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quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

Clima econômico da América Latina registra leve melhora em sua última medição

O indicador Ifo/FGV de Clima Econômico da América Latina (ICE), elaborado em parceria entre o Instituto alemão Ifo e o Instituto Brasileiro de Economia da FGV (IBRE), aumentou de 70 para 72 pontos entre outubro de 2015 e janeiro de 2016. Com o resultado, o índice consolida a acomodação na faixa entre 71 e 74 pontos, registrada nas últimas quatro edições da pesquisa, muito baixa em termos históricos. Em janeiro, a alta do indicador é explicada por acréscimos de dois pontos, tanto no Indicador da Situação Atual (ISA) quanto no Indicador de Expectativas (IE). Ambos, no entanto, continuam na zona desfavorável do ciclo, característica de períodos de recessão.
No plano mundial, a tendência de queda no ICE, iniciada em julho de 2015, foi mantida e o indicador atingiu o patamar de 97 pontos, em janeiro. À exceção do Japão, todas as principais economias desenvolvidas registraram recuo. Mesmo com a queda, a maioria delas encontra-se na zona favorável do ciclo ou próximas a ela. Entre os BRICS, o clima econômico melhorou no Brasil (ICE de 47 pontos), mas ainda é o pior do grupo. A queda no ICE da China deve-se, majoritariamente, à piora do IE, que passou de 86 para 78 pontos, enquanto o ISA subiu de 62 para 66 pontos.
Os resultados da Sondagem seguem em linha com o World Economic Outlook, divulgado pelo Fundo Monetário Internacional (FMI). A projeção do crescimento da economia mundial de 3,4%, feita em outubro, foi revista para 3,2% na publicação de janeiro de 2016. Embora melhor do que em 2015, o cenário externo mostra uma recuperação muito lenta da economia mundial.
Todos os países selecionados para análise da América Latina registraram melhora no clima econômico, com exceção de Chile e México. No Chile, o resultado confirma os prognósticos de baixo crescimento para o país, que é dependente do preço do cobre. No México, a queda do preço do petróleo, com impacto negativo sobre as receitas fiscais, e a expectativa de aumento na taxa de juros nos Estados Unidos levaram a uma piora nas previsões.
A situação atual manteve-se estável em relação à sondagem de outubro e em nível favorável na Bolívia (120 pontos) e na Colômbia (108 pontos). A situação atual melhorou, mas continua desfavorável, na Argentina, no Peru e no México. O Brasil registra o menor nível possível do indicador (20 pontos) desde julho de 2015, assim como a Venezuela, que repete esse comportamento desde janeiro de 2013. O indicador é desfavorável e piorou na margem para Chile, Equador, Uruguai e Paraguai (este na zona “neutra”, com 100 pontos), o que predomina uma avaliação desfavorável na região.
Para verificar o estudo completo, clique aqui