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quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Artigos: Capital de Giro

Assaf Neto e Silva (2002) expõem que, para se realizar a análise da situação financeira de uma empresa, cujo objetivo  é verificar o equilíbrio financeiro, é de fundamental importância o estudo do capital de giro ajustado à realidade brasileira. Conforme Houston e Brigham (1999, p.561), “a política de capital de giro se refere às políticas da empresa com respeito a níveis desejados de cada categoria de ativos correntes e como os ativos circulantes serão financiados”.
Para Assaf Neto (2002, p.190), a importância do capital de giro assim se expressa: 
O comportamento do capital de giro é extremamente dinâmico, exigindo modelos eficientes e rápidos de avaliação da situação financeira da empresa. Uma necessidade de investimento em giro mal dimensionada é certamente uma fonte de comprometimento da solvência da empresa, com reflexos sobre sua posição econômica de rentabilidade. 
Na concepção de Schrickel (1999, p.164), capital de giro “[...] é o montante ou conjunto de recursos que não está imobilizado. Estes recursos estão em constante movimentação no dia-a-dia da empresa”.
Hoji (2001, p.109) acrescenta que: 
O estudo do capital de giro é fundamental para a administração financeira, porque a empresa precisa recuperar todos os custos e despesas (inclusive financeira) incorridos durante o ciclo operacional e obter o lucro desejado, por meio da venda do produto ou prestação de serviço. 
O capital de giro é responsável pelo ciclo operacional das empresas, pois sua movimentação reflete no estado patrimonial da empresa. O capital de giro sofre transformação e  cada transformação, tem objetivo de fazer o capital retornar sempre maior que o valor do inicio do ciclo operacional. 
Conforme Olinquevitch e Santi Filho (2004, p.111), “nos livros de administração financeira de origem norte-americana, o conceito de capital de giro está relacionado ao ativo circulante”. Sob a ótica norte-americana, a configuração do capital de giro naqueles textos é expressa da seguinte maneira: Capital de Giro = Ativo Circulante;  e Capital de Giro Líquido = Ativo Circulante – Passivo Circulante.
Conforme Olinquevitch e Santi filho (2004), a visão dos estudiosos brasileiros, a literatura brasileira é mais precisa, pois nela o conceito de capital de giro pode ser trabalhado gerencialmente de forma mais adequada e com sentido mais amplo. 
A literatura contábil brasileira é mais precisa. Nela, o conceito de Capital de Giro assume formas mais apropriadas para serem gerencialmente trabalhadas. O primeiro conceito é o de Capital de Giro em seu sentido mais amplo: 
Capital de Giro = (Patrimônio Líquido + Exigível a Longo Prazo) – (Ativo Permanente + Realizável a Longo Prazo). 
Ativo Circulante          2.103.290      Passivo circulante  2.277.864 
Realizável a L. Prazo 1.794.241       Exigível a L. Prazo  3.800.547 
Ativo Permanente       5.233.422      Patrimônio Líquido  3.052.542 
Total do Ativo             9.130.953      Total do Passivo     9.130.953