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quinta-feira, 31 de outubro de 2013
II Seminário Internacional Formação de Trabalhadores Técnicos em Saúde no Mercosul
As mudanças políticas na região Sul-americana nos últimos anos, assim como a crescente pressão de diversas e variadas organizações sociais, colocam em pauta uma atenção prioritária sobre os “efeitos sociais da integração” no âmbito do Mercosul. Para se efetivar uma integração com caráter eminentemente social, há que se envidar esforços para lograr um conhecimento mútuo profundo entre os países membros do bloco, sobretudo naqueles aspectos que resultam essenciais para a implementação da integração social almejada. Faz-se mister, portanto, a ampliação e o aprimoramento de mecanismos necessários para a produção, a sistematização, a circulação e a apropriação crítica de conhecimentos de base nacional e regional que subsidiem uma melhoria das condições de vida das populações desses países, baseada na garantia de direitos fundamentais como a saúde, a educação e o trabalho.
Uma das questões urgentes no campo do trabalho diz respeito à livre circulação de trabalhadores. Enquanto meta do processo de integração, a livre circulação constitui um horizonte que deveria pautar-se nos princípios da universalização e construção de uma base regional comum de direitos e garantias para todos os habitantes de nossos países. Entretanto, para evitar os efeitos duplamente perversos das migrações – tanto para aqueles que procuram “melhores oportunidades de vida”, quanto para os países que perdem seus quadros qualificados –, as condições para sua concretização precisam ser construídas na perspectiva de alcançar uma cidadania regional plena que proteja os direitos fundamentais de todos os “mercosulinos” e caminhe para a materialização de um conjunto de direitos máximos comuns. Essa perspectiva deveria balizar a definição de políticas setoriais específicas no âmbito do processo de integração, entre as quais, as relativas à formação de trabalhadores técnicos em saúde para a região.
A problemática da formação destes trabalhadores, considerada no âmbito dos processos de integração regional, condensa elementos chaves no que diz respeito à regulação das relações de trabalho e às políticas de educação, relacionando-se, diretamente, com os princípios e as características das políticas nacionais e regionais de saúde. Nesse contexto, as políticas públicas dos países membros do Mercosul para a formação de trabalhadores da saúde começam a se confrontar com as demandas e os entraves, não só de cada contexto nacional específico, como do próprio processo de integração supranacional. Os diferentes ritmos de avanço e as distintas ênfases das negociações rumo à definição de diretrizes políticas comuns em cada uma dessas áreas – trabalho, educação e saúde - colocam exigências e desafios novos para se pensar estratégias regionais sobre o tema.
Como ponto de partida para a discussão e o conhecimento sobre os trabalhadores técnicos em saúde na região, constata-se que não há uma definição unívoca na região do significado das expressões “trabalhadores técnicos em saúde” e “profissionais técnicos em saúde”. Esta “indefinição” se relaciona não apenas com alguma especificidade que estas denominações apresentam, mas se deve, primordialmente, ao fato de que o caráter de “técnico” e de “profissional”, está ligado tanto ao desenvolvimento histórico dos sistemas educacionais nacionais quanto ao caráter particular que assume, em cada caso, o trabalho em saúde. Mesmo representando a porção mais significativa do pessoal envolvido nos serviços de saúde, verifica-se, entre os países membros do Mercosul, enorme diversidade no que diz respeito à formação, à certificação, à regulação e à regulamentação do exercício profissional desses trabalhadores. Da mesma forma, percebe-se um desconhecimento sobre quem são, o que fazem e onde estão alocados esses trabalhadores, afirmando a invisibilidade da categoria. Tal desconhecimento reflete-se na incipiente introdução deste tema na pauta de discussões do Mercosul Saúde.
Almejando contribuir para a discussão acima delineada, entre março de 2007 e maio de 2009, a EPSJV/Fiocruz coordenou a pesquisa “A Educação Profissional em Saúde no Brasil e nos países do Mercosul: perspectivas e limites para a formação integral de trabalhadores face aos desafios das políticas de saúde”, financiada com recursos do CNPq/MS, da própria EPSJV e do TC-41 (OPAS/OMS e Ministério da Saúde). Seu objetivo foi conhecer e analisar a oferta quantitativa e qualitativa de educação profissional em saúde no Brasil, aproximando-se das características dessa formação nos demais países do Mercosul (membros plenos), face aos desafios nacionais e internacionais de Gestão do Trabalho e da Educação em Saúde, visando a subsidiar políticas de organização e fortalecimento de sistemas de saúde e de cooperação internacional entre os países do referido bloco sub-regional. As informações colhidas e as análises realizadas permitiram a realização do Primeiro Seminário Internacional “Formação de Trabalhadores Técnicos em Saúde no Brasil e no MERCOSUL” (24 a 26/11/2008) na EPSJV, do qual participaram dirigentes nacionais responsáveis pelas políticas relativas à educação técnica em saúde; representantes dos países membros do Mercosul no Sub-Grupo de Trabalho 11–Saúde e outras instâncias de negociação relacionadas; profissionais, pesquisadores e estudantes dos países do Mercosul interessados em temas coadunados à educação técnica em saúde no âmbito dos países membros e do processo de integração regional. Como um dos resultados do evento foi elaborado e aprovado o “Documento de Manguinhos sobre a formação de trabalhadores técnicos em saúde no Mercosul”, constituindo-se como um relevante registro das principais questões abordadas e dos encaminhamentos necessários para o tratamento do tema em âmbito regional.
Dando prosseguimento aos encaminhamentos desse Documento, a EPSJV desenvolve, atualmente, o projeto de pesquisa intitulado “A Formação dos Trabalhadores Técnicos em Saúde no Mercosul: entre os dilemas da livre circulação de trabalhadores e os desafios da cooperação internacional”, com o objetivo de identificar e analisar a oferta quantitativa e qualitativa de formação de trabalhadores técnicos em saúde na Argentina, Paraguai e Uruguai, de forma convergente com os dados e as análises já produzidas para o Brasil, a fim de subsidiar políticas de organização e fortalecimento de sistemas de saúde, de educação e de cooperação internacional entre os países do referido bloco sub-regional, garantindo a comparabilidade dos estudos nacionais, respeitando as especificidades de cada país. Trata-se de uma pesquisa multicêntrica, de caráter interinstitucional, desenvolvida por equipes locais, coordenadas por instituições estratégicas de pesquisa na Argentina (Instituto de Investigación en Salud Pública – Universidad de Buenos Aires), Paraguai (Instituto Nacional de Salud) e Uruguai (Escuela Universitária de Tecnología Médica – Universidad de la República), que realizam o levantamento e a análise de informações de base nacional sobre a formação de trabalhadores técnicos em saúde nos respectivos países, sob coordenação geral da equipe da EPSJV, com a finalidade de construir um diagnóstico regional sobre a formação oferecida.
No âmbito do trabalho que vem sendo desenvolvido, propõe-se a realização do Segundo Seminário Internacional “Formação de Trabalhadores Técnicos em Saúde no Brasil e no MERCOSUL”, a fim de propiciar uma instância de reflexão e debate sobre as características, avanços, obstáculos e possibilidades da Educação Técnica em Saúde nos países membros do bloco e no processo de integração regional em curso.
O II Seminário Internacional “Formação de Trabalhadores Técnicos em Saúde no Brasil e no MERCOSUL” tem por objetivo se constituir em espaço específico de reflexão sobre a formação de técnicos em saúde no MERCOSUL e as implicações das propostas de livre circulação de trabalhadores, tomando como eixo de articulação as políticas nacionais e regionais de trabalho, educação e saúde.
Dirigentes nacionais responsáveis pelas políticas relativas à formação de técnicos em saúde; representantes dos países membros do Mercosul no SGT 11 (sub-grupo de trabalho 11 – Saúde) e outras instâncias de negociação relacionadas; associações nacionais e/ou regionais de trabalhadores técnicos em saúde; profissionais, pesquisadores e estudantes dos países do MERCOSUL interessados em temas relacionados à formação de técnicos em saúde no âmbito dos países membros e dos processos de integração regional em curso.
Local do Evento:
Auditório Joaquim Alberto Cardoso de Melo
Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio - EPSJV
Fundação Oswaldo Cruz - Fiocruz
Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio - EPSJV
Fundação Oswaldo Cruz - Fiocruz
Artigos: TESES DE PIERRE BOURDIEU
I – INTRODUÇÃO
Pierre Bourdieu, Sociólogo francês nascido no ano de 1930, na vila de Denguin, Distrito de Pyrénees, falecido em janeiro de 2002, em Paris, catedrático de sociologia no Colège de France, exerceu grande influência no ramo da sociologia em todo o mundo. Conhecido pelo seu rigor intelectual, destacou em seus estudos as relações sociais e as diversas formas de dominação existente nelas.
Segundo Pierre Bourdieu, os atores sociais interagem por meio de jogos, sem normas explícitas, nos quais as pessoas fazem suas escolhas de vida influenciadas pelo seu habitus, ou seja, no caminho percorrido para o alcance de seus objetivos o indivíduo é dominado pela situação econômica, política, cultural e social onde atua. Nem sempre a escolha é a mais adequada do ponto de vista individual, porém, se analisada no âmbito do seguimento social de onde se origina, essa lhe trará maior proveito dentro do grupo.
Sob a égide dessas idéias, Bourdieu, apresenta uma de suas teses qual seja, a do poder simbólico, uma vez que, aparentemente o ator social pode escolher livremente a ação a ser tomada, porém, ele tende a optar por aquilo que será mais apreciado do ponto de vista do contexto onde se situa o processo de sua existência.
Ainda, acerca da formação da identidade individual, o sociólogo demonstra que origina do habitus os elementos para a formação do capital cultural, capital social, capital econômico e que, também, daí se surgem as desigualdades para o desenvolvimento do indivíduo, uma vez que as oportunidades oferecidas nesses campos não são igualitárias, obrigando os atores sociais a utilizarem diferentes estratégias na condução de seu “jogo”.
Para Bourdieu, o sistema educacional contribui para a existência das desigualdades quando, no processo de seleção escolar, marginaliza aqueles pertencentes as classes populares e, ainda, reforça as desigualdades entre os gêneros quando conduz as ações e os comportamentos mais adequados ao ser feminino e o ser masculino.
Pierre Bourdieu trata especificamente da dominação do masculino sobre o feminino em sua obra “A dominação Masculina” (1998), onde demonstra que o fato está presente no processo evolutivo histórico do ser humano. Para o autor, a dominação do homem sobre a mulher é exercida por meio de uma violência simbólica, compartilhada inconscientemente entre dominador e dominado, determinado pelos esquemas práticos do habitus, conforme explicitado no trecho transcrito a seguir:
[...] O efeito da dominação simbólica (seja ela de etnia, de gênero, de cultura, de língua etc) se exerce não na lógica pura das consciências cognoscentes, mas através dos esquemas de percepção, de avaliação e de ação que são constitutivos dos ‘habitus’ e que fundamentam, aquém das decisões da consciência e dos controles da vontade, uma relação de conhecimento profundamente obscura a ela mesma. Assim a lógica paradoxal da dominação masculina e da submissão feminina, que se pode dizer ser, ao mesmo tempo e sem contradição, espontânea e extorquida, só pode ser compreendida se nos mantivermos atentos aos efeitos duradouros que a ordem social exerce sobre as mulheres (e os homens), ou seja, às disposições espontaneamente harmonizadas com esta ordem que as impõem. [...] (Bourdieu, 2002, p. 49/50).
Ainda no contexto da obra “A dominação Masculina” Bourdieu, discorre sobre a utilização das trocas simbólicas nas relações:
[...] É na lógica da economia das trocas simbólicas – e, mais, precisamente, na construção social das relações de parentesco e do casamento, em que se determina às mulheres seu estatuto social de objetos de troca, definidos segundo os interesses masculinos, e destinados assim a contribuir para a reprodução do capital simbólico dos homens -, que reside a explicação do primado concedido à masculinidade nas taxinomias culturais. O tabu do incesto, em que Lévi-Strauss vê o ato fundador da sociedade, na medida em que implica o imperativo de troca compreendido como igual comunicação entre os homens, é correlativo da instituição da violência pela qual as mulheres são negadas como sujeitos da troca e da aliança que se instauram através delas, mas reduzindo-as à condição de objetos, ou melhor, de instrumentos simbólicos da política masculina: destinadas a circular como signos fiduciários e a instituir assim relações entre os homens, elas ficam reduzidas à condição de instrumentos de produção ou de reprodução do capital simbólico e social. [...]
Pierre Bourdieu descreve a violência simbólica como um ato sutil, que oculta relações de poder que alcançam não apenas as relações entre os gêneros, mas, toda a estrutura social.
Nesse aspecto o autor desenvolveu, em seus mais recentes trabalhos, análise sobre os meios de comunicação, especialmente da televisão, falando sobre a mercantilização generalizada da cultura e demonstrando sua responsabilidade na perpetuação da ordem simbólica, comprovando que aqueles que dela participam são tão manipulados quanto manipuladores. Mostra também que a televisão exerce uma das formas mais nocivas de violência simbólica, pois, conta com a cumplicidade silenciosa dos que a recebem e dos que a praticam.
Em entrevista publicada na Folha de São de Paulo de 07 de fevereiro de 1999, Pierre Bourdieu discorre acerca das idéias lançadas em sua obra “Sobre a Televisão” (1997):
[...] A análise critica do papel da televisão é um elemento capital da luta contra a imposição da visão dominante do mundo social e do seu devir. O mais importante consiste na influência que a televisão exerce sobre a totalidade do jornalismo e através dele, sobre o conjunto da produção cultural. A lógica do comércio, simbolizada pelos índices de audiência, do sucesso comercial, da venda e do marketing, como meio específico para atingir esses fins puramente temporais, impôs-se em primeiro lugar ao campo filosófico, com os “novos filósofos”, e ao campo literário com os grandes best sellers internacionais e o que Pascale Casanova chamou de world fiction, ou seja, em especial os romances acadêmicos à David Lodge ou Umberto Eco; mas ela atingiu também o campo jurídico; com os processos sensacionalistas arbitrados pela mídia, e no próprio campo científico, com a intrusão da notoriedade jornalística na avaliação dos cientistas e das suas obras. [...]
III – CONCLUSÃO
As teses desenvolvidas por Pierre Bourdieu, remetem à reflexão sobre a ordem constituída e aceita por todos como legítima e conclama os grupos sociais à mobilização no sentido de buscarem o reconhecimento dos mecanismos que levam a aceitação do domínio do outro sobre o outro e, promover a ruptura do círculo vicioso que perpetuam a aceitação das diferenças como algo natural, sejam elas, sociais, econômicas, políticas ou de gêneros.
BIBLIOGRAFIA
BOURDIEU, Pierre. A dominação Masculina. Trad. Maria Helena Kühner. Rio de Janeiro 2º ed. Bertrand Brasil. 2002.
REVISTA FAMECOS. Porto Alegre. n. 10, jan/jun. 1999. Semestral.
A jornalista Cláudia R. do Carmo, mestranda do Programa de Pós Graduação em Comunicação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, comenta a crítica do autor sobre o domínio da televisão:
[...] A crítica elementar feita à televisão, segundo Bourdieu (1197), tende a ocultar os mecanismos anônimos, invisíveis, através dos quais se exercem censuras de toda ordem, o que faz, da televisão, um formidável instrumento de manutenção da ordem simbólica. Quanto mais se avança na análise deste meio, melhor é possível compreender, na opinião do autor, que aqueles que dela participam são tão manipulados quanto manipuladores. Manipulam tanto melhor, quanto mais manipulados são eles próprios e mais inconscientes de sê-lo. O autor propõe para a análise da televisão, que se desmonte uma série de mecanismos que permitem que ela exerça uma forma particularmente perniciosa de violência simbólica, ou seja a violência que se exerce com a cumplicidade tácita dos que a sofrem e também dos que a exercem.
Artigos: Alimentação
Para seu corpo funcionar bem é importante uma alimentação saudável e tê-la depende da sua necessidade de energia que está relacionada com a idade, peso, estatura e atividades físicas. Mas mesmo dependendo disso, a dieta normal deve ser composta por proteínas, carboidratos, gorduras, fibras, cálcio e outros minerais, como também rica em vitaminas (A, D, E, K e complexo B). Para isto necessitamos de uma dieta variada, que tenha todos os tipos de alimentos, sem abusos.
Alimentação Saudável
Foi feita uma divisão em três tipos de alimentos, que são importantes para nosso corpo pois tem funções diferentes:
Energéticos: São ricos em Açúcares e Gorduras, substancias que dão energia a nosso corpo. São exemplos de alimentos ricos em Açúcares ou Gorduras: Mel, leite, açúcar, frutas, beterraba, manteiga e óleo.
Plásticos: São ricos em Proteínas. As Proteínas ajudam na renovação das células, e na construção e crescimento do corpo. São exemplos de alimentos ricos em Proteínas: Peixe, carne, leite, ovos, soja, feijão e frango.
Reguladores: São ricos em Vitaminas e Sais Minerais, substancias que regulam o funcionamento de nosso organismo, participando da defesa contra doenças.
Os Sais Minerais – como cloro, sódio, cálcio, flúor e ferro – são necessários para a formação de ossos, dos dentes e do sangue. Eles são encontrados no sal de cozinha, no leite, nas verduras, etc.
As Vitaminas são necessárias para o desenvolvimento de nosso organismo e para prevenção de certas doenças. As vitaminas A, D, E e K são lipossúveis (dissolve-se em lípides) e o Complexo B e a Vitamina C são hidrossolúveis (dissolvem-se em agua). Elas são encontradas em frutas, verduras, ovos, leite, etc.
Pirâmide Alimentar
A Pirâmide Alimentar foi criada nos Estados Unidos. Indica a quantidade de certos alimentos que pessoas devem consumir diariamente. Ajuda a ingerir menos gorduras saturadas e colesterol, mais frutas, verduras, legumes e grãos além, de indicar o consumo moderado de açúcar, sal e bebidas alcoólicas. A prática de exercícios físicos é recomendada por que ajuda na prevenção de doenças e também a manter o peso ou ate diminui-lo e faz muito bem à saúde.
Artigos: O que é o Buraco Negro
Corpo cósmico hipotético de extrema densidade gravitacional, do qual nenhuma matéria ou energia, nem mesmo a luz, consegue escapar. O conceito de buraco negro é formulado pela primeira vez em 1783, peloinglês John Michell.
A compreensão moderna do buraco negro é baseada na Teoria da Relatividade Geral, completada em 1916 pelo físico Albert Einstein (1879-1955). O buraco negro é formado partir dos restos da explosão de uma estrela com massa dezenas de vezes superior à do Sol. Esse processo ocorre quando a estrela esgota seu combustível termonuclear interno, passando a se contrair e elevar intensamente a temperatura. O resultado é uma grande explosão (a supernova) e resíduos extremamente condensados. Caso essa massa remanescente seja superior duas ou três vezes à massa do Sol, sua densidade passa a crescer indefinidamente. O campo gravitacional criado torna-se tão forte que não deixaria nenhum tipo de radiação escapar, caracterizando o buraco negro.
A absorção de toda a radiação luminosa torna muito difícil a detecção dos buracos negros. Entretanto, essa tarefa é facilitada quando a estrela que dá origem ao buraco negro faz parte de um sistema binário (formado inicialmente por duas estrelas). Nesse caso, o buraco negro pode ser percebido pela matéria que ele extrai da outra estrela desse sistema. Ao entrar em seu campo gravitacional, essa matéria é aquecida a altíssima temperatura, dando origem a uma forte emissão de raios X antes de ser tragada e desaparecer.
Já foram encontradas evidências de mais de dez buracos negros. O primeiro, descoberto em 1972, Cygnus X-1, estaria localizado a cerca de 6 mil anos-luz da Terra. Ele seria um dos componentes de um sistema binário, integrado por uma estrela supergigante azul, catalogada como HDE 226.868
Os buracos negros ainda representam um mistério no estudo do Universo, porém muito já se conhece sobre suas propriedades. Hoje eles são utilizados como um laboratório de pesquisa para novas teorias do Cosmos, já no século XVIII havia idéias sobre corpos celestes diferentes dos convencionais, como estrelas que, de tão compactas, não deixariam nem mesmo a luz escapar de sua força de gravidade. Estas estrelas seriam os buracos negros. Hoje sabemos que os buracos negros correspondem a fenômenos que ocorrem quando as estrelas estão morrendo. Se uma estrela possui massa aproximadamente quatro vezes a do Sol ou maior, sua atração gravitacional será tão intensa que irá superar a repulsão existente na matéria comum.
Desta forma, a estrela entra em colapso e torna-se uma estrela tão densa e compacta que nem mesmo a luz sairia de seu interior. Além disso, ela é capaz de atrair corpos próximos e triturar toda a matéria. Um buraco negro de um centímetro seria suficiente para destruir a Terra. Se pudéssemos compactar a Terra a um centímetro de diâmetro ele se transformaria em um buraco negro. Se o Sol tivesse cerca de seis quilômetros com toda sua massa ele seria um buraco negro.
Para a Teoria da Relatividade de Einstein, os buracos negros correspondem a posições onde o espaço-tempo de quatro dimensões curva-se para o infinito, transformando este local em um mistério para a ciência moderna.
O Buraco Negro
A primeira idéia sobre a possibilidade da existência de buracos negros surgiu em 1783, quando John Michell, um astrônomo inglês, propôs que poderiam existir estrelas tão densas que seriam incapazes de emitir luz, na época chamada de estrelas escuras.
Michell argumentou que se atirarmos uma partícula verticalmente para cima sua subida será retardada pela gravidade e cairá. No entanto, se a velocidade inicial for maior que um valor crítico denominado velocidade de escape, a gravidade não terá força suficiente para deter a partícula e ela escapará.
A velocidade da luz (3 . 10-5 km/s) é mais que suficiente para escapar da Terra ou do Sol, cujas velocidades de escape são aproximadamente 12 km/s e 100 km/s respectivamente.
Essas estrelas, com massa superior à do Sol e velocidade de escape superior à velocidade da luz, não poderiam ser vistas, pois qualquer feixe de luz seria puxado de volta pela força da gravidade.
A idéia de Michell baseava-se na física newtoniana, onde o tempo era absoluto e independente. Einstein, em sua teoria, equaciona a gravidade com curvatura do espaço-tempo em torno de corpos maciços. Essa curvatura é de grande importância para corpos com grande massa como estrelas e planetas. A força da gravidade, nesses corpos, pode desviar a trajetória de partículas como a luz. A Teoria da Relatividade Geral também prevê que o tempo passa mais devagar em campos gravitacionais intensos.
A Teoria da Relatividade prevê que o campo gravitacional de um buraco negro gere curvaturas acentuadas no espaço-tempo. O centro do buraco negro está na ponta do cone.
Em 1916, Karl Schwarzschild encontrou a solução das equações de campo da relatividade geral que representava um buraco negro. Pelas equações de Einstein ele descobriu que uma estrela extremamente densa poderia se contrair até virar uma singularidade. No entanto sua idéia foi ignorada durante anos até que em 1939 os físicos Hartland Snyder e Robert Oppenheimer (o pai da bomba atômica) publicaram um artigo mais completo insinuando que o colapso da estrela formaria um horizonte de eventos e uma singularidade.
Formação
Oppenheimer, Volkoff e Tolman propuseram, pouco antes da Segunda Guerra Mundial que as estrelas de nêutrons tem massa critica entre 1,5 e 3 massas solares. Núcleos estelares mais encorpado continuarão a se contrair até que sua gravidade fique cada vez mais forte que criará um buraco negro.
Detectando
Foi John Wheeler, em 1969, quem finalmente criou o termo buraco negro. Com a idéia popularizada, em 1970, cientistas americanos colocaram em órbita um novo satélite, o Uhuru que capta fontes de raios X intensos. Em diversas vezes a fonte era uma estrela de nêutrons extraindo gás de sua dupla. Signus X-1 era diferente. Seu sistema era uma estrela azul, quente, imensa e com massa de quase 30 vezes a do Sol, girando ao redor de um objeto invisível com massa de 10 sóis. O objeto invisível deve ser um buraco negro. Primeiro dos muitos que vêm sendo detectados.
Como detectar um buraco negro se eles não emitem luz?
Apesar de não liberarem luz, os buracos negros continuam exercendo força gravitacional. Um meio de acha-los é observar os fenômenos à sua volta.
Nos sistemas de estrelas duplas, os buracos negros têm uma estrela como companheira. Ambos ficam se orbitando enquanto o buraco negro vai engolindo matéria da companheira até ela sumir.
Ilustração do percurso do buraco negro e da sua estrela companheira na Via Láctea nos últimos 230 milhões de anos.
A gravidade do buraco negro faz com que sua estrela companheira gire ao seu redor, assim quanto mais forte a gravidade, mais rápida será a órbita. O desvio luminoso produzido pela aproximação ou afastamento da fonte revela a velocidade orbital da estrela e conseqüentemente a massa do buraco negro.
A massa dos dois corpos indica como eles orbitam um em torno do outro. No caso do buraco negro ter mais massa que a estrela que circula ao seu redor, o centro de gravidade ou ponto de equilíbrio fica mais próximo do buraco. Nos pares com massas semelhantes, o ponto de equilíbrio fica no meio. No caso de a estrela ter mais massa, o centro de gravidade fica em seu interior. Como resultado a super gigante apenas oscila, o que torna difícil calcular a massa do buraco negro.
É muito difícil ver um buraco negro quando cercado de matéria luminosa, mas os cientistas conseguem localizá-los no centro da atividade gravitacional.
A força gravitacional imensa do buraco negro suga o gás da estrela companheira, que acaba formando uma faixa brilhante acelerando a velocidade do gás conforme se aproxima do buraco negro. O fluxo do material da estrela em direção ao buraco negro choca-se com o gás que já está ao redor dele criando o que os cientistas chamam de “mancha quente”.
A matéria que irá ser engolida ruma em direção ao buraco negro em trajetórias espirais, como a água que escoa pelo ralo. Esse fenômeno é chamado de disco de acreção. Nas partes internas do disco de acreção, próximas do buraco negro o gás está tão aquecido que emite raios X antes de desaparecer.
Disco de acreção orbitando um Buraco Negro
Artigos: Arquitetura Austríaca
A Áustria apresenta-se como um antigo centro de civilizações. Essa condição foi, em parte, determinada por sua localização geográfica; no passado situava-se no coração da Europa, na interseção de importantes vias de três grandes civilizações: a romana, a germânica e a eslava.
A civilização austríaca começa a se formar com os romanos e os celtas. Os romanos formam a província de Noricum, marcando o início de um período de prosperidade que duraria aproximadamente um século. Grande parte das atuais cidades austríacas provém de acampamentos romanos dessa época. Durante os anos seguintes a região passou a ser invadida por germânicos, hunos e húngaros, até que no ano de 955, com a derrota e expulsão dos últimos húngaros, na batalha de Lechfeld, estabeleceu-se a nação austríaca. Sobre a arquitetura pré-românica na Áustria, pouco se sabe.
O período subseqüente, chamado de romanesco, apresenta um estilo interessante, essencialmente cristão,mistura de elementos provenientes da Bavária (como as basílicas), da Lombardia (as artes decorativas), Alemanha e França. As mais preservadas edificações desse período são as catedrais de Gurk, na Coríntia e de Seckau, na Estíria. O período Gótico (séculos XIII a XV) veio trazer, não apenas um novo estilo arquitetônico, mas também um novo modo de vida. O estilo foi introduzido pelas ordens mendicantes e pelos monges cistercienses; os primeiros trouxeram o gótico italiano e os últimos, o gótico Francês.
A peculiaridade do gótico austríaco são as chamadas Hallenkirchen, igrejas com duas ou três naves com aproximadamente o mesmo tamanho; o maior exemplo é a catedral de St. Stephen em Viena, a maior e mais importante construção gótica da Áustria. No início do renascimento, a Áustria vinha se destacando nas artes plásticas (Escola do Danúbio); porém, com o crescimento do protestantismo, avesso às artes pictóricas, essa área entrou em declínio, levando a igreja católica e o governo a convocar artistas italianos.
O mesmo ocorreu com a arquitetura, que durante esse período passou simplesmente a representar a tradição italiana com influência da atmosfera austríaca. Um bom exemplo dessa fase é a catedral de Salsburgo. No final do século XVII, com o fim da ameaça turca, houve uma retomada nas construções.
O Barroco (1656 - 1730) representa o auge da arquitetura austríaca; seus maiores exponentes foram os arquitetos Johann Bernhard Fischer von Erlach (1656 - 1723) e seu rival Johann Lucas von Hildebrandt (1668 - 1745). Fischer foi o responsável pela introdução de elementos estrangeiros, particularmente italianos, no estilo austríaco; como pode ser visto no projeto da Biblioteca Nacional Austríaca, entre outros. Hildebrandt, que em 1723 sucedeu Fischer no cargo de arquiteto da corte, se destaca por suas configurações espaciais diferenciadas e decoração detalhada. Sua obra mais importante é o Belvedere, palácio de verão do príncipe Eugene, em Viena. Uma variação típica do barroco austríaco é o estilo conhecido por Teresiano, semelhante ao rococó francês, surgido durante o reinado de Maria Theresia (1740 - 1780), estilo presente no interior do palácio de Schön Brunn.
Durante a segunda metade do século XIX, a monarquia austro-húngara começa a se tornar um estadomoderno sob o reinado de Francis Joseph I; o que faz com que Viena passe a ser o centro de uma unidade econômica multinacional. A cidade torna-se também um dos pólos do historicismo mundial através de uma reestruturação urbana em grande escala que fez surgir uma grande quantidade de prédios de diversos estilos, atraindo arquitetos de todo mundo.
No final do século XIX Otto Wagner (1841 - 1918) juntamente com Adolf Loss (1870 - 1933) abandonam o historicismo e criam um novo estilo funcional que viria a ser o idioma do novo século, conhecido por estilo século XX. A mais importante obra desse estilo são as residências operárias em Viena (1915). A Áustria registra uma participação importante no desenvolvimento das linguagens arquitetônicas européias, adotando soluções estrangeiras e adaptando-as de acordo com seus próprios princípios artísticos.
Artigos: Arcaísmo
O Arcaísmo trata-se da preferência pela arte antiga e mais primitiva. Na Europa do século XVIII - juntamente com a volta da padrões estéticos góticos e gregos - foi comum o gosto por um estilo artístico que apresentasse como atributos a simplicidade e a pureza. Na História da Arte foram comuns os períodos em que se procurava a volta de padrões mais primitivos, como por exemplo, o gosto entre os colecionadores do século I pela arte grega arcaica ao invés das desenvolvidas posteriormente por essa civilização. Pode ser citado em especial dois períodos em que o arcaísmo está bem exemplificado: os Nazarenes na Alemanha e os Pré-Rafaelitas na Inglaterra.
Os Nazarenos foram um grupo surgido no começo do século XIX que tinha como principal objetivo a restauração dos laços entre a arte e os propósitos religiosos, propósito este, segundo eles, desvirtuado desde o século XVI. Suas inspirações vinham da arte da Idade Média e a do começo do Renascimento. Esse grupo acabou influenciando os Pré-Rafaelitas. A Irmandade dos Pré-Rafaelitas foi um nome adotado por um grupo inglês em 1848 que tinha como objetivo o resgate da arte Italiana anterior a Rafael, considerada mais simples e sincera. Seus temas eram, em grande parte das obras, religiosos. Iam contra o academicismo e as pinturas de genre. Na arte moderna, essa tendência manifesta-se principalmente através da valorização do primitivismo nas obras.
Artigos: Capital de Giro
Assaf Neto e Silva (2002) expõem que, para se realizar a análise da situação financeira de uma empresa, cujo objetivo é verificar o equilíbrio financeiro, é de fundamental importância o estudo do capital de giro ajustado à realidade brasileira. Conforme Houston e Brigham (1999, p.561), “a política de capital de giro se refere às políticas da empresa com respeito a níveis desejados de cada categoria de ativos correntes e como os ativos circulantes serão financiados”.
Para Assaf Neto (2002, p.190), a importância do capital de giro assim se expressa:
O comportamento do capital de giro é extremamente dinâmico, exigindo modelos eficientes e rápidos de avaliação da situação financeira da empresa. Uma necessidade de investimento em giro mal dimensionada é certamente uma fonte de comprometimento da solvência da empresa, com reflexos sobre sua posição econômica de rentabilidade.
Na concepção de Schrickel (1999, p.164), capital de giro “[...] é o montante ou conjunto de recursos que não está imobilizado. Estes recursos estão em constante movimentação no dia-a-dia da empresa”.
Hoji (2001, p.109) acrescenta que:
O estudo do capital de giro é fundamental para a administração financeira, porque a empresa precisa recuperar todos os custos e despesas (inclusive financeira) incorridos durante o ciclo operacional e obter o lucro desejado, por meio da venda do produto ou prestação de serviço.
O capital de giro é responsável pelo ciclo operacional das empresas, pois sua movimentação reflete no estado patrimonial da empresa. O capital de giro sofre transformação e cada transformação, tem objetivo de fazer o capital retornar sempre maior que o valor do inicio do ciclo operacional.
Conforme Olinquevitch e Santi Filho (2004, p.111), “nos livros de administração financeira de origem norte-americana, o conceito de capital de giro está relacionado ao ativo circulante”. Sob a ótica norte-americana, a configuração do capital de giro naqueles textos é expressa da seguinte maneira: Capital de Giro = Ativo Circulante; e Capital de Giro Líquido = Ativo Circulante – Passivo Circulante.
Conforme Olinquevitch e Santi filho (2004), a visão dos estudiosos brasileiros, a literatura brasileira é mais precisa, pois nela o conceito de capital de giro pode ser trabalhado gerencialmente de forma mais adequada e com sentido mais amplo.
A literatura contábil brasileira é mais precisa. Nela, o conceito de Capital de Giro assume formas mais apropriadas para serem gerencialmente trabalhadas. O primeiro conceito é o de Capital de Giro em seu sentido mais amplo:
Capital de Giro = (Patrimônio Líquido + Exigível a Longo Prazo) – (Ativo Permanente + Realizável a Longo Prazo).
Ativo Circulante 2.103.290 Passivo circulante 2.277.864
Realizável a L. Prazo 1.794.241 Exigível a L. Prazo 3.800.547
Ativo Permanente 5.233.422 Patrimônio Líquido 3.052.542
Total do Ativo 9.130.953 Total do Passivo 9.130.953
Orquestra Sinfônica de Minas Gerais: Ópera Um Baile de Máscaras
De 31 de outubro a 09 de novembro, quinta, sábado, domingo, quarta e sexta-feira, às 20h30 e domingo, às 19h, o Grande Teatro do Palácio das Artes apresenta “Um Baile de Máscaras”, em comemoração ao bicentenário de Giuseppe Verdi. Com direção musical e regência do maestro Marcelo Ramos e concepção e direção cênica de Fernando Bicudo, a montagem será executada pelo Coral Lírico de Minas Gerais, Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, Cia. Sesc de Dança (bailarinos convidados) e renomados solistas. Na récita do dia 8, sexta-feira, a regência é do maestro assistente Gabriel Rhein-Schirato.
Apresentada pela primeira vez no Teatro Apolo de Roma, em 1859, a obra baseia-se numa história real: o assassinato do rei Gustavo III da Suécia, num atentado durante um baile de máscaras, em 1792. O libreto é uma adaptação feita pelo poeta Antonio Somma do libreto de ‘Gustavo III’, escrito pelo dramaturgo francês Eugène Scribe para a ópera de Daniel Auber, em 1833.
O melodrama se desenvolve em cinco diferentes cenários e estrutura-se em três atos, com uma duração total de 2h40, incluindo dois intervalos de 20 minutos cada.
Sinopse
Gustavo III aparece nesta ópera como um homem bem humorado, às vezes inconsequente, apaixonado inconfesso por Amélia – além de homem público generoso e carismático. Amélia, principal papel feminino, é uma mulher aflita e angustiada. Casada com Renato, sofre por amar outro homem que não o seu marido: o próprio rei Gustavo. Renato é o conselheiro e fiel amigo do rei. Homem de nobre caráter que sequer suspeita da paixão daquele por sua esposa e que, quando a descobre, se enche de fúria, mágoa e tristeza – vindo a planejar o atentado fatal. Ulrica é uma maga, uma vidente polêmica e assustadora que acaba por prever a morte do rei ainda no início da ópera. Oscar, sendo um jovem pajem, é cantado por uma voz aguda de soprano, ou seja, é um papel masculino interpretado por uma mulher. Descontraído e alegre, contrapõe-se na trama à densidade de Amélia. Compondo ainda o pano de fundo, temos os conspiradores Samuel e Tom aos quais Renato se unirá para assassinar Gustavo.
31 de outubro a 09 de novembro de 2013
Quinta, sábado, domingo, quarta e sexta-feira, às 20h30 e domingo, às 19h
Local: Grande Teatro do Palácio das Artes
Avenida Afonso pena, 1537 – Centro
Duração: 2h40 (dois intervalos de 20 minutos)
Classificação etária: 10 anos
Ingressos: preço plateia I R$70,00 (inteira) e R$35,00 (meia)
Ingressos: preço plateia I R$70,00 (inteira) e R$35,00 (meia)
Preço plateia II R$70,00 (inteira) e R$35,00 (meia)
Preço plateia superior R$20,00 (valor promocional) | conforme instruções do ministério da cultura, o valor é fixo, sobre o qual não se aplicam descontos e meia entrada
Informações: (31) 3236-7400
Mostra “Elos” do mineiro Francisco Iglesias.
De 1º de outubro a 20 de dezembro, o BNP Paribas Brasil recebe a mostra “Elos” do mineiro Francisco Iglesias. O artista recria formas de elementos da natureza a partir de peças de descarte.
Por meio de imãs, rolamentos, soldas e elementos anticorrosivos os elos são unidos e ganham formas tridimensionais como globos terrestres, ondas, águas-vivas, lagartos, escorpiões, elefantes, dentre outros.
1º de outubro a 20 de dezembro de 2013
Segunda-feira a sexta-feira, das 10h às 16h
Local: BNP Paribas Brasil
Local: BNP Paribas Brasil
Rua Antônio de Albuquerque, 271 / 15o andar - Funcionários
Informações: (31) 3287-2866
Entrada gratuita
Informações: (31) 3287-2866
Entrada gratuita
Lançamento da Revista FACTA 2
No dia 07 de novembro, quinta-feira, Belo Horizonte ganhará a segunda edição da Revista de Arte FACTA, que tem como inspiração editorial as publicações alternativas e independentes da década de 60 que veiculavam o que havia de mais importante e instigante no cenário artístico brasileiro da época – como a Revista Invenção e a Revista de Antropofagia. Em sua segunda edição, a Facta busca reafirmar seu caráter ensaístico, experimental, livre, colaborativo e provocativo, fazendo com que o ponto de convergência seja a criatividade e a exposição de tendências e pensamentos úteis a reflexão artística.
Com o título "Acúmulo, Ação Criativa", o enfoque deste número está na temática Colecionismo - prática de acúmulo de objetos realizada tanto por artistas que os utilizam em série em seus trabalhos quanto pelo "cidadão comum". Busca-se explorar as diversas facetas interessantes desta prática e suas possíveis consequências no cotidiano das pessoas, podendo os objetos ser transformados em obras de arte e design ou, no extremo oposto, tornar-se uma patologia.
A concepção e edição são do artista visual e designer Fred Paulino, que juntamente com Lucas Mafra e Paulo Henrique Pessoa (Ganso) forma o Coletivo Gambiologia – que juntos optaram pela abordagem do Colecionismo por relacionar-se diretamente com o trabalho do grupo. Além da admiração no resgate objetos antigos devido a sua estética ou peculiaridades funcionais, o trio de artistas garimpa feiras de segunda mão, brechós, ferros velhos etc, em busca de objetos velhos/antigos para uso em seus trabalhos, ressignificando-os e dando-lhes novas utilidades. Essa reutilização criativa busca consolidar práticas pertinentes à contemporaneidade, como a sustentabilidade e a diminuição da obsolescência programada imposta pela indústria capitalista.
07 de novembro de 2013
Quinta-feira a partir das 18h
Local: Quixote Livraria e Café
Rua Fernandes Tourinho, 274 – Savassi – BH
Oficina Enchendo um caderno com quadrinhos
Para dar continuidade à programação da Mostra “Quadrinhos: Entre Ideias e Rascunhos”, o Sesc Palladium apresenta a oficina “Enchendo um caderno com quadrinhos”, ministrada por Luís Felipe Garrocho e Ricardo Tokumoto, nos dias 5, 6 e 12 de novembro. O objetivo da oficina é mostrar como fazer quadrinhos para crianças, jovens e adultos que não sabem desenhar, mas que não têm pena de gastar o caderno de esboço novo. O encontro oferece uma série de exercícios que funcionam como gatilhos de criatividade, sempre enfatizando as possibilidades narrativas e de criação independentemente de pré-requisitos técnicos. As inscrições podem ser feitas, gratuitamente, pelo e-mail educativopalladium@sescmg.com.br.
05/11 – 19h30 às 21h30
06/11 – 19h30 às 21h30
12/11 – 15h às 17h e 19h30 às 21h30
Local: Mezanino do Sesc Palladium
Rua Rio de Janeiro, 1046, Centro
Inscrições gratuitas pelo educativopalladium@sescmg.com.br. Vagas limitadas.
Classificação: livre
Informações: (31) 3270-8100
FID 2013 FÓRUM INTERNACIONAL DE DANÇA
O FID 2013 Fórum Internacional de Dança, o encontro da “dança para todo mundo”, chega ao seu 18º ano com espetáculos nacionais e internacionais que fazem parte de seus programas FID Conexão InterNacional, FID Território Minas, FIDinho e FID Circulando Grande BH. O evento, que tem sua trajetória dedicada ao fomento e a promoção da dança como produção de conhecimento, acontece de 1º (sexta) a 10 (domingo) de novembro, no Espaço Cultural Ambiente, Funarte-MG, Gruta! Espaço de Arte, Teatro Alterosa e Teatro Oi Futuro Klauss Vianna.
O FID 2013 abre com o Bomba Suicida, coletivo criado, em 1997, por artistas provenientes das artes performativas contemporâneas: O coletivo apresenta: Paraíso – Colecção Privada, trabalho de grupo concebido por Marlene Monteiro Freitas (Cabo Verde/ Portugal, 2012). Também dela, o solo Guintche (2010), integrando o programa duplo com o solo A Primeira Dança de Urizen (2009), de Luís Guerra (Portugal).
Durante 10 dias, artistas de Moçambique, Portugal, Canadá, Brasil, Cabo Verde e Israel se revezarão nos palcos do FID 2013 - Fórum Internacional de Dança em atuações marcantes. Entre os artistas que se apresentam neste FID, está Benoît Lachambre com Snakeskins (2010) no Teatro Oi Futuro Klauss Vianna, performance multimídia com vídeos e música ao vivo.
A música ao vivo, é destaque em duas peças a serem apresentadas: Snakeskins de Benoît Lachambre/ Par B.L.eux (Canadá, 2001) e em Tempo e Espaço: Os Solos da Marrabenta de Panaibra Gabriel Canda (Moçambique, 2010).
Nos espetáculos do FIDinho, ação dedicada ao público infantil, desde 2008, a dança tem mesmo um papel de formação de público, de instigar a curiosidade da criançada. A coreógrafa e dançarina, Silvia Real, de Portugal, apresentará TriTone (2007). Elisabete Finger também se apresenta ao público infantil com o espetáculo Buraco (Curitiba/PR e Alemanha, 2013).
Ainda, na programação, o FID 2013 - Fórum Internacional de Dança oferece, gratuitamente, em parceria com o Sesc Palladium, acesso ao seu acervo na FIDoteca, montada de 1º a 16 de novembro de 2013 no Acervo Artístico Literário do foyer do Sesc Palladium (Avenida Augusto de Lima, 420, Centro, Belo Horizonte/MG). Através da FIDoteca o FID Fórum Internacional de Dança pretende oferecer a possibilidade de acesso, pesquisa e educação sobre a dança contemporânea.
Clique e conheça a programação aqui
1º a 10 de novembro de 2013
Sexta a domingo vide programação
Locais: Espaço Cultural Ambiente - R. Grão Pará, 185 - Bairro Santa Efigênia - Fone: 3241 2020. Bilheteria: nos dias das apresentações a partir das 14h
Funarte MG - R. Januária, 68 - Bairro Floresta - Fone: 3213 7112. Bilheteria: nos dias das apresentações a partir das 14h
Gruta! Espaço de Arte - R. Pitangui, 3613 C - Bairro Horto - Fone: 2511 6770. Bilheteria: nos dias das apresentações a partir das 14h
Teatro Alterosa - Av. Assis Chateaubriand, 499 - Bairro Floresta - Fone: 3237 6611. Bilheteria: Terça a domingo, 12h às 19h ou até o horário de início dos espetáculos
Teatro Oi Futuro Klauss Vianna - Av. Afonso Pena , 4.001 - Bairro Mangabeiras - Fone: 3229 3131. Bilheteria: Terça a Sábado, 15h às 21h e Domingo, 13h às 19h
Ingressos: R$ 4,00 (inteira) e R$ 2,00 (meia-entrada*)
Locais/Pontos de venda: Cada local vende ingressos apenas para os espetáculos que acontecerão naquele espaço/teatro. Os ingressos estarão a venda a partir de 19/10/2013, exceto na Funarte MG, Espaço Cultural Ambiente e na Gruta! Espaço de Arte (apenas nos dias de espetáculo).
Palestra do CRAV debate o cinejornalismo brasileiro
O cineasta e professor Adriano Medeiros apresenta a palestra: “Cinejornalismo Brasileiro: uma visão pelas lentes da Carriço Film”, no dia 5 de novembro, próxima terça-feira, às 19h, no auditório do Centro de Referência da Moda (Rua da Bahia 1.149 – Centro). A atividade é gratuita e voltada a todos os interessados na linguagem audiovisual.
No evento, o cineasta e professor no curso de Comunicação Social/Jornalismo da UFOP
irá debater o conceito fílmico conhecido como cinejornal e suas relações com o cinema documental brasileiro a partir de fragmentos significativos das produções desenvolvidas pela Carriço Film, produtora sediada em Juiz de Fora. Neste caminho, o professor dialoga sobre a vida e a obra de um dos maiores cinejornalistas de nosso país: João Gonçalves Carriço, que produziu, ininterruptamente, mais de mil cinejornais e documentários entre 1933 e 1956, abordando algumas de suas experimentações iniciais, dos aspectos de aprimoramento artístico e técnico, bem como edições que antecederam o momento de declínio da produtora da antiga Manchester Mineira.
5 de novembro de 2013
Terça às 19h
Local: Centro de Referência da Moda de Belo Horizonte
Rua da Bahia, 1.149 – Centro
Entrada gratuita
Mais informações: (31) 3277-6330 - crav.fmc@pbh.gov.br / facebook.com/cravbh
Cinema em Transe
O Cine Sesc Palladium promove mais uma edição do Cinema em Transe, projeto que tem o objetivo de apresentar filmes que não estão inseridos no circuito comercial e que exploram novas estéticas cinematográficas. As sessões são gratuitas e realizadas às terças-feiras, sempre às 20h, no Cine Sesc Palladium, com entrada mediante retirada de senha 1h antes da exibição das sessões.
Confira abaixo a programação:
05/11: Estômago, de Mascos Jorge
Brasil, 2008, 113 min. Classificação: 16 anos.
Na vida há os que devoram e os que são devorados. Raimundo Nonato, nosso protagonista, descobre um caminho à parte: ele cozinha. Nas cozinhas de um boteco, de um restaurante italiano e de uma prisão - o que ele fez para acabar ali? - que Nonato vive sua intrigante história. E também aprende as regras da sociedade dos que devoram ou são devorados. Regras que ele usa a seu favor, porque mesmo os cozinheiros têm direito a comer sua parte - e eles sabem, mais do que ninguém, qual é a parte melhor. Uma fábula nada infantil sobre o poder, o sexo e a culinária.
12/11: Trabalhar Cansa, de Juliana Rojas e Marcos Dutra
Brasil, 2011, 99 minutos. Classificação: 12 anos.
A jovem dona de casa Helena resolve realizar o desejo antigo de ter seu primeiro empreendimento: um minimercado. Ela contrata a empregada doméstica Paula para tomar conta das tarefas do lar e de Vanessa, sua filha. Quando seu marido Otávio perde o emprego como gerente em uma grande corporação, as relações pessoais e de trabalho entre os três personagens sofrem uma inversão inesperada, ao mesmo tempo em que ocorrências perturbadoras passam a ameaçar os negócios de Helena.
19/11: A festa da menina morta, de Matheus Nachtergaele
Brasil, 2008, 116 min. Classificação: 18 anos.
Santinho é um jovem alçado à condição de líder espiritual numa remota comunidade ribeirinha do alto Amazonas, a partir de um “milagre” realizado por ele após o suicídio da própria mãe. O filme procura ser o retrato íntimo dos envolvidos nesta seita e da infinita capacidade humana em “criar” fé e buscar algum sentido diante de seu horror à morte.
26/11: Quase dois irmãos, de Lucia Murat
Brasil, 2004, 102 minutos. Classificação: 18 anos.
A relação entre a classe média e a favela carioca, mostrada através de Quase dois irmãos - Miguel e Jorge - nos anos 50, 70 e hoje; marcada pela música popular e entrecortada pela história política recente. Baseado em fatos, com roteiro de Lucia Murat e Paulo Lins (Cidade de Deus), o filme conta a origem do comando Vermelho, que veio a dominar o tráfico de drogas nas favelas do Rio de Janeiro.
5, 12, 19 e 26 de novembro de 2013
Terças-feiras às 20h
Local: Cine Sesc Palladium
Av. Augusto de Lima, 420, Centro
Entrada gratuita. Retirada de senha 1h antes das sessões. Espaço sujeito à lotação.
Informações: (31) 3270-8100
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