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segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Artigos: A mineração na economia brasileira



Atualmente o Brasil ocupa lugar de destaque no setor mineral. Fato este proporcionado pelos seus mais de 8,5 milhões de Km2 compostos de diferentes terrenos e formações geológicas, conferindo-lhe uma grande diversidade de minérios. Com estes recursos gera-se uma produção de 72 substâncias minerais, das quais 23 são metálicas, 45 não-metálicas e 4 energéticas.
Com tantos recursos a serem explorados o país necessita de uma enorme quantidade de unidades explotadoras. Sendo, no total, 3.354 minas, que se dividem em:
As minas em funcionamento no Brasil também podem ser classificadas como de pequeno, médio e grande porte havendo uma tendência das minas de pequeno porte em explotar minerais da classe dos não-metálicos. O gráfico abaixo mostra o número de minas em função das classes minerais e de acordo com dados de 2010.
Na economia mundial o país ocupa posições importantes nas exportações de substâncias minerais estratégicas. Veja no quadro abaixo:
Hoje em dia percebemos uma certa aversão da população de muitas cidades à instalação de um mineração no local. Fato este, aceitável já que grande parte da mídia pode impor à sociedade uma visão degradadora das mineradoras. Entretanto, pensando com mais serenidade sobre o assunto percebe-se que não são causados apenas danos aos locais de instalação da empresa. Vários benefícios são trazidos às populações circundantes do local. Abaixo são listados alguns :
  • Benefícios sociais: Geração de emprego e renda;
  • Geração de impostos e taxas (IR, ICMS, CFEM);
  • Melhoria da infra da infra-estrutura estrutura e sua e sua interiorização; interiorização;
  • Crescimento do consumo devido à maior renda e sua redistribuição;
  • Desenvolvimento de cadeias produtivas e agregação de valor, melhorando a competitividade setorial.
Abordando-se a questão da geração de empregos percebe-se o grande número de cargos criados em todo o Brasil na área da mineração. No gráfico abaixo é mostrada a evolução dos postos de trabalho no Brasil dividindo os trabalhadores entre as áreas de extração e transformação mineral.
E o número de empregados do setor pode aumentar já que, de acordo com dados do IBRAM, serão investidos no período de 2011 a 2015, cerca de 68,5 bilhões de dólares ao longo do território nacional. Estes investimentos estão espalhados por quase todo o país sendo concentrados principalmente em Minas Gerais que e no Pará que receberão respectivamente 36% e 35% do total.
Segue no gráfico abaixo a projeção dos investimentos em mineração no território brasileiro:
Mesmo com tamanho desenvolvimento do setor ,ainda há diversos desafios estratégicos aos profissionais da área. Desafios estes que poderiam tornar ainda mais volumosa e lucrativa a economia do setor. Dentre os principais podemos citar:

  • Conhecimento geológico
  • Infraestrutura
  • Mão de obra especializada
  • Crédito

O Brasil investe muito pouco na área em comparação à outros países importantes do ramo. Países como México e Chile investem cerca de 365 milhões de dólares, enquanto o Brasil, que possui um território bem maior a ser explorado, investe cerca de 234 milhões de dólares.
Para o aumento significativo dos lucros do setor é necessário o investimentos em áreas como: transporte e logística, energia e telecomunicações.
Atualmente, no país, provavelmente também pela falta de investimentos, formam-se cerca de 30 mil engenheiros por ano, enquanto em outros países, como Índia, China e Coréia do Sul, este número chega, respectivamente a 350, 151 e 80 mil engenheiros por ano.
Ainda pode-se citar outros desafios como a mineração em áreas indígenas e na plataforma continental.
Assim, percebe-se na análise dos dados que o setor minerário tem grande importância para o Brasil tanto por colocá-lo em posição de destaque no mercado internacional, quanto por trazer benefícios à economia do próprio país. Entretanto, investimentos na melhoria do setor ainda são escassos e poderiam gerar um lucro bem maior proveniente da área.