11ª CineOP – Mostra de Cinema de Ouro Preto
22 a 27 de junho de 2016
De 22 a 27 de junho, Mostra de Cinema de Ouro Preto exibe 91 filmes em pré-estreias e retrospectivas, presta homenagens ao cineasta Eduardo Coutinho e ao restaurador Chico Moreira, promove oficinas, debates e encontros da preservação e educação, sempre com entrada franca
Em sua 11ª edição, a CineOP – Mostra de Cinema de Ouro Preto - único evento audiovisual brasileiro dedicado à preservação, história e educaçãovai reunir entre os dias 22 e 27 de junho na cidade histórica mais de 200 profissionais do setor audiovisual, pesquisadores, acadêmicos, arquivistas e críticos de cinema para participar do Encontro Nacional de Arquivos e doEncontro da Educação e, ainda, propõe colocar em evidência as discussões contemporâneas sobre a política brasileira através de um olhar conceitual e histórico no audiovisual.
O eixo temático da 11ª CineOP será Cinema, TV e Educação. Na Temática Preservação, o enfoque será “Arquivos de Televisão” e a entrega do Plano Nacional de Preservação, na temática histórica “O Cinema e o processo de abertura política” (período 1976-1988) e na Educação, “O Cinema, a TV, Educação: a escola como unidade comunitária”.
“A CineOP se constitui um espaço único e privilegiado para problematizar possibilidades e limites da pesquisa, acesso, difusão de conteúdos dos mais variados em diálogo com o setor do audiovisual e da educação e, a cada edição, renova seu compromisso colaborativo e de vanguarda a favor do patrimônio audiovisual”, afirma a coordenadora do evento e diretora da Universo Produção, Raquel Hallak.
HOMENAGENS
A 11ª CineOP celebra a memória de dois nomes de destaque na cena audiovisual brasileira: Eduardo Coutinho (1933-2014), um dos diretores mais importantes e referenciais da história do cinema brasileiro; e Francisco Sérgio Moreira (1952-2016), o Chico, considerado pioneiro no trabalho de restauração, por anos tendo trabalhado na Cinemateca do MAM e na Labocine e com carreira também de montador. De Coutinho, serão exibidos na mostra homenagem, o filme emblemático do cinema brasileiro Cabra Marcado para Morrer (1984), Jogo de Cena (2007), Últimas Conversas(2015); de Chico, o público vai poder conferir dois títulos montados por ele: Jango (1984), de Silvio Tendler, e Lost Zweig (2002), de Sylvio Back.
As homenagens serão prestadas na abertura oficial do evento, a ser realizada no dia 23 de junho de 2016 – quinta-feira, às 20h30, no Cine Vila Rica, em Ouro Preto-MG, ocasião que será feita a entrega do Troféu Vila Rica para familiares e amigos dos homenageados. Na sequência, o filme de abertura Cabra Marcado para Morrer, dá o tom da reflexão histórica que o evento se propõe para esta edição.
FILMES
A programação é estruturada em três temáticas de atuação: preservação, história e educação, com a oferta de uma programação abrangente egratuita que inclui homenagens, exibições de 91 filmes (19 longas, 7 médias e 65 curtas, 42 deles realizados em contexto escolar) em pré-estreias e retrospectivas divididos em várias mostras temáticas: Contemporânea, Preservação, Histórica e Educação em 34 sessões de cinema. Os títulos expressão a produção brasileira em diferentes formatos e épocas, representando 12 estados brasileiros (SP, RJ, MG, PR, RS, SC, RN, PB, PE, CE, GO e SE). Destacamos, ainda, as duas pré-estreias nacionais: Filhos de Bach, uma co-produção Brasil-Alemanha, dirigida por Ansgar Ahlers, eCrônicas da Demolição, dirigido por Eduardo Ades.
Entre os títulos selecionados, destacamos as produções históricas com um recorte que enfoca a temática proposta para esta edição em que o evento se volta para o período da chamada Abertura Política que vai de 1976 até a nova Constituição, em 1988, com o propósito de ver nas telas e nos debates como o cinema sentiu, pensou e reagiu ao processo de abertura democrática. O filme emblemático desse período é o Cabra Marcado Para Morrer, de Eduardo Coutinho (1964-1984), os filmes Eles não usam Black Tie, de Leon Hirszman (1981) e A Próxima Vítima, de João Batista de Andrade (1983), fazem uma avaliação mais direta desse período político no País. Já o longaExtremos do Prazer, de Carlos Reichenbach (1983), tentava entender a experiência de uma juventude, filhos da ditadura; o média Superoutro, de Edgard Navarro (1989) é uma perspectiva tardia da contracultura frente a falta de horizonte político num período de pós-ditadura e, por fim, um filme que exemplifica bem o processo dessa Nova República pós-constituinte é Festa, de Ugo Giorgetti (1989).
A programação de filmes da 11ª CineOP traz ainda produções contemporâneas que, em diversas medidas, dialogam diretamente com a noção de Cinema Patrimônio tão única e característica do evento. Em 2016, alguns dos destaques são: Mar de Fogo, de Joel Pizzini; Satan Satie ou Memórias de um Amnésico, de Juruna Mallon e Lucas Parente; Sem Título #2: La Mer Larme, de Carlos Adriano; e Filhos de Bach, de Ansgar Ahlers. Há ainda os filmes que são da Mostra Histórica - Case Cinema e TV (4), os longas que integram o programa Cine-Escola (4), a programação daMostrinha de Cinema (4), da Mostra Praça e a diversidade da produção em curtas-metragens da Mostra Venturas (8 filmes), Mostra Horizontes (4), cujo propósito é apontar caminhos e possibilidade de se trabalhar a imagem como registro, retorno e reflexão.
A edição deste ano conta, ainda, com oficinas, debates, seminário, exposições, lançamento de livros e atrações artísticas em três espaços em Ouro Preto: Cine Vila Rica (plateia de 500 lugares), Centro de Artes e Convenções - sede do evento, que abrigará diversas atividades, além de receber a instalação do Cine-Teatro (plateia 510 lugares) e a Praça Tiradentes, que recebe a instalação do Cine BNDES na Praça (1000 lugares).
TEMÁTICA PRESERVAÇÃO
Na Temática Preservação, a CineOP propõe em 2016 como eixo central osArquivos de Televisão, com todos os desdobramentos conceituais, históricos e políticos da questão. Alguns assuntos propostas serão acesso ao audiovisual, descentralização e a recente proposição de uma “Netflix” de produções brasileiras, para acesso público. A ideia da temática veio de integrantes da ABPA (Associação Brasileira de Produtores Audiovisuais) e da percepção de que, dentro do próprio setor e do evento mineiro, a televisão estava um tanto esquecida em anos anteriores.
O filme-emblema da Mostra Preservação em 2016 é o documentário Jango(1984), de Silvio Tendler, que se utiliza de vasto material de arquivo para acompanhar a trajetória do ex-presidente João Goulart, deposto no golpe civil-militar de 1964. “A formação de uma cultura de preservação de acervos de televisão e correlatos está começando a ultrapassar as barreiras utilitárias e a enfrentar questões espinhosas e importantes, dado o modelo privado dominante no país e seu sucedâneo cibernético”, afirma Hernani Heffner, curador da Temática Preservação. “Do uso comercial do registro audiovisual, está se passando a uma percepção de que a grande memória coletiva recente da nação reside nesses repositórios. Como acervo, bem e patrimônio, a criação televisiva, videográfica e virtual é algo mais do que uma notícia efêmera. Ela conta várias histórias, em vários níveis e dimensões, que cumpre conservar e acessar, como forma de construção cultural da nação”.
TEMÁTICA HISTÓRICA
O atual momento que vivemos no país convida a uma reflexão profunda sobre a trajetória política brasileira desde a ditadura, que vai culminar justamente na crise institucional e política de hoje que parece indicar o fim da “Nova República”, que se iniciou na fase final da ditadura civil-militar até a promulgação da Nova Constituição em 1988.
Tendo isso em vista, a Temática Histórica da 11ª CineOP - Mostra de Cinema de Ouro Preto se volta ao período da chamada Abertura Política que vai de 1976 até a nova Constituição, em 1988 definida como O Cinema e o processo de Abertura Política, coloca em evidência nas telas e filmes, de que forma a produção reviu experiências políticas na vida brasileira.
O curador Francis Vogner dos Reis partiu da proposição de diversas perguntas: de quais maneiras o cinema brasileiro viu, sentiu e reagiu a esse período e às heranças (malditas) da ditadura? Qual Brasil acabava ali e qual surgia? Por que não fomos capazes de construir nacionalmente uma narrativa unificada sobre a ditadura? Éramos (e somos), de fato, uma nação? Qual é o testemunho dos filmes brasileiros e as contradições flagrantes da democratização? “Interessa, a partir dessas indagações, ver as como os filmes desse período entenderam as experiências políticas na vida brasileira na perspectiva do futuro (com esperança ou desencanto), suas reflexões sobre as marcas do regime militar nas classes mais baixas e no perfil da juventude que nasceu e cresceu na ditadura e sobre a quase intocada tradição autoritária que permaneceu no cotidiano e nos quadros políticos nacionais”, destaca ele.
TEMÁTICA EDUCAÇÃO
Na Temática Educação, a 11a CineOP promove o Encontro da Educação: VIII Fórum da Rede Kino e enfoca O Cinema, a TV, Educação: a escola como unidade comunitária em debates, filmes, apresentações de projetos comunitários audiovisuais e diálogos da educação.
Atualmente, a escola como unidade comunitária é atravessada pelos movimentos que a contemporaneidade e suas novas tecnologias vem produzindo em termos de cultura e comunicação. Falar de cinema e televisão trazia, até faz pouco tempo, uma tensão, uma polaridade quase antagônica para alguns setores do audiovisual e da educação. Isso mudou? Como?
“Embora ainda predomine uma pauta clássica histórica em relação aos monopólios de comunicação e à centralidade dos meios, hoje discutimos o conceito de democracia participativa, que se manifesta na maneira como novos agrupamentos – nas escolas, nos bairros, nas ruas – se criam, resistem às injustiças, produzem conhecimento e cultura e as compartilham”, afirma a curadora Adriana Fresquet. “Hoje a internet divide espaço com a mídia impressa, o rádio, a televisão. A crise da influência dos canais abertos se revela pela diminuição gradativa da audiência em seus principais programas, como as novelas e os telejornais. Assistimos a conteúdo televisivo pelo computador, tablets, smartphones e celulares, numa enorme diversidade de possibilidades de comunicação que deslocam o poder”.
O eixo dos trabalhos será a relação entre cinema, TV e sala de aula, através de discussões sobre a presença maciça dos meios de comunicação na vida e no processo de aprendizado de alunos de diversas faixas etárias. A proposta destas discussões, devem contar com a presença de acadêmicos, professores e interessados em geral de todo o Brasil em encontros diários e intensos durante a 11ª CineOP, com o propósito de pensar o papel do educando e do educador nesta nova e moderna maneira de se relacionar com a produção e difusão de informação – num tempo em que não apenas se consome, mas principalmente se produz muito conteúdo com as facilidades tecnológicas. O próprio cinema tem se adaptado a essa realidade, expandindo-se para além das formas tradicionais e se espalhando por outras telas, suportes, plataformas e sistemas.
Uma das mesas aguardadas é sobre a lei 13.006 sancionada em 26 de junho de 2014, que estabelece a exibição obrigatória de filmes brasileiros nas escolas de educação básica, em que a CineOP de 2015 lançou uma reflexão sobre a proposta e perspectivas desta Lei e, que agora, propõe fazer um balanço dos avanços e resultados um ano depois de problematizar as possibilidades e limites da lei.
Além das diversas mesas de debates, o público vai poder conferir os filmes daMostra Educação. São mais de 40 filmes produzidos no Brasil por educadores e estudantes no contexto escolar e espaços não-formais de ensino, num demonstrativo da diversidade e infinidade de linguagens que podem surgir dos núcleos de educação em todo o Brasil. O evento apresenta também 15 projetos comunitários audiovisuais selecionados em três eixos temáticos: Projetos Cineclubistas; TV comunitárias: projetos de educação e audiovisual nos níveis da produção, exibição e difusão; Produção de conteúdos audiovisuais educativos para plataformas digitais
OFICINAS E WORKSHOPS INTERNACIONAIS
A CineOP promoverá, ainda, oficinas e workshops audiovisuais gratuitos, que integram o programa de capacitação que a Universo Produção realiza no âmbito do programa Cinema sem Fronteiras 2016, com o objetivo de contribuir para formação, capacitação, qualificação de profissionais – questão vital para o crescimento da indústria audiovisual no Brasil e, ao mesmo tempo, estímulo à formação de novos talentos, oportunizar o encontro e o intercâmbio de ideias e conhecimento.
Nesta edição são quatro oficinas e três workshops internacionais com a oferta de 250 vagas atendendo a públicos e interesses diversos. Estão abertas as inscrições até o dia 3 de junho pelo site oficial do evento (cineop.com.br)
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CONFIRA A RELAÇÃO COMPLETA DE FILMES DA 11ª CINEOP
LONGAS
MOSTRA CONTEMPORÂNEA
CRÔNICA DA DEMOLIÇÃO, Eduardo Ades - RJ
FILHOS DE BACH, Ansgar Ahlers - RJ
MOSTRA HISTÓRICA
A PROXIMA VÍTIMA, João Batista de Andrade - RJ
ELES NÃO USAM BLACK TIE, Leon Hirszman - RJ
EXTREMOS DO PRAZER, Carlos Reichenbach - SP
FESTA, Ugo Giorgetti - SP
MOSTRA HISTÓRICA - CASE CINEMA E TV
DOCE DE MÃE, Jorge Furtado e Ana Luisa Azevedo - RS
Série O VIGILANTE RODOVIÁRIO | Episódios DIAMANTE GRAN MOGOL, A HISTÓRIA DO LOBO E AVENTURA EM OURO PRETO |SP
MOSTRA PRESERVAÇÃO
JANGO, Silvio Tendler - RJ
LOST ZWEIG, Sylvio Back - RJ
MOSTRA HOMENAGEM
CABRA MARCADO PARA MORRER, Eduardo Coutinho - RJ
JOGO DE CENA, Eduardo Coutinho - RJ
MOSTRA HOMENAGEM / MOSTRA JOVEM
ÚLTIMAS CONVERSAS, Eduardo Coutinho - RJ
MOSTRA EDUCAÇÃO
ACABOU A PAZ, ISTO AQUI VAI VIRAR O CHILE, ESCOLAS OCUPADAS EM SÃO PAULO, Carlos Pronzato - SP
MOSTRA CINE-ESCOLA
ANTES QUE O MUNDO ACABE, Ana Luiza Azevedo - RS
AS AVENTURAS DO AVIÃO VERMELHO, Frederico Pinto e José Maia - RS
O QUE QUEREMOS PARA O MUNDO?, Igor Amin - MG
TUDO QUE APRENDEMOS JUNTOS, Sérgio Machado - SP
MÉDIAS
MOSTRA CONTEMPORÂNEA
BAHIA SCI FI, Petrus Pires - BA
DIAS DE TROVÃO, Alexandre Rafael Garcia - PR
SATAN SATIE OU MEMÓRIAS DE UM AMNÉSICO, Juruna Mallon e Lucas Parente - RJ
SEM TÍTULO #2: LA MER LARME, Carlos Adriano - SP
MOSTRA HISTÓRICA
SUPEROUTRO, Edgar Navarro - BA
MOSTRA HISTÓRICA CASE CINEMA E TV
PATROA X EMPREGADA, Alberto Salvá - SP
RETRATO DE CLASSE, Gregório Bacic - SP
CURTAS
MOSTRA CONTEMPORÂNEA
AS INCRIVÉIS HISTÓRIAS DE UM NAVIO FANTASMA, André Bomfim e Gustavo Rosa de Moura - SP
MAR DE FOGO, Joel Pizzini - RJ
TESTEMUNHA OCULAR DA HISTÓRIA, José Carlos Faria, Matheus Topine e Telma Barros - RJ
MOSTRA HORIZONTES
CINEFILIA, Calac Nogueira - RJ
MEMÓRIA DA PEDRA, Luciana Lemos - BA
RETALHO, Hannah Serrat - MG
SUPER FRENTE, SUPER-8, Moema Pascoini - SE
MOSTRA PRAÇA
A BOLSA, Deborah Perrotta, Jason Tadeu e Marcela Cardoso - SP
LÁPIS SEM COR, Iuri Moreno - GO
O HOMEM QUE VIROU ARMÁRIO, Marcelo Ikeda - CE
PARQUE PESADELO, Aly Muritiba, Francisco Gusso e Pedro Giongo - PR
MOSTRA VENTURAS
A CASA SEM SEPARAÇÃO, Nathália Tereza - PR
ANTONIETA, Flávia Person - SC
BRUTALIDADE, Henrique Zanoni - SP
CUSCUZ PEITINHO, Rodrigo Sena E Julio Castro - RN
DIVA, Luiz Rodrigues Jr - PE
HISTÓRIA DE UMA PENA, Leonardo Mouramateus - CE
PORFÍRIO, Henrique Borela - GO
RAPSÓDIA PARA UM HOMEM NEGRO, Gabriel Martins - MG
MOSTRINHA
A ORELHA DE VAN GOGH, Thiago Franco - MG
MÃE D'ÁGUA, Lamonier Angelo - BA
MEU PEQUENO HERÓI NÃO SABE VOAR, Pedro Jorge - SP
NO TEMPO DAS FORMIGAS, Anahi Borges - SP
MOSTRA EDUCAÇÃO
42 curtas brasileiros realizados em contexto escolar
Mais informações sobre a 11ª CineOP estão disponíveis emwww.cineop.com.br.
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Acompanhe a 11ª CineOP – Mostra de Cinema de Ouro Preto e o programa Cinema Sem Fronteiras 2016
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Facebook: universoproducao / cineop
Instagram: universoproducao
Web: cineop.com.br
Informações pelo telefone: (31) 3282.2366
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Serviço:
11ª CINEOP - MOSTRA DE CINEMA DE OURO PRETO
22 a 27 de junho de 2016
Idealização e realização: UNIVERSO PRODUÇÃO
Patrocínio Máster: BNDES
Patrocínio: CEMIG | GOVERNO DE MINAS GERAIS
Incentivo: LEI FEDERAL DE INCENTIVO A CULTURA
Parceria: UFOP – Universo Federal de Ouro Preto
Apoio: Instituto Universo Cultural, Prefeitura Municipal de Ouro Preto, Café 3 Corações, Coca-Cola|Heineken
Realização: UNIVERSO PRODUÇÃO
GOVERNO FEDERAL|PÁTRIA EDUCADORA
LOCAIS DE REALIZAÇÃO DO EVENTO
Cine Vila Rica (plateia 400 lugares)
Centro de Artes e Convenções |Cine-Teatro (plateia 510 lugares)
Praça Tiradentes – Cine-Praça (plateia 1000 lugares)