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domingo, 16 de novembro de 2014

Roda de conversa discute conjuntura política no país


Na próxima semana, os servidores da Fiocruz vão às urnas para a eleição sindical. A escolha da Diretoria Executiva Nacional, Representações Regionais e Conselho Fiscal da Asfoc-SN no triênio 2015-2017 acontecerá na segunda e terça-feira, dias 17 e 18 de novembro. A eleição acontece menos de um mês após o Brasil viver a disputa presidencial mais apertada desde a redemocratização, nos anos 80. O pleito, que dividiu o país e terminou com uma vitória apertada de Dilma Rouseff, é um pano de fundo mais do que relevante para as discussões dentro da Fiocruz. Com o intuito de debater a atual conjuntura política do Brasil e sua relação com o cotidiano da fundação, o Fórum de Articulação com os Movimentos Sociais da ENSP convocou os representantes das duas chapas que disputam a eleição da Asfoc.

A chapa Atuante, da situação, informou que não pode participar do evento, por conta de compromissos no Instituto Fernandes Figueira. A chapa Asfoc de Luta foi ao debate, que contou ainda com a presença de outros servidores e trabalhadores terceirizados.

Entre os temas discutidos, no que diz respeito à conjuntura política do país, falou-se da necessidade de mais diálogo do governo com os movimentos sociais, que para Tânia Araújo-Jorge, do IOC/Fiocruz, foram negligenciados durante o último governo. A pesquisadora também citou o desafio de crescer mantendo a inclusão: “Uma política social efetiva pressupõe uma política econômica boa”. Geandro Pinheiro, da EPSJV, falou de uma onda de terceirização em vários setores da vida brasileira que estaria demolindo direitos dos trabalhadores. A necessidade de inovação tecnológica no lugar da mera transferência de tecnologia também esteve em pauta.  Mercês Navarro, do Museu da Vida, salientou a importância da oposição nas discussões que se travam na Fiocruz: “Perdemos força como instituição por não fazermos o debate. Por não estarmos mobilizados”.