O tradutor e professor de tradução, literatura e criação literária da PUC-Rio, Paulo Henriques Britto, faz na Academia Brasileira de Letras a segunda palestra do ciclo Os poetas pelos poetas– “A poesia sintética de Emily Dickinson” –, sob coordenação do Acadêmico Antonio Carlos Secchin. A conferência está marcada para terça-feira, dia 15 de julho, às 17h30min, no Teatro R. Magalhães Jr., Avenida Presidente Wilson 203, Castelo, Rio de Janeiro. Entrada franca.
A coordenação geral dos ciclos de conferências deste ano é do Acadêmico e poeta Antonio Carlos Secchin.
Serão conferidos certificados de frequência.
Os ciclos de conferências são transmitidos ao vivo pelo portal da ABL.
Saiba mais
Paulo Henriques Britto nasceu no Rio de Janeiro em 1951. É tradutor e professor de tradução, literatura e criação literária da PUC-Rio. Publicou seis livros de poesia: Liturgia da matéria(1982); Mínima lírica (1989); Trovar claro (1997, Prêmio Alphonsus de Guimaraens); Macau(2003, Prêmio Portugal Telecom de Literatura Brasileira e Prêmio Alceu Amoroso Lima); Tarde(2007, Prêmio Alphonsus de Guimaraens); e Formas do nada (2012, 8º Prêmio Bravo! Bradesco Prime de Literatura, Melhor Livro).
Publicou ainda um livro de contos, Paraísos artificiais (2004, segundo lugar, Prêmio Jabuti); e três de ensaios: Eu quero é botar meu bloco na rua, de Sérgio Sampaio (2009); Claudia Roquette-Pinto (2010); e A tradução literária (Prêmio Literário Fundação Biblioteca Nacional 2013, categoria Ensaio Literário).
Traduziu cerca de 110 livros, entre os de português e os inglês. Sua tradução de A mecânica das águas, de E. L. Doctorow (1995) ganhou o Prêmio Paulo Rónai de tradução. Organizou e traduziu antologias poéticas de Wallace Stevens e Elizabeth Bishop, e traduziu também livros de poesia de Byron, Allen Ginsberg e Ted Hughes. Entre as traduções de ficção mais importantes dos últimos anos destacam-se Contra o dia, de Thomas Pynchon, e Grandes esperanças, de Charles Dickens, ambos de 2012.