Caixa D’água: Qui-lombo é esse? – Direção: Everlane Moraes Santos, 15 minutos
Documentário sobre a necessidade do resgate mnemônico das histórias de vida de uma comunidade quilombola aracajuana, que resiste em meio à urbanização desenfreada da cidade, estando o foco do trabalho na preservação da oralidade das cinqüenta e cinco pessoas entrevistadas e na valorização da cultura negra sergipana.
Doméstica – Direção: Gabriel Mascaro, 85 minutos
Sete adolescentes assumem a missão de registrar por uma semana a sua empregada doméstica e entregar o material bruto para o diretor realizar um filme com essas imagens. Entre o choque da intimidade, as relações de poder e a performance do cotidiano, o filme lança um olhar contemporâneo sobre o trabalho doméstico no ambiente familiar e se transforma num potente ensaio sobre afeto e trabalho.
Brasília Segundo Feldman – Direção: Vladimir Carvalho, 21 minutos
Material documental filmado pelo ‘designer’ americano Eugene Feldman, em visita a Brasília na época de sua construção: a precariedade da segurança dos trabalhadores em razão do ritmo acelerado das obras e depoimentos de pioneiros sobre as condições de vida dos candangos.
Katia – Direção: Karla Holanda, 74 minutos
Kátia Tapety tornou-se a primeira travesti eleita a um cargo político no Brasil - foi vereadora três vezes e vice-prefeita. O filme é resultado de 20 dias de convívio com ela no sertão onde mora - Colônia do Piauí e Oeiras.
As hiper-mulheres – Direção: Takumã Kuikuro, Carlos Fausto, Leonardo Sette, 80 minutos
Temendo a morte da esposa idosa, um velho pede que seu sobrinho realize o Jamurikumalu, o maior ritual feminino do Alto Xingu (MT), para que ela possa cantar mais uma última vez. As mulheres do grupo começam os ensaios enquanto a única cantora que de fato sabe todas as músicas se encontra gravemente doente.