Os problemas habitacionais existentes em Belo Horizonte têm raízes antigas. Resultado do processo de crescimento urbano da capital mineira, das dificuldades econômicas e do modelo de concentração de renda adotado ao longo da história brasileira, parte expressiva da população continua vivendo sem acesso a condições dignas de moradia. Buscando desenvolver um plano de recuperação e a urbanização dos assentamentos da cidade, a Companhia Urbanizadora de Belo Horizonte (URBEL) lançou em 1993 o programa “Vila Viva”. Com as primeiras obras realizadas em 2003, o projeto engloba, dentre outras ações, obras de saneamento, remoção de famílias, construção de unidades habitacionais, erradicação de áreas de risco e implantação de equipamentos para a prática de esportes e lazer.
Desde o início de sua implantação o projeto vem sofrendo inúmeras críticas, principalmente no tocante à remoção das famílias. Para discutir o assunto, o Café Controverso do próximo sábado recebe o Coordenador Geral e Acadêmico do Programa Polos de Cidadania, André Luiz Freitas Dias, e o engenheiro e ex-diretor presidente da URBEL, Claudius Leite. Com o Tema “Vila Viva, Vila Morta?”, o encontro acontece às 11h na Cafeteria do museu, com entrada gratuita.
No debate, os convidados vão falar sobre o conceito que mobilizou o programa, seu histórico, a história dos assentamentos da cidade e os principais desafios que lhes são colocados hoje.
Serviço:
Café Controverso: Vila Viva, Vila Morta
Data: 5 de julho, 11h
Local: Espaço do Conhecimento UFMG – Praça da Liberdade, 700
Entrada franca
Mais informações: www.espacodoconhecimento.org. br
Informações para a Imprensa: (31) 3409-8366