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segunda-feira, 12 de novembro de 2018

Orquestra Sinfônica Jovem do Rio de Janeiro se apresenta na Sala Cecília Meireles

Orquestra Sinfônica Jovem do Rio de Janeiro se apresenta na Sala Cecília Meireles, dia 14 de novembro

Grupo é formado por músicos de comunidades cariocas como Babilônia, Chapéu Mangueira, Complexo do Alemão e Morro dos Macacos


Na próxima quarta-feira, dia 14 de novembro, a Orquestra Sinfônica Jovem do Rio de Janeiro estará de volta à Sala Cecília Meireles. Sob a regência do maestro Laércio Diniz, a orquestra dividirá o palco com dois importantes solistas: Clóvis Pereira Filho, no violino, eAndré Rodrigues, na viola, – ambos músicos da Orquestra Sinfônica Brasileira. No programa, Rossini, Mozart, Villa-Lobos e Clóvis Pereira. A entrada é gratuita.

Os 55 músicos integrantes da OSJRJ têm entre 13 e 24 anos e fazem parte do projeto Ação Social pela Música do Brasil, dirigido pela musicista e produtora cultural Fiorella Solares. A relação entre os jovens da orquestra e os músicos convidados não é recente: Clóvis Pereira Filho e Andre Rodrigues são professores de vários integrantes e o maestro Laércio Diniz preparou parte do grupo para uma turnê pela Europa, no ano passado. “O encantamento deste concerto está no encontro entre os meninos da orquestra e seus mentores. Eles terão a oportunidade de dividir um dos palcos mais importantes da cidade com os músicos que eles têm como referência, interpretando um repertório tradicional. Será muito simbólico para todos nós”, comenta Fiorella.

Laércio Diniz é regente e diretor artístico da Orquestra Sinfônica Municipal de João Pessoa e diretor artístico do Festival Internacional de Música Clássica de João Pessoa. Assim como o maestro Diniz, o violinista Clóvis Pereira Filho tem em seu currículo anos de experiência musical na Europa. Atualmente é spalla da orquestra Sinfônica Brasileira e da Orquestra Sinfônica Municipal de João Pessoa. O violista André Rodrigues traz para os jovens da OSJRJ a experiência de já ter passado por grandes orquestras do país, como OSESP, Filarmônica de Minas Gerais, Sinfônica de Campinas, Orquestra de Câmara da USP e OSB.

A Orquestra Sinfônica Jovem do Estado do Rio de Janeiro foi criada em 2014, com o objetivo de profissionalizar e dar suporte a jovens músicos de projetos sociais, aperfeiçoando a prática orquestral e conduzindo-os à universidade e profissionalização. O grupo já se apresentou em diversos palcos importantes da cidade, como Theatro Municipal do Rio de Janeiro, Cidade das Artes, Centro Cultural do Banco do Brasil (CCBB), Sala Cecília Meireles entre outros.

O projeto Ação Social pela Música do Brasil foi fundado em 1994 e, nestes mais de vinte anos, vem produzindo efeitos relevantes na vida de milhares de jovens no Rio de Janeiro e em outras cidades do país. A missão da ASMB é a inclusão social e a formação de cidadania de crianças e jovens que vivem em situação de vulnerabilidade social, através do ensino da música clássica.


SOBRE LAÉRCIO DINIZ

Bolsista do DAAD (Serviço Alemão de Intercâmbio Acadêmico), Diniz estudou violino na Escola Superior de Música de Colônia (Alemanha) sob a orientação de Ingeborg Scheerer, Saschko Gawriloff e Susanne Rabenschlag, e música de câmara com o quarteto Amadeus. No Brasil teve como mestres de regência Roberto Tibiriçá e Isaak Karabchewsky.

Maestro e diretor artístico da Orquestra Filarmônica do Brasil (“FIBRA”) e da orquestra de época “Engenho Barroco”, Diniz assumiu a regência da holandesa New Netherlands Orchestra em 2011, com a qual gravou o seu primeiro DVD pelo selo Aureus Records. De 2011 a 2015 realizou, através do projeto “Maestro CAPEMISA”, dezenas de concertos com diversas orquestras sinfônicas brasileiras e estrangeiras. Em 2012 gravou na Lituânia com a Lithuanian National Symphony Orchestra (LNSO) O CD “Saudades do Brasi”, com obras de Villa Lobos, Darius Milhaud, entre outros.

Em 2013 assumiu a regência e a direção artística da Orquestra Sinfônica Municipal de João Pessoa e a direção artística do Festival Internacional de Música Clássica de João Pessoa. Em 2014 gravou com a orquestra Alemã Nordwestdeutche Philharmonie e a pianista Anna Federova o concerto de Rachmaninoff nº 2 pelo selo europeu Piano Classics.

Em agosto de 2015 gravou com a orquestra alemã Das Freie Orchestra Berlin o CD "Suspended op.69", com música do Israelense Nimrod Borenstein, iniciando uma série de gravações com esta orquestra e com o selo alemão Solaire. Atualmente Diniz é um dos maestros brasileiros com mais gravações internacionais.


SOBRE CLOVIS PEREIRA FILHO

Clóvis Pereira Filho nasceu em 1966 na cidade do Recife. Filho do compositor Clóvis Pereira, iniciou seus estudos aos oito anos no Conservatório do Recife com o professor Emílio Sobel. Em 1983, após vencer o concurso de Piracicaba, transferiu-se para o Rio de Janeiro para a classe de violino do professor Paulo Bosísio.

Em 1984, venceu em primeiro lugar um concurso público para ingressar como membro efetivo da OSTMRJ, tornando-se o mais jovem violinista a integrar o corpo artístico da Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal do Rio de Janeiro. Em 1986, foi estudar na Alemanha com o Prof. Helfried Pfister, assistente do Prof. Igor Ozim, em Colônia. Em 1988, ingressou por concurso na classe da Prof. Edith Peinemann e, logo em seguida, na classe da Prof. Ida Bieler (integrante do quarteto Melos, hoje quarteto Heine) na Escola Superior de Música de Frankfurt/Main e Düsseldorf.

Participou de várias máster classes, entre elas com os professores Max Rostal, Yair Klass, Íon Voicu, Ayla Erduran e no Festival de Schleswig Holstein. Foi fundador do “Villa-Lobos Kvartet”, que atuou em diversos países, como Alemanha, Dinamarca, Israel, Itália, e Portugal. Em 1995, terminou seus estudos e obteve seu diploma com louvor na Escola Superior de Música Robert Schumann, em Düsseldorf, e em seguida venceu o concurso para solista da Orquestra da Rádio da Dinamarca sob a regência do Maestro Adam Fischer.

Desde então, teve a possibilidade de trabalhar com os mais renomados maestros do mundo como Maazel, Blomstedt, Pandula, Okku Kamo, Segestram, J. Tate e Kurt Masur, entre outros. Em 2002, retornando ao Brasil, foi mais uma vez aprovado por concurso para a OSTMRJ onde trabalhou até 2003, e logo em seguida, assumiu o cargo de solista na Orquestra Sinfônica Brasileira. Desde 2014 é spalla da Orquestra Sinfônica Municipal da Cidade de João Pessoa, cargo que ocupa junto a Orquestra Sinfônica Brasileira. Em 2017, assumiu junto à Ação Social pela Música do Brasil, o cargo de Professor e a Direção Musical e Regência Titular da Orquestra Sinfônica Jovem do Rio de Janeiro.


SOBRE ANDRE RODRIGUES

Natural de São Paulo, iniciou os estudos de violino aos 12 anos e aos 15 mudou para viola. Em 2003, tornou-se aluno de Alejandro de Leon na Escola Municipal de Música de São Paulo e, em 2005, tomou aulas particulares com Alexandre Razera. De 2006 a 2009 foi integrante da Academia da OSESP sob a orientação dos professores Horacio Schaefer e Peter Pas. Participou de vários festivais como em Juiz de Fora (MG), Águas de Lindoia (SP) e Prados (MG), onde participou de master classes com grandes nomes como Maxim Vengerov, Roberto Dias e Frederic Kirch.

Atuou em várias orquestras no Brasil como OSESP, Filarmônica de Minas Gerais, Sinfônica de Campinas, Orquestra de Câmara da USP e, desde 2011, integra a Orquestra Sinfônica Brasileira, onde atuou com grandes Maestros como Lorin Maazel, Semyon Bychkov, Eiji Oue, Michael Stern, Klaus Peter Flor, John Neschling e Roberto Minkzuk.


PROGRAMA:
G. Rossini - Abertura da Ópera "La Gazza Ladra"
W.A. Mozart - Sinfonia Concertante para Violino, Viola e Orquestra
     I.        Allegro Maestoso
   II.        Andante
  III.        Presto
INTERVALO 
H. Villa-Lobos - Sinfonieta nº 1
C. Pereira - Lamento e Dança Brasileira


SERVIÇO:
Orquestra Sinfônica Jovem do Rio de Janeiro
Laércio Diniz, regência
Clovis Pereira Filho, violino
Andre Rodrigues, viola
Dia 14 de novembro de 2018, às 20h
Local – Sala Cecília Meireles
Endereço – Rua da Lapa, 47, Lapa – Rio de Janeiro, RJ
Entrada Gratuita
Classificação etária livre