Para as comemorações dos 450 anos da cidade do Rio de Janeiro, a Editora FGV buscou reunir depoimentos que identificam o espírito de ser carioca. Autores e colaboradores da Editora e de escolas, institutos, setores, diretorias e centros de pesquisa da Fundação Getulio Vargas foram convidados a descreverem seus sentimentos sobre a cidade. Quem quiser deixar sua homenagem ao Rio também pode incluir um depoimento na página da Editora.
Os nascidos no Rio ou mesmo em São Paulo, Minas Gerais, Piauí, Rio Grande do Norte e do Sul e ainda Itália, Argentina, Inglaterra, França e mundo afora nos narram suas experiências sobre ser carioca – da gema, de adoção ou de doação. Tudo em até aproximadamente 450 caracteres.
Confira abaixo alguns depoimentos:
“Existe um senso comum que caracteriza os cariocas como pessoas engraçadas, receptivas, divertidas e que sempre marcam compromissos com os habituais ‘a gente se vê’, ‘passa lá em casa’, ‘vamos marcar’, sem que nada de efetivo aconteça. Mas ser carioca é algo mais profundo e que envolve um processo da construção de identidade da cidade – que se modificou ao longo dos anos, já que foi Corte, Distrito Federal, estado da Guanabara e capital do Estado do Rio. Moradores, nascidos aqui ou não, sempre acreditaram que esta cidade é um espaço especial e que ser carioca é sintetizar a ideia de ser brasileiro”. (Marieta de Moraes Ferreira, diretora da Editora FGV)
“Um paulistano que se preza ama o Rio de Janeiro, porque nenhuma outra cidade representa tão bem o Brasil. Mas eu tenho outras razões para amar o Rio de Janeiro. Foi a cidade de minha tia Maria José e meu tio, Alexandre Barbosa Lima Sobrinho, e dos seus quatro filhos, meus primos. Era para sua casa em Botafogo que eu e meu irmão íamos passar as férias, nadar na praia da Urca. Depois, eles e eu envelhecemos, mas nunca deixei de fazer a minha visita ao grande intelectual e homem público que foi meu tio”. (Luiz Carlos Bresser-Pereira, ex-ministro da Fazenda)
“Foi um RIO que passou em minha vida e meu coração se deixou levar. Bonito pela própria natureza. Mas que beleza! Da janela vê-se o Corcovado e o infinito azul do mar”. (Joaquim Falcão, diretor da FGV Direito Rio)