FOTOGRAFIAS

AS FOTOS DOS EVENTOS PODERÃO SER APRECIADAS NO FACEBOOCK DA REVISTA.
FACEBOOK: CULTURAE.CIDADANIA.1

UMA REVISTA DE DIVULGAÇÃO CULTURAL E CIENTÍFICA SEM FINS LUCRATIVOS
(TODAS AS INFORMAÇÕES CONTIDAS NAS PUBLICAÇÕES SÃO DE RESPONSABILIDADE DE QUEM NOS ENVIA GENTILMENTE PARA DIVULGAÇÃO).

sexta-feira, 7 de novembro de 2014

Famílias brasileiras estão mais endividadas, afirma FGV/IBRE


Um quesito especial da Sondagem do Consumidor referente a outubro, realizada pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV/IBRE), aponta um aumento expressivo das famílias que estão com pagamentos atrasados há mais de 30 dias: entre outubro de 2013 e outubro de 2014 o percentual passou de 7,2% para 10,3%.
Segundo Viviane Seda, responsável pelo estudo, o cenário é reflexo de uma inflação pressionada, combinada com uma maior preocupação com o emprego e com a renda crescendo menos. “O aumento da proporção de consumidores com dívidas em atraso contribui para uma maior insatisfação com a situação financeira das famílias no momento. Além da preocupação com o mercado de trabalho e a inflação, esse fator influenciou a piora do nível de confiança dos consumidores”, ressalta.
A pesquisa também mostra que o nível de endividamento é relativamente maior para os consumidores com menor poder aquisitivo — 20,4%, para famílias com ganhos de até R$ 2.100. Em 2013, essa taxa era de 14,4% —, e decrescente conforme o aumento da renda. Entre aquelas que ganham mais de R$ 9.600 (a maior faixa), apenas 3,7% declararam estar inadimplentes. “Os resultados estão extremamente relacionados a fatores da situação da economia. O aumento dos preços afeta, principalmente, a classe mais baixa”, explicou Viviane. “A redução nas contratações também pode estar influenciando para que os consumidores se sintam mais endividados, principalmente na baixa renda. Além disso, houve aumento de juros”, acrescentou.
O estudo também captou um aumento de 8,8 pontos percentuais na proporção de pessoas com alguma dívida parcelada. Na comparação com outubro do ano passado, este número subiu de 55,7% para 64,5% do total.
Para mais informações, acesse o site do FGV/IBRE.