Os negócios em torno da indústria de biotecnologia e estudos clínicos em países emergentes. O equilíbrio entre competitividade e investimento em inovação. Esses são os temas principais da conferência de Ciências da Vida na Casa Rio, que acontece dia 13 de abril, no Museu do Amanhã.
Entre os nomes internacionais já confirmados como palestrante está Michael Rosen, especialista no desenvolvimento de negócios globais e clusters de ciências da vida. Essa será a primeira conferência setorial na programação da Casa Rio, que teve sua abertura em março. O evento reunirá também executivos das principais empresas da indústria farmacêutica e de biotecnologia nacionais e internacionais, além de pesquisadores e entidades governamentais.
Cenários globais e locais apontam vitalidade do setor
No cenário mundial, o mercado de biotecnologia e estudos clínicos tem previsão de atingir US$ 445 bilhões em vendas até 2019, segundo estudos da JP Morgan.
No Brasil, o setor ganha novo folego com o Marco Legal de Ciência, Tecnologia e Inovação, que permite, entre outras novidades, professores em regime de dedicação integral desenvolver pesquisas dentro de empresas e que laboratórios universitários sejam usados pela indústria para o desenvolvimento de novas tecnologias.
No Rio de Janeiro, além do Marco Legal, a nova infraestrutura de transmissão de dados da cidade facilitou a consolidação de informações dos prontuários eletrônicos de uma população que prima pela diversidade genética, fator essencial para o estudo clínico, tornando o Rio de Janeiro mais atraente para empresas que realizam esse tipo de atividade.
A Associação Comercial do Rio de Janeiro (ACRio) e a Casa Rio – Embaixada Brasileira de Negócios são parceiras em um dos mais extensos programas de negócios já realizados no Brasil. Com as oportunidades abertas por conta dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016, a ACRio é a Casa Rio Business Center.
O Centro vai intermediar encontros entres delegações internacionais e empresas locais para fomentar parcerias e a realização de negócios. A expectativa da agência oficial de atração de investimentos da cidade, a Rio Negócios, é que a Casa Rio Business Center seja responsável pela entrada, e permanência após os Jogos, de 500 empresas estrangeiras no país, em especial no Rio de Janeiro.