Data: 25 de janeiro
Horário: 14h às 16h
Faixa etária: de 4 a 6 anos
Período de inscrição: de 20 a 23 de janeiro
Esta oficina tem como proposta a experimentação em Artes Visuais para crianças, através do desenho, da pintura e de técnicas de impressão. Abordando o tema "animais", as propostas de atividades valorizam os processos e o corpo das crianças em ação com os materiais através de estímulos sensoriais, do gesto e do movimento.

Oficina de jogos eletrônicos – Circuito Aberto
Datas: 22,23,24, 28, 29 de janeiro
Horário: 13h às 17h
Local: Sala de oficinas
Faixa etária: a partir de 16 anos.
Inscrições e informações: www.circuitoculturalliberdade.com.br

Os jogos digitais (ou videogames) são parte central da cultura contemporânea, influenciando outras mídias e sendo elaborados com diferentes finalidades – desde denúncias sociais (Serious games) até obras de experimentação digital (artgames). A oficina de desenvolvimento de jogos digitais vai abordar conceitos, dinâmica dos jogos e realizar atividades práticas com o software Game Maker. Ao final do percurso de cinco dias, o grupo irá desenvolver uma proposta de jogo a partir do aprendizado. Realizador: Rodrigo Campanella, mestrando e integrante do Laboratório de Experimentação Digital/Fafich-UFMG.
Museu do Instante – Circuito Aberto

Datas: 25 de janeiro a 01 de fevereiro
Para potencializar a integração do Circuito Cultural Praça da Liberdade com a cidade e o público local, propõe-se a transformação temporária dos espaços públicos do entorno no Museu do Instante: um espaço cultural que, além de evidenciar a proximidade física entre as edificações do Circuito, busca reduzir a distância entre as manifestações culturais contempladas por este e a cultura urbana produzida cotidianamente em Belo Horizonte. O Museu do Instante é um evento que reconstrói o museu tradicional na escala urbana. Galerias, sala de exibição, praça de alimentação e auditório são ressiginificados  reincorporados ao tecido urbano, ganhando materialidade por meio de suportes físicos existentes e novos.
Realizador: Dobra Oficina de Arquitetura, grupo de arquitetos e urbanistas formados na UFMG.

Programação estendida do planetário
Terça a domingo, 11h às 16h
Quinta, 13h às 20h

Exposições
Visite também nossos ambientes expositivos:
Terça a domingo, 10h às 17h
Quinta, 10h às 21h
Entrada gratuita

quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

Artigos: Hiperatividade


Muitas vezes se ouve falar nesse assunto, mas será que se sabe o que realmente é hiperatividade. A definição mais completa do que  seria hiperatividade é a atividade exagerada. No caso desta pesquisa irá se estudar a hiperatividade infantil.
A hiperatividade só é confirmada a partir de quando a criança começa a sua vida escolar, isso em média aos 05 (cinco) anos de idade; Alguns fatores de desenvolvimento no início da infância como o bebê com dificuldades para dormir e para se acalmar, possam colocar essa criança no grupo de risco de ser uma criança hiperativa. “[...] Embora os profissionais não rotulem uma criança antes de ela ter no mínimo cinco anos [...]”(GOLDESTEIN, 1998,p.22.).
Como o diagnóstico da hiperatividade é difícil e complexo e não havendo um diagnóstico absoluto, há alguns pontos comuns que se pode observar:
  • Desatenção e agitação – uma criança hiperativa não consegue se concentrar em uma atividade. Na escola, por exemplo, sempre está atrasada comparada a seus colegas.
  • Superexcitação e atividade excessiva – as crianças hiperativas são muito agitadas e com isso suas emoções são excessivas.
  • Impulsidade – Crianças hiperativas muitas vezes não pensam antes de agir, resultando um comportamento inadequado.
  • Dificuldades com frustrações – não aceitam adiar recompensas.
Temos que destacar que as dificuldades de uma criança hiperativa são as mesmas de uma criança não-hiperativa, com um detalhe, que para a criança hiperativa essas dificuldades são exageradas.
Quais as causas da Hiperatividade?
Fatores ambientais (como lesões celebrais, epilepsia, certos medicamentos, regime alimentar, intoxicação por chumbo) e hereditariedade foram relacionados à hiperatividade.
Trauma durante o parto
Nas décadas de 1960 e 1970 acreditava-se que a hiperatividade na maioria das crianças se devia a lesões ocorridas durante o parto.
Mas após longos estudos, descobriram que os problemas durante o nascimento eram mínimos em relação a hiperatividade.
Distúrbios clínicos
Para se entender melhor esta questão vejamos um exemplo: se uma criança está fortemente gripada, com nariz escorrendo, tosse, garganta inflamada e febre geralmente  é desatenta e distraída. Esta alteração de comportamento não quer dizer que essa criança é hiperativa.
Poucas doenças apresentam a hiperatividade como principal sintoma.
 Hereditariedade
A hereditariedade é a causa mais freqüente de hiperatividade. A primeira ligação  foi estabelecida pelo estudo do parentes de uma criança hiperativa, foi comprovado que uma criança hiperativa tem quatro vezes mais probabilidade de possuir parentes com o mesmo problema.
A criança Hiperativa na escola
A criança mesmo com esse problema, a maioria delas deve ser educada em ambientes de sala de aula normais, apenas 10% a 30% das crianças hiperativas passam por uma incapacidade específica de aprendizagem e devem receber alguma forma de educação especial.
Mas a que são educadas em escolas normais, para a obtenção de sucesso é necessário uma combinação de intervenção médica, cognitiva e de acompanhamento.
A criança Hiperativa em casa
A maioria dos pais fazem de conta que não sabem que seus filhos tem problemas, e no caso da hiperatividade não é diferente os pais após repetidas tentativas fracassadas no shopping, nas igreja, no grupo de escoteiros e mesmo nas atividades cotidianas na vizinhança, eles optam pelo isolamento e segregação como meio de evitar mais problemas. Não levando em conta que se essas crianças hiperativas não forem tratadas podem destruir emocionalmente uma família.

Hiperatividade é um assunto complexo e extenso; Ainda pouco estudado, mas está presente no dia a dia, mesmo sem que se perceba convive-se muitas vezes com pessoas hiperativas. Tem que se aprender como lhe dar com uma pessoa hiperativa, nesse caso uma criança hiperativa. Como uma das principais causas da hiperatividade é a hereditariedade tem que se preparar, pois esse problema poderá ocorrer em qualquer família; E a melhor maneira de evitar que um adolescente e um adulto não passe por problemas com a hiperatividade, é tratá-lo enquanto criança.
Palavras-chave: criança, família, hiperatividade, pessoas

Concluiu-se a partir desse trabalho que a “HIPERATIVIDADE“ mesmo por muitos não levada a sério é um problema muito complexo e se não tratada na infância traz conseqüências drásticas pelo resto da vida. Compreendeu-se melhor o que vem a ser a hiperatividade, nos aprofundamos em suas causas e conseqüências; Adquirimos conhecimentos sobre como lidar com essas crianças na escola e em casa.

Crônicas: Palavras ao Vento

O termômetro anda desregulado, as folhas caem fora do tempo com o vento castigando qualquer um que se aventure num dia em que é incerto se desvendará.
Os passos hora rápidos, hora lentos vão de encontro a suspeita da incerteza do que se abrirá de possibilidades, sempre com o vento castigando.
Olhos marejados, tristes, mas esperançosos vêem que é possível superar e avançar nos dias, mas fazendo de todos os seus minutos conquistas pessoais.
Ontem como amanhã é uma ilustração de um paralelo entre perdas e ganhos, que se confirmam no objetivo inabalável do presente.
Ouço diversas frases, com símbolos embutidos revelando hipérboles, metáforas e elipses que no fim me remetem a distante, mas real esperança.
Onírica e despojada realidade que teima em ser escola, que repreende e nos coloca em situações e lugares que nos serve de aprendizado. A teimosia e o desespero são realmente empecilhos que não servem neste caminho.
Orla perene que alivia tanto os olhos como ouvidos, no caminhar inebriado que leva ao pensar, sonhar e arquitetar um algo mais, algo mais concreto sem nunca equivocadamente esquecer o desejo, a paixão e o sonho.
Outras pessoas surgem, outras já existiram, outras deixaram de existir e simplesmente algumas nunca deixarão de habitar pensamento e emoção. Nós seres humanos somos realmente muito complexos, e alguns preferem mudar, trocar de roupa e teoria, socializar com possibilidades estruturais para tentar crescer e ser feliz.
Onde existe a paz ser no coração e na mente de quem a procura, e continuo firme neste caminho, não importando a dor que ainda sinto e me faz revelar muitas vezes pensamento lúgrubes, sombrios, logo combativos pela vontade de ser mais do que se é, de evoluir e compreender mais e mais o que realmente é o Amor em seu sentido mais amplo.
Objetivo de vida deve ser a razão mais forte que motiva o indivíduo, e sua conquista se dá lentamente, gradativamente, de forma que cada momento é um estágio de desenvolvimento. Neste movimento de transformação a percepção de cada passo, serve de luz para o que vem pela frente na conquista do seu objetivo.
O princípio é simples, nunca desistir, ir sempre em frente, aceitar desafios, buscar forças mesmo quando não se acredita mais, mudar, mudar sempre e estar aberto para novas idéias e possibilidades para o Amor!!!

Crônicas: Causa e Efeito


Estudando a filosofia antiga, encontramos a fonte da sabedoria eterna e sabemos hoje as dificuldades de um argumento penetrar difíceis e diversos tipos de armadura.

A pauta variável da causa procura justificativa no acerto para perpetuação do correto efeito, no mais loquaz espírito de coragem e determinação.

Homem que desvenda e odeia a ignorância, busca a iluminação do conhecimento, do raciocínio e da mudança. Seus erros são aprendizados, o que desconhece é aprendizado, sua vida, uma eterna aprendizagem.

Quando há uma ação contrária a nossas convicções até então, aciona-se provas de coragem para testarmos nossa capacidade de renovação e mudança.

O que pode nos avaliar se somos ou não reais, dignos do conhecimento e capazes de repensar atitudes e modificando nossa maneira de agir e pensar?

Há mudanças quando não existe a ignorância nem alienação.

Quando o tempo é passageiro e acompanhamos a formação e transformações que dele transcorrem.

O sonho é causa ou efeito? É uma dúvida, talvez originada de que a realidade é uma conseqüência de todas as experiências acumuladas.

Sem questão de mérito, apenas da forma a percebemos sua abstração, o sonho é também a nossa construção e certeza da dúvida do talvez for possível.

Do necessário se faz força, se faz presença, se faz luta, e o potencial de cada um liberta-se para a conquista.

Não é só a conseqüência um problema, mas o que a determinou também. E é preciso ter uma visão além da tangencial para encararmos um erro antes que ele se manifeste.

A maturidade do pensamento determinará o potencial de ação, e aí está o nosso dever para o desenvolvimento. Sermos mais, procurarmos mais, conhecer mais, para podermos ser plenos sem deixar nossa autenticidade.

Viver é brisa para quem não deseja crescer, assim como um furacão para quem quer aprender, enfrentando toda uma variação de sentimentos e emoção.

O certo é que vale à pena não sermos alienados e ignorantes em relação a nós.

Para amarmos é necessário respeito e construção, e todo amor revela-se nos passos que seguimos no futuro e não olhando apenas o passado.

Artigos: A Ideologia do Trabalho

O tema Trabalho, é muito falado e considerado importante para a sociedade. Ele é empregado a atividades tanto de vegetais, artistas, estudantes,etc.
Em épocas e classes sociais diferentes o trabalho foi exaltado ou desprezado. O trabalho já foi até considerado pelo catolicismo como uma penitência, e redenção, no protestantismo, um meio de enriquecer.
Já no capitalismo, ocorre mudança em relações a teorias medievais, tendo em predominância o produtivismo, até mesmo chegando a obrigar pessoas a trabalhar, aparecem exaltadores do trabalho como fonte de riqueza.
Em cada época aparecem novas táticas de utilizar o trabalho como fonte de riqueza para o mais forte, não para o trabalhador.
Exemplos como fábricas ocupadas em Paris, por pedido de reformas políticas, fez com que trabalhadores deixassem o trabalho para fazerem greve. Isso mostra que eles não queriam continuar no descontentamento e exploração a que eram submetidos.
Enquanto não estamos dormindo, estamos em atividade, na qual o trabalho impera. E pessoas necessitam uma boa formação, para assim estarem aptas para o trabalho. Em alguns casos ocorre o contrário, muitas vezes um rapaz começa a trabalhar muito jovem, se tornando para os pais um orgulho; portanto, pode até deixar os estudos para se dedicar mais ao seu trabalho.
O trabalho pode glorificar alguém que não possuia nada, e através do trabalho conseguiu se realizar, isso pelo seu próprio esforço e não bondade de patrões.
A cada dia a fila em agências de emprego aumenta, pessoas sofrem com o desemprego. Quando se esta sem emprego, muitas vezes parece ser alguém que tem tempo para se divertir e fazer oque quizer, mas na realidade são pessoas com o medo, vergonha e tensão em suas faces, se sentir fracassado, excluído. Muitas vezes são obrigados a aceitarem empregos em que se submetem a preços injustos por seus trabalho exercido.
Adultos desempregados, pais de família, mulheres a busca de ajuda para o seu lar, jovem tentando ser bem sucedidos na vida, no entanto crianças são exploradas em trabalhos, muitas vezes escravos, tendo que cortar cana, trabalhar em carvoarias, trabalhos árduos para a pouca idade que possuem, tudo para matar a fome.
A valorização excessiva do trabalho já foi criticada, o consumo, acumulo de capital, isso na década de 60. Dando valor para se aproveitar a vida e se divertir ao invés de somente trabalhar e trabalhar. Lazer era prioridade.
Define-se TRABALHO como uma atividade em que o homem exerce e com sua inteligência transforma a natureza, ao mesmo tempo busca um meio de se sustentar através da atividades remuneradas.
O trabalho é aliado a uma ideologia, na qual aparecem um mundo, com doutrinas, normas, regras, e o trabalhador, o homem não é livre da ideologia.
Um exemplo como Esparta, na civilização grega, que educava para a guerra, preocupada com bons soldados, até os sete anos os garotos ficavam em poder dos pais, dos sete aos quatorze seguia carreira do militarismo controlados pelo governo, dos quatorze aos vinte eram escudeiros, dos vinte aos trinta guerreiros, e finalmente aos trinta estavam livres para casar-se, isso nada mais era do uma escravidão, pois eram obrigados a servir.
No século V e IV ªC o trabalho escravo era considerado natural e necessário, livrando os cidadãos de tarefas servis, para assim desfrutarem de si mesmos e contemplações do espírito. E não lutavam pela liberdade por medo da morte.
Na República do filósofo Platão a divisão do trabalho era benéfica para a sociedade. Já para Aristóteles ser cidadão exigia muita parte de tempo.
Entretanto ocorreram após esse período lentas mudanças, nas quais o trabalho artesanal, artísticos são valorizados, e fábricas se instalam em cidades que começam a se desenvolver, isso através do livre trabalho. Grupos independentes, com matérias-primas, ferramentas, e vendiam o que produziam através de seu trabalho. Surgindo dessa forma o CAPITALISMO, voltado para o crescimento econômico e de riquezas, encarando o lucro como um princípio positivo, não deveria desperdiçar tempo, poupando e se mantendo. Neste sistema países de 1o. mundo atingiram desenvolvimento através de lucro com o acumulo de capital que tiveram. O capitalismo mudou a história no sentido da expansão do comércio, potência industrial.
A escravidão no capitalismo, acontecia nas indústrias, onde as crianças eram obrigadas a trabalharem em fábricas hora a hora, seguindo normas insuportáveis a alguém. Ao se fortalecer o capitalismo precisou de muita mão-de-obra, a solução do problema foi a escravidão, ordens que fizessem as pessoas trabalharem, e se não trabalhassem eram presas, e consideradas pessoas vadias.
Nesse sistema os donos das fábricas acumulavam riquezas, essa era a Ideologia deles, coagindo os operários para que trabalhando eles conseguiriam ser ricos.
Mais tarde já constatava-se que o trabalho escravo já não era tão eficiente, e que o trabalho livre era melhor e lucrativo, e aparecem teorias no capitalismo a favor do livre trabalho.
O LIBERALISMO, fundiu-se através de pensadores, dando mais ênfase e força a ideologia inicializada. O liberalismo era contrário ao Estado no setor econômico, e aceitava as rivalidades do mercado, e valorização dos direitos dos trabalhadores, Harold J. Lask, achava que essa idealização econômica, defendeu demais os interesses da propriedade ao invés a do trabalhador. Adam Smith, declarou que o força do trabalho leva um país a ser rico, conquistar riquezas é muito importante.
Karl Marx, criticou a condição degradante em que os trabalhadores estavam. Ele declarava que, somente pelo trabalho se gerava riqueza, e quem a produzia não tinha o direito a ela. Portanto a escravidão ainda existia, em terras mais novas, com o desenvolvimento da expansão marítima. Como por exemplo na descoberta de novos países, ao chegar ao Brasil, os colonizadores ao invés de ensinar os nativos a trabalhar, eles escravizavam os nativos, sabendo como coagi-los, tanto no Brasil como em outras novas terras.
Graças a revolução industrial, o homem ficou um pouco mais livre, pois proporcionava ritmos mais acelerado para o trabalho, e o homem se ligou à máquina. Ocorrendo no século XIX um ritmo que já não era mais desejado para a produção.
Técnicas são aplicadas para que os trabalhadores parecem estar felizes dentro de uma empresa, utilizando publicidade e o ato de oferecer brindes, e uniformes das firmas, para que o trabalhador vivia somente para o progresso da empresa. Automaticamente o lado humano do trabalhador perde prioridade, perde com o tempo, que precisa ser ocupado com trabalho, produção.
Os ideais, fundamentos foram obras importantes que pensadores associaram ao TRABALHO, valorizando o trabalho.
O trabalho serve para a subsistência humana, desde os séculos passados, todos querendo conquistar uma vida digna para a família. Pois no entanto existira trabalho, sempre a classe trabalhadora e a classe que contrata esses trabalhadores, a qual irá idealizar uma maneira de jamais perder tempo e dinheiro. Muitas vezes se esquecendo de que valorizar o trabalhador é importante, pois quando o trabalhador for reconhecido realmente, ele irá com certeza se empenhar com muito mais prazer, e fará do trabalho não somente uma forma de garantir sua vida, e sim uma forma de sentir se não um escravo feliz, e sim um trabalhador satisfeito.

quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

Artigos: Natal


O Natal é uma data em que comemoramos o nascimento de Jesus Cristo. Na antiguidade, o Natal era comemorado em várias datas diferentes, pois não se sabia com exatidão a data do nascimento de Jesus. Foi somente no século IV que o 25 de dezembro foi estabelecido como data oficial de comemoração. Na Roma Antiga, o 25 de dezembro era a data em que os romanos comemoravam o início do inverno. Portanto, acredita-se que haja uma relação deste fato com a oficialização da comemoração do Natal.

As antigas comemorações de Natal costumavam durar até 12 dias, pois este foi o tempo que levou para os três reis Magos chegarem até a cidade de Belém e entregarem os presentes (ouro, mirra e incenso) ao menino Jesus. Atualmente, as pessoas costumam montar as árvores e outras decorações natalinas no começo de dezembro e desmontá-las até 12 dias após o Natal.

Do ponto de vista cronológico, o Natal é uma data de grande importância para o Ocidente, pois marca o ano 1 da nossa História.

A Árvore de Natal e o Presépio

Em quase todos os países do mundo, as pessoas montam árvores de Natal para decorar casas e outros ambientes. Em conjunto com as decorações natalinas, as árvores proporcionam um clima especial neste período.

Acredita-se que esta tradição começou em 1530, na Alemanha, com Martinho Lutero. Certa noite, enquanto caminhava pela floresta, Lutero ficou impressionado com a beleza dos pinheiros cobertos de neve. As estrelas do céu ajudaram a compor a imagem que Lutero reproduziu com galhos de árvore em sua casa. Além das estrelas, algodão e outros enfeites, ele utilizou velas acesas para mostrar aos seus familiares a bela cena que havia presenciado na floresta.

Esta tradição foi trazida para o continente americano por alguns alemães, que vieram morar na América durante o período colonial. No Brasil, país de maioria cristã, as árvores de Natal estão presentes em diversos lugares, pois, além de decorar, simbolizam alegria, paz e esperança.

O presépio também representa uma importante decoração natalina. Ele mostra o cenário do nascimento de Jesus, ou seja, uma manjedoura, os animais, os reis Magos e os pais do menino. Esta tradição de montar presépios teve início com São Francisco de Assis, no século XIII. As músicas de Natal também fazem parte desta linda festa.

O Papai Noel : origem e tradição

Estudiosos afirmam que a figura do bom velhinho foi inspirada num bispo chamado Nicolau, que nasceu na Turquia em 280 d.C. O bispo, homem de bom coração, costumava ajudar as pessoas pobres, deixando saquinhos com moedas próximas às chaminés das casas.

Foi transformado em santo (São Nicolau) pela Igreja Católica, após várias pessoas relatarem milagres atribuídos a ele.

A associação da imagem de São Nicolau ao Natal aconteceu na Alemanha e espalhou-se pelo mundo em pouco tempo. Nos Estados Unidos, ganhou o nome de Santa Claus, no Brasil de Papai Noel e em Portugal de Pai Natal.

A roupa do Papai Noel 

Até o final do século XIX, o Papai Noel era representado com uma roupa de inverno na cor marrom ou verde escura. Em 1886, o cartunista alemão Thomas Nast criou uma nova imagem para o bom velhinho. A roupa nas cores vermelha e branca, com cinto preto, criada por Nast foi apresentada na revista Harper’s Weeklys neste mesmo ano.

Em 1931, uma campanha publicitária da Coca-Cola mostrou o Papai Noel com o mesmo figurino criado por Nast, que também eram as cores do refrigerante. A campanha publicitária fez um grande sucesso, ajudando a espalhar a nova imagem do Papai Noel pelo mundo.

Curiosidade: o nome do Papai Noel em outros países

- Alemanha (Weihnachtsmann, O "Homem do Natal"), Argentina, Espanha, Colômbia, Paraguai e Uruguai (Papá Noel), Chile (Viejito Pascuero), Dinamarca (Julemanden), França (Père Noël), Itália (Babbo Natale), México (Santa Claus), Holanda (Kerstman, "Homem do Natal), POrtugal (Pai Natal), Inglaterra (Father Christmas), Suécia (Jultomte), Estados Unidos (Santa Claus), Rússia (Ded Moroz).